Nome cientifico: Atropa belladona L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): www.terracha.com.br/plantas-medicinais/beladona/Atropa belladona L. Família das Solanáceas NOMES VULGARES: Beladama, erva-midriática, erva-moura-furiosa, erva-envenenada.
Composição Química:
Os frutos enceram os alcalóides atropina, hiosciamina e escapolamina [Moreira Yarza Acharam]
As partes ativas contêm 1% de alcaloides derivados do tropano (hiosciamina, atropina), ácido atrópico, beladonina e escopolamina.
Dados para Cultivo
Propagação: divisão de touceiras; sementes [e mudas]
Época de Plantio: verão chuvoso.
Época Colheita: Folhas, por vezes misturadas com sumidades floridas. Ideal portanto colher folhas no período de florescimento
Informações Gerais
Contra Indicações:
A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no hemisfério ocidental. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal a um adulto, embora isto possa variar de um espécie para outra. A raiz da planta geralmente é a parte mais tóxica.
Todas as partes da planta contém alcalóides. As bagas possuem perigo maior devido serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a cinco bagas pode ser mortal.
Devido ao fato de seus frutos, quando ingeridos puros ou na forma de chás, provocarem efeitos psicoativos (alucinações), essa planta é utilizada como droga por algumas pessoas.
Ela também é matéria prima na formação de um medicamento homeopático que leva seu nome. É igualmente substância activa em medicamentos regulamentados pelo Infarmed, que servem de antiespasmódicos nos espasmos da laringe, nas cordas vocais e nas traqueítes. [www.wikipedia.com.br]
Os sintomas de envenenamento de beladona são os mesmos que os da atropina, e incluem pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina.
[Moreira Yarza Acharam]
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Taquicardia, arritmias, adenoma prostático, glaucoma, edema agudo do pulmão. Estenoses gastrintestinais. Não usar com antidepressivos tricíclicos e com quinidina.
EFEITOS SECUNDÁRIOS E TOXICIDADE
Secura na boca, midríase acentuada. Em doses elevadas, não terapêuticas, origina perturbações de consciência com delírio, assim como tremor e rigidez muscular.
PRECAUÇÕES
As bagas podem originar acidentes mortais, sobretudo em crianças. A intoxicação grave caracteriza-se por um quadro clínico de tipo anticolinérgico (secura de boca, taquicardia, midríase acentuada, espasmos, agitação, coma e morte).http://www.terracha.com.br/plantas-medicinais/beladona/
Observações:
>>>fazer preferencialmente preparo laboratorial em farmácias especializadas [formulações galênicas, extratos, etc].
Uso Medicinal
Uso Principal:
dos frutos extrai-se a atropina usado na oftalmologia (para dilatar pupilas preparando para exames), e a hiosciamina e a escopolamina no tratamento das doenças nervosas, tendo uma vasta aplicação no campo das neuroses [Caminhoá].
[Moreira Yarza Acharam]
Tem ação parassimpaticolítica (midriática [dilata pupila], broncodilatadora, vasoconstritora, diminui as secreções, diminui a sudorese, antiespasmódica digestiva). Externamente tem efeito analgésico.
USOS MÉDICOS
Espasmos e cólicas gastrintestinais e biliares; broncospasmo; excessos de secreções: nasais, salivares, gástricas (hipercloridria) e de suor. Usada na observação oftalmológica, principalmente os alcaloides. Perturbações neurológicas com espasmos e rigidez muscular
PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
Como antiespasmódico em cólicas e contraturas musculares; na insuficiência cardíaca ligeira pela sua ação dromotrópica e cronotrópica positiva.
USOS APROVADOS
Espasmos e cólicas gastrintestinais e biliares.
www.terracha.com.br/plantas-medicinais/beladona/
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Colhe-se as folhas ou a raiz. São secadas à temperatura de 30ºC.
As preparações galênicas obtidas pela indústria farmacêutica (extrato, tintura), tal como os alcaloides isolados, relaxam os músculos lisos (espasmolíticos), reduzem as dores das cólicas urinárias e da vesícula biliar, aliviam as crises de asma (antiasmático). São igualmente usados para reduzir os suores noturnos dos tuberculosos.
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/05/31/beladona/
Uso Normal:
É empregada na epilepsia, na afonia, no tétano, na tosse, na asma, na coqueluche, na disenteria, na nevralgia, nas contusões, na hidrofobia, no delirium tremens [casos avançados de alcoolismo], na cólica hepática, no reumatismo, nas gripes, no resfriado, na hérnia estrangulada, no estreitamento da uretra, na escarlatina, na metrite, na flegmasia, na pneumonia, no panarício, na hematose, nas palpitações do coração, etc [Moreira Yarza Acharam]
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FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA
Devido à reduzida margem terapêutica, desaconselha-se a prescrição direta das folhas sem controle efetivo do seu conteúdo em alcaloides (uso de apenas formulações farmacêuticas- Teles).
– Pó de beladona titulado: dose usual, 50 a 100mg de cada vez; 100 a 200mg por dia.
Doses máximas: 100mg por vez, 300mg por dia. [doses altas podem matar -Dr Andrew)
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Dr Andews C, indica mais usos dessa planta >>
anti-espasmótica da musculatura lisa; narcótica; sedativa; reduz atividades corporais involuntárias [principalmente durante a noite ]; acelera batimentos cardíacos; diminui produção de ácidos; ajuda na Doença de Parkinson; anestésico
Características:
Linnaeus [Lineu] em 1700, denominou esta planta de Atropa belladonna, pois sabia que as mulheres utilizavam extractos de Atropa nos olhos para dilatar as pupilas de modo a ficarem mais belas, denominou-a de belladonna (mulher bela). A esse nome, juntou o de Atropa, baseando-se em Atropos que era, segundo a mitologia grega, a divindade responsável pela morte das pessoas, sendo uma das três parcas que controlavam o destino (uma seria responsável pelo nascimento, a outra pelo prolongamento da vida, e Atropos, seria o responsável pelo corte do fio da vida).{www.wikepedia.com.br]
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Planta vivaz herbácea da Europa Central e Meridional, Norte de África e Ásia Ocidental, espontânea nos solos calcários sombrios, nas matas e regiões montanhosas. Muito cultivada.
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Planta com caule ramificado, formando um vasto tufo suportado por uma gigantesca raiz cónica. O caule tem folhas alternas, ovais e moles. Na axila das folhas aparecem flores campanuladas, pedunculadas, castanho-avermelhadas, que depois se transformam em bagas negras.
A beladona cresce na Europa à beira das florestas, nos escombros e lugares abandonados. Toda a planta é extremamente venenosa e são conhecidos casos de envenenamentos mortais em crianças que confundem as bagas da beladona com as do mirtilo.
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