Nome cientifico: Cecropia pachystacha; Cecropia peltata; Cecropia obtsusai
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Umbaúba, imbaúba, imbaíba, ambaí, ambaú, ambatinga, árvore-da-preguiça, pau-de-lixa, torém, ambaíba, ambahu, ambaígba, ambaitinga, ambati, embaúva, caixeta-do-campo, figueira-de-sururinan, ibaíba, ibaiba, ibaítuga, imbaução, pau-de-preguiça, umbaúba, umbaubeira, umbaúba-do-brejo, banana-de-macaco.
fonte UFLA-FAEPE- Pinto-Santiago-Lameira
Composição Química:
Tanino e flavonoide, glicosídeos, alcaloides, beta-sistosterol, alfa-amirina (triterpenóides), isovitexina, leucoantocinidinas.
www.plantamed.com.br: Constituintes químicos: celotropina (alcaloide), ambaibina (glicosídeo), ambiana, ácidos gálico e salicílico, salicilato de metila.
fonte UFLA-FAEPE- Pinto-Santiago-Lameira
Dados para Cultivo
Propagação: planta expontânea, sementes
Espaçamento: planta expontânea
Época de Plantio: planta expontânea
Época Colheita: folhas secas (ano todo, caidas das árvores), raiz, ano todo, frutos maduros e secos (frutificação)
Informações Gerais
Observações:
Dose normal : 3 a 5 xícaras diárias; tomar o chá preparado no mesmo dia, evitando-se guarda-lo de um dia para outro; as dosagens para crianças devem ser a metade da dos adultos.
fonte UFLA-FAEPE- Pinto-Santiago-Lameira
Preparo e Conservação
Extrato Peso/Volume: 10
Uso Medicinal
Uso Principal:
Uso interno, folhas secas e moídas, decoto de 1 colher de sopa em 1 litro de água 5 minutos, dose: 3 xícaras de chá ao dia: abaixa a pressão arterial e é diurético; aumenta os níveis de serotonina atuando na depressão.
www.brasilian-plants.com.br: atua na bronquite (casca do cule); na erisipela (casca do caule); na diarreia (casca do cule).
atua abaixando taxas de colesterol.
www.oficinadeervas.com.br:
Uso Normal:
Folhas (secas caídas das árvores), uso interno, decoção, dose normal: afecções das vias respiratórias, diurética, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, asma, bronquite, tosses, coqueluche, debilidade cardio muscular, oligúria, anúria, mal de Parkinson, diabetes, hidropisia; também pode-se fazer suco de folhas frescas: diluir 1 colher de sopa desse suco em 1 xícara com água; beber 1 gole de hora em hora, espaçando-se mais aos primeiros sinais de melhora. Raízes, suco, nas mesmas indicações do decoto das folhas. Látex, uso externo, tópico: feridas crônicas, úlceras gangrenosas, verrugas. Seus frutos são indicados para labirintite. Usa-se como: diurética, vulnerária, cardiotônica, adstringente, expectorante, antidiabética, béquica, hipotensora. Folhas em decoto, fervendo-se por 10 minutos, 2 folhas secas (20 g), em 1/2 litro de água sem cloro, depois de pronto deve ser mantido em geladeira e tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia, para hipertensão.
www.plantamed.com.br: Modo de usar:
– as flores, os brotos e a casca do caule: bronquite, tosses, erisipela, diabete, diarréia;
– o sumo das raízes e das folhas: cardiotônico e diurético;
– o suco extraído dos galhos novos e tenros misturados com água ou leite ou cozida com cevada e adoçado:
– afecções do peito: 3 copos por dia;
– diarreias, na disuria, na gonorreia, leucorreia, hemorragias menstruais: uma colher de sopa, 4 a 6 vezes por dia;
– o suco das folhas:
– uma colher de sopa de meia em meia hora: tosses rebeldes;
– feridas produzidas pelos insetos venenosos;
– xarope: decocção dos frutos novo ( banana de preguiça) com água e açúcar: bronquites crônicas, asma, coqueluche;
– a massa branca do caule (nas proximidades do rebento terminal): curativos dos cancros e feridas graves;
– decoção das cascas: banhar ulceras sifilíticas;
– decoção das folhas frescas: banhos em feridas gangrenosas e certas afecções da pele;
– carvão da madeira da árvore: dentifrício e curativo para as feridas;
– galhos frescos, socados e fervidos com banha: pomada anti-hemorroidal.
– cinzas do caule: branquear a roupa, fabricar sabão, purificar o caldo de cana (na fabricação do açúcar). São ricas em potassa.
fonte UFLA-FAEPE- Pinto-Santiago-Lameira
Características:
www.brasilian-plants.com.br: Embaúba é uma das plantas originárias da zona tropical do continente americano.
Em seus galhos e no caule aparecem os nós semelhantes como os do bambu. Os galhos, compridos, crescem paralelamente ao solo, porém levemente inclinados para cima. Suas folhas, grandes, encontram-se aglomeradas nas extremidades dos galhos.
Esta planta se distribui desde México até Argentina, mas aparece em maior quantidade na região do Equador, ou seja, na região Amazônica.
Diversos cachos de flores miúdas embelezam cada galho. A flor possui duas a quatro cálices; não possui pétalas. Flor macho e flor fêmea se abrem em diferentes pés, ou seja, a planta é dioica. Existem em diferentes pés, ou seja, a planta é dioica. Existem um a quatro estames e o único pistilo aparece na parte superior a dos estames. O fruto é núcula com endosperma na semente. Há haste comprida na folha palmatífida, que normalmente se divide em nove partes. A haste se localiza próxima à extremidade da folha.
Existem cerca de 100 espécies, entre elas, 61 em Colômbia. No Brasil, existe 37, Peru 29 e em Equador 38 espécies. Encontramos também nas Índias ocidentais, onde é conhecida por Yaluma. No Japão a planta é também chamada “Yaluma”.
Do ponto de vista da Botânica, Embaúba fazia a parte da família “Moraceae”, mas foi temporariamente transferida para família “Urticaceae”. Porém, o fato de ela se apresentar características de natureza tanto “Moraceae”como “Urticaceae”, foi introduzida uma família independente- a “Cecropiaceae”. Pertencem a esta de seis gêneros e 200 espécies. Dois desses gêneros são encontrados na África, e um na região tropical da Ásia. Entre as espécies do gênero “Pourouma”, na região Amazônica, existe aquela com fruto conhecido por “mapati”.
Foto:
Foto 2:
Fernando da Costa F. Gomes