Psoríase (ajuda controlar as crises) (ajuda nos sintomas)

Plantas Relacionadas na Literatura : Agrião-aquático SF, Alfazema europeia, Bardana; orelha de gigante, Borrage [borrago] SF, Catinga-de-mulata +, Erva-lagarto; Guaçatonga; Congonha-de-bugre +, Fedegoso-verdadeiro – Mangerioba ++, Ipê roxo+, Murici ++, Neen +++ sf, .
Sintomas e Causas : Literatura: apresenta manchas na pele, na forma de lesões escamosas, secas, brilhantes, em placas, em gotas ou numulares. Escamas facilmente destacáveis, com pontos hemorrágicos a remoção (sinal de Auspitz). A patologia possivelmente esta ligada à fatores emocionais !!!!!. Preferencialmente localiza-se nas fases extensoras dos membros, na região sacral (acima das nádegas), couro cabeludo, palmas das mãos e plantas dos pés. Segundo Dr. Degmar, psoríase é uma palavra derivada do grego (psora), utilizada para designar uma doença inflamatória, comum (atinge 0,1 a 3% da população mundial, homens e mulheres, mais na raça branca), crônica, recorrente e de etiologia desconhecida. Pode se manifestar em qualquer idade, ocorrendo mais dos 20 aos 30 anos; mais de 30% dos pacientes tem outros pacientes da mesma patologia na mesma família, denotando sensibilidade genética, o que fica bem claro nos pacientes mais graves. Apresenta como sintomas e sinais: a lesão típica se apresenta como pápula ou placa eritematosa, elevada, bem delimitada, recoberta por escamas prateadas, secas, e facilmente destacáveis. O sinal de Auspitz pode aparecer com a remoção destas escamas. Com o aumento do tamanho das pápulas e das placas, as mesmas podem adquirir formas diversas à medida que as áreas centrais involuem deixando placas circinadas, arqueadas ou serpiginosas. Nos casos graves, grande parte da superfície corporal, pode ser atingida, restando apenas, pequenas ilhas de pele não comprometida. A Psoríase pode se manifestar de diversas formas: vulgar (mais comum), gutata, esfolativa, pustulosa , flexural, ungueal e artrítica. Tem como etiologia e fatores desencadeantes: fatores genéticos, imunológicos, ambientais, sendo que provavelmente mecanismos similares podem desenvolver tanto a lesão da pele como a da artrite psoriásica. Determinados fatores podem desencadear ou agravar a manifestação clínica desta patologia. A natureza dos estímulos e sua importância na reação psoriásica é bastante discutida entre os pacientes e pesquisadores. As alterações climáticas podem alterar o curso desta doença, havendo significativa piora nos períodos frios e secos, e melhora no calor. Algumas drogas como o lítio, beta-bloqueadores, e interferon, agravam o quadro dermatológico. Ansiedade, depressão e problemas pessoais são citados por alguns autores, como capazes de preciptar ou exacerbar a psoríase. Farber et al., sugerem o papel de neuropeptídeos na etiopatogenia da psoríase e postulam que substância P pode ser um modulador da resposta imune. As infecções, principalmente por estreptococos do trato respiratório superior, podem desencadear ou agravar as lesões. Infecção por bactéria de crescimento lento também tem sido sugerida como agente etiológico da psoríase. A irritação da pele por agente mecânico, físico, ou químico, pode levar à formação de lesões no local atingido. Fatores endócrinos parecem interferir na evolução desta patologia. Ocorre maior incidência na menarca e na menopausa, podendo desaparecer durante a gravidez e piorar com o uso de estradiol, progesterona e corticosteroides. Alguns nutrientes parecem ter papel importante na doença podendo interferir no seu curso, tais como zinco e cromo. Como orientação geral: evitar ao máximo o uso oral ou parenteral de glicocorticoides (corticóides). Tomar sol pelo menos durante 20 minutos/dia (nas horas nenos quentes) (mas sem excesso). Fazer uso de técnicas de redução de estresse (a que for mais fácil de aprender e praticar: esporte, trabalho manual, meditação, relaxamento, música, pequena agricultura, horta, manuseio de plantas ornamentais, criação de pequenos animais, etc.).
