Pepino

Nome cientifico: Cucumis sativus L.

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): tipo iodai: aodai melhorado, centurion, comet improved, dasher II, frontera, general lee, ginga; tipo caipira: ag-221, blitz, branco colonião, caipira verde, colonião; tiopo japonês: flexa, hokioku-2, nashin, hokushin, megami, nankyoku, nikkey, rensei, seriki-5, summer green, summer top, supe hokyoku, tsubasa, tsukuba.

Composição Química:

Em 100 g de pepino há: vitamina A: 185 UI; vitamina B1: 30 mcg, vitamina B2: 40 mcg, vitamina B5: 0,18 mg; vitamina C: 14 mg; potássio: 140 mg/100 g; fosforo:21 mg, silício: 8 mg, ferro: 0,33 mg.


Dados para Cultivo

Propagação: semente (1,2 a 1,8 kg/ha

Espaçamento: cultura estaqueada: 1x0,4 a 0,6 m (1 planta/cova)

Época de Plantio: no campo: entre 22 e 30 graus (inclusive à noite). Menor que 15 graus não se desenvolve.

Época Colheita: legume: diária, 60 a 80 dias após plantio.


Informações Gerais

Contra Indicações:

Não é recomendável suco de pepino cozido ou em conserva. É melhor ser consumido cru, fresco, descascado, para não se tornar indigesto. [Boletim IAC]

Valor Alimenticio:

Fonte de Vit. A, B1, B2, Niacina, Vit C, potássio, sódio, cálcio, ferro, fósforo. silício, magnésio, cloro.


Uso Medicinal

Uso Principal:

Melhor dos diuréticos naturais.

Uso Normal:

Usos e Propriedades
Tem boas quantidades de vitaminas A,B,C e K e minerais de flúor, potássio, fósforo, cálcio, sódio, silício, enxofre, cloro, magnésio e ferro. É um alimento calmante, refrescante, mineralizante e estimulante.

Tem grandes “virtudes” terapêuticas: é conhecido como um dos melhores diuréticos naturais, por isso é recomendado para os que sofrem de gota, artrites, reumatismo, problemas renais e do coração.
É um ótimo tônico para o fígado, vesícula e rins. Pelo seu alto teor de enxofre, é essencial para a pele, cabelos e unhas.
Rosa Lucia Dutra Ramos, Bióloga, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO, RS), junho 2010
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Fonte: www.curapelasplantas.com.br
Acne vulgar (cravos e espinhas)
Afonia, rouquidão (diminui efeitos)
Coração: afecções do (angina, espasmos, etc)
Dentes (dentição) e gengivas: afecções dos (ajuda nos sintomas) 
Diátese úrica; ácido úrico ; diurese; urotropina (ajuda nos sintomas)
Diurético (ação mais forte depende da dose mais alta)

Estimulante geral – energia (atua no organismo todo)

Face e mãos : creme para (atua como)  na gota, excesso de ácido úrico (hiperuricemia), reumatismo gotoso
Hipertensão arterial (ajuda nos sintomas)
Tônico hepático; fígado (ajuda nos sintomas)
Trato digestivo: alcalinizante do (ajuda nos sintomas)
Unhas fracas-considerações gerais

Características:

Clima É uma planta muito sensível ao frio e não se desenvolve bem abaixo dos 15ºC nem tolera geadas. Prefere as temperaturas mais quentes, na faixa dos 22 aos 25ºC. Mas, em temperaturas altas e dias longos, o número de flores femininas diminui, reduzindo portanto o número de frutos.
Solo
Adapta-se bem em solos areno-argilosos, leves, de acidez média a fraca, ricos em matéria orgânica e bem drenados.
Caracteristicas
É uma hortaliça anual de caule flexível com gavinhas. Pode crescer rastejando pelo chão ou como trepadeira, se encontra suporte. Suas flores são amarelas e divididas, na mesma planta, em um grupo de masculinas e femininas. As abelhas são muito importantes para a polinização e produção.
Os frutos são ovalados e compridos e tem a casca lisa ou enrugada, conforme a variedade. Quando estão maduros, ficam amarelados.
Origem: Espécie nativa da Índia, atualmente cultiva-se em todos os países. Era apreciado pelos israelitas durante o seu cativeiro no antigo Egito e foi citado no texto bíblico referente á travessia do deserto comandado por Moisés. Os antigos hebreus gostavam de comer seus frutos em conservas, chamando de “pikkes” várias plantas desta família. Acredita-se que venha daí o nome de picles que hoje usamos como sendo de origem inglesa. No Brasil o pepino é cultivado desde o século 16. Rosa Lucia Dutra Ramos, Bióloga, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO, RS), junho 2010

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