Nome cientifico: Pluchea sagittalis Camberra; Puchea suaveolens; Puchea quitoc
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Por muitos esta planta medicinal é chamada arnica. Em outras regiões do Brasil recebe nomes esquisitos como caculucage, madrecravo e tabacarana. Em espanhol é chamado lucera ou hierba del lucero. [P.M.S.; M.S.M.; P.I.S. sucessores do Padre C.J.Steffen S.I. (RGS)
Sinônimos botânicos: Conyza sagittalis Lam., Gnaphalium suaveolens Vell., Pluchea quitoc DC., Pluchea suaveolens (Vell.) Kuntze.
Outros nomes populares: madrecravo, lucera.
Família botânica: Asteraceae
Sinonímias: Conyza sagittalis Lam., Pluchea quitoc D.C., Pluchea suaveolens (Vell.) Kuntze, Gnaphalium suaveolens Vell., entre outros. https://hortomedicinaldohu.ufsc.br/planta.php?id=312
Composição Química:
Composição química: Nas partes aéreas encontram-se:
Compostos fenólicos: ésteres do ácido caféico, ácidos clorogênico e isoclorogênico.
Óleo essencial: canfeno, l-alcanfor, humuleno, a e b-pineno, d-limoneno, 1,8-cineol, p-cimeno, citronelol, acetato de bornilo, cariofileno, a-terpineol, acetato de geraniol, borneol, linalol, a-tuyeno.
Outros: taraxasterol, heterosídeos flavônicos (quercetina, quercitrina, pirocatequina, trimetoxi-flavonas), centaureidina, crisofenol D, taninos, saponinas, leucoantocianidinas, esteróis, e outros.
Na planta inteira foram isolados: cumarinas, pirocatequina, pirocatecol, floroglucinol, pirogalol e flavonóides (quercitrina, quercetina,
pirocatequina).
https://hortomedicinaldohu.ufsc.br/planta.php?id=312
Dados para Cultivo
Propagação: por meio de sementes( comum) ou multiplicação in vitro) [https://pdfs.semanticscholar.org/0e9e/5d3a9b3ba220b583b377f6e0b2998bf59e28.pdf
Época de Plantio: Verão chuvoso
Época Colheita: Folhas período início do florescimento Partes usadas: Partes aéreas, inflorescências. (quando cerca de metade das flores estiverem abertas
Informações Gerais
Contra Indicações:
Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura pesquisada.
Efeitos adversos e/ou tóxicos: Não existe informação a respeito.
Contra-indicações: Não existe informação a respeito. Por precaução, gestantes e lactantes devem evitar seu uso.
Valor Alimenticio:
Na Argentina se vende um licor aperitivo muito conhecido, chamado “lucera”, para fígado e bilis.
[P.M.S.; M.S.M.; P.I.S. sucessores do Padre C.J.Steffen S.I. (RGS)
Uso Medicinal
Uso Principal:
Seu valor medicinal é bem variado. Segundo um livro, emprega-se o cozimento das folhas e raízes nas digestões difíceis, gases intestinais, inapetência, inflamações do útero, reumatismo,artritismo,resfriados, tosses e bronquites. Semelhantemente diz um outro que é digestivo, para diarreia, pressão alta, contém essências aromáticas, é estomacal e para fígado e gases, apendicite, anti-inflamatório, para cólicas do útero, reumatismo, bronquite e tosse, regulador da menstruação.
Uma publicação argentina diz: “La infusión de hojas y tallos es muy utilizada contra dolores de estómago, náuseas, vómitos, para facilitar la acción del intestino, del hígado, como digestivo y contra las indigestiones o empachos en general.” Estas indicações são confirmadas por outro
autor:”Las hojitas y el extremo de las ramas pequeñas se emplean mucho en infusión para combatir trastornos estomacales y sobretodo hepáticos.”
[P.M.S.; M.S.M.; P.I.S. sucessores do Padre C.J.Steffen S.I.] (RGS)
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Pluchea_sagittalis.htm
Uso Normal:
Propriedades medicinais: digestivo, expectorante, laxante, anti-inflamatória.
Indicações: brônquios, catarro, distúrbio estomacal, doença da matriz, gota, indigestão, disenteria, tosse. Parte utilizada: folhas. http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Pluchea_sagittalis.htm
Características:
É planta do continente sul-americano. Na literatura européia nada se encontra sobre ele. É uma erva que gosta de crescer em terrenos úmidos. As folhas são bem ligadas aos caules e correm ao longo deles. São mais peludas e pegajosas e quando esmagadas soltam um perfume muito bom. As flores formam conjunto de cabecinhas, brancas no início e depois castanhas.
[P.M.S.; M.S.M.; P.I.S. sucessores do Padre C.J.Steffen S.I. (RGS)
Origem ou Habitat: América do Sul, especialmente no Sul do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Cresce em solos baixos e úmidos, ao redor de rios.
Características botânicas: Herbácea medindo de 1-2 m de altura, caule ereto, apresentando quatro aletas ou asas (quadrialados). Folhas lanceoladas, ligeiramente dentadas, alternas e decorrentes ( Diz-se da folha cujo pedúnculo está pegado ao longo da haste em quase todo o seu comprimento). Capítulos florais hemisféricos (como cilindros achatados) de 1 cm de diâmetro, cor variando do lilás ao branco-rosado, suaves ao tato, se agrupam em inflorescências corimbosas e aparecem durante o verão.
https://hortomedicinaldohu.ufsc.br/planta.php?id=312
Nome Científico: Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera
Nomes populares: Quitoco, erva de lucero, erva luzeira, tabacarana, madre-cravo, yerba del lucero, cuatrocantos, árnica, etc.
Uso popular: Segundo a Irmã Eva Michalak (1997), o quitoco é indicado para bronquite, tosse, flatulência, reumatismo, afecções do fígado, inflamação do útero, resfriado e dores no corpo e como digestivo.
Na Argentina e países vizinhos é recomendado a infusão das folhas e capítulos florais como sedativo, colagogo, colerético, anti-espasmódico, anti-flatulência, febrífugo e contra a gonorreia. Os ramos e as folhas em decoção é empregada para tratar a tosse e febre, e uso externo para lavar e desinfetar erupções e feridas.
Ações farmacológicas: Foram evidenciadas, em testes com animais, as seguintes atividades farmacológicas: colagogo, colerética, antioxidante, anti-inflamatória e antiviral.
Posologia e modo de uso: Infusão: 2 colheres (chá) de parte aérea triturada para 1 xícara (150 ml) de água fervente. Tomar 1 xícara ao dia pela manhã.
Pode-se agregar ao chimarrão.
Observações: A denominação “yerba del lucero” não tem uma explicação bem definida e aparentemente é devido ao seu uso secular tomado pela manhã, na hora da estrela da manhã (hora del lucero).
A outra denominação “quatro-cantos”, refere-se as quatro asas que apresenta o talo.
Referências:
ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/decorrentes [consultado em 20-03-2015].
MICHALAK, E., Irmã. Apontamentos fitoterápicos da Irmã Eva Michalak. Florianópolis: Epagri, 1994.
http://www.tropicos.org/Name/2717659?tab=synonyms – Acesso em 20 Março 2015.
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