Tratamentos Propostos : Sergundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), tomar Erva-lagarto (Guaçatonga) [Casearia silvestrys], ver dados da planta; e associar com Depur (composto Dirceu). Aplicar Unguento Eurípedes nas manchas, dose: uma colher de sopa, quando em solução aquosa. Em todas as idades, usar 3 vezes ao dia. Também segundo Dirceu tomar a fórmula Psoríase contendo as plantas: carne vaca; erva lagarto (guaçatonga); espinheira santa; miliramas; murici; tanchagem [planta . Aplicar 3 vezes ao dia, camadas finas de Ungüento Eurípedes (composto original de Dirceu Abdalla), em toda região afetada, esperar secar e vestir normalmente a roupa. No caso de preparados na forma aquosa usar: uma colher de sobremesa 3 vezes ao dia. No caso de usar na forma de cápsulas contendo pó seco e moído da mistura de plantas indicadas ou de uma planta, tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, 15 minutos antes das refeições, “em estado de fome “, [prática que pode ser usada nas formulações aquosas] ou quando se fizer necessário. Dirceu também recomenda o uso interno do composto PSORÍASE, com as plantas: carne-de-vaca, casca; erva-lagarto, folha, raiz; espinheira-santa, folha; milirramas (falsa), folíolos; muricí, casca; tanchagem, planta toda. Segundo Dr. Degmar: Usar as plantas (isoladamente): Guaçatonga (erva-lagarto) (Casearya silvestris), planta toda, decocto; Melão-de-são-caetano (Momordica charantia); folhas, frutos, inibidor da guanilato-ciclase, diminuição do GPM-cíclico, e consequentemente diminuição da hiperproliferação celular- dose de 50-100 ml do suco fresco/dia; Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), folhas, cps do pó; Milirramas (Achillea millefolium), planta toda, principalmente sumidades floridas, infuso; Salsaparrilha (Smilax aspera), raiz, decocto; Ipê-roxo (Tabebuia avellanedae), entrecasca, decocto; Velame (Croton campestris), raiz, decocto, pó, maceração; Babosa (Aloe spp), folhas, infuso, uso ext.; Suma-roxa (Anchietea salutaris), raiz, decocto/tintura; Guandu (Cajanus cajan), folhas, infuso; Inhame (Dioscorea spp), tubérculos, decocto; Japecanga (Smilax japecanga), raiz, decocto; Língua-de-vaca), Chaptalia nutans), folhas, infuso; Urtiga (Urtica spp), folhas, infuso; Tanaceto (Chrysanthemum partenium), flor, folhas, infuso; Amor-perfeito (Viola tricolor), flor, folha, infuso; Capuchinha (Tropaeolum majus), folhas, flores, infuso, in natura; Dulcamara (Solanum dulcamara), folhas, infuso; Neem indiano (Nim) (Azadirachta indica), uso tópico do óleo das sementes ou creme. Usar em conjunto, plantas de apôio hepático: Alcachofra (Cynara scolymus), folhas, infuso; Carqueja (Baccharis trimera), folhas em chá ou pó em cápsulas; Cardo-mariano (Sylibum marianum), ou só a silimarina, 100 mg 3 vezes ao dia.
Dieta e Cuidados Recomendados : Segundo Dirceu: Dieta recomendada durante o tratamento: cortar margarinas, manteigas, carne vermelha, frituras gerais, refrigerantes (mesmo diet e tipo cola), todo tipo de gordura mesmo chocolates, usar leite desnatado com aveia fina (Oat brean), 2 vezes ao dia. Também indicado por Dirceu(dirceu@paz.org.br), fazer regime leve, cortando-se gorduras, frituras, carne vermelha. Cortar todos os excitantes, café, chá-preto, chocolate, refrigerantes (inclusive diet pela cafeina que contém). Evitar o sol em excesso durante o tratamento; ter acompanhamento psíquico-espiritual-emocional que pode ser de qualquer forma e origem desde que bem conduzido (por causa dos aspectos emocionais que a doença apresenta e com os quais se relaciona [doença considerada psico somática]. Segundo Dr. Degmar: dieta rigorosa durante o tratamento, evitando carnes vermelhas, de porco (aumento de poliaminas, aumento de leucotrienos), frutos do mar, álcool, chocolate, refrigerantes tipo cola, manga, molhos fortes, embutidos (salsichas, linguiças, presunto, salame, etc.), pimentas, carnes com hormônio (frango de granja, etc.), derivados do leite. Ao contrário, deve-se aumentar a ingestão de inhame, cenoura, brócolis, beterraba, mel, azeite de oliva, muita fibra, peixes de água gelada e profunda ricos em ômega 3.