Nome cientifico: Justicia pectoralis var. stenophylla.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Chachambá, anador, trevo-do-pará, trevo-cumaru.
Composição Química:
Cumarina (provavelmente na forma glicosídica) e umbeliferona, diidroxicumarina, ácido orto-hidoxitranscinâmico acetilado, beta-sitosterol, C-glicosilflavonas-O-metoxiladas eswertisina, eswertiajaponina, betaína, lignana justicidina B (que se mostrou antileucêmica em ensaios com células P-388 de camundongos)
Dados para Cultivo
Propagação: planta nativa, em canteiros: divisão de touceiras
Espaçamento: 40 x 40 ( perfilhamento da touceira) em canteiros
Época de Plantio: planta nativa, ano todo em canteiros/estufa irrigada
Época Colheita: parte aérea: ano todo em canteiros (melhor início florescimento)
Informações Gerais
Contra Indicações:
Deve-se tomar cuidado com o armazenamento da planta seca, pois podem ser atacadas por fungos que transforma a cumarina em dicumarol, que é um poderoso hemorrágico e é usado em veneno contra ratos.
www.plantamed.com.br: é alucinógeno em doses elevadas.
Valor Alimenticio:
nihil
Uso Medicinal
Uso Principal:
Especialmente anti-inflamatória e broncodilatadora pela cumarina e umbeliferona, tanto é que um dos nomes pelos quais é conhecida é Anador (não confundir com alopático que contém dipirona), mas pela ação anti-inflamatória e analgésica justicidina B (que se mostrou antileucêmica em ensaios com células P-388 de camundongos); dão um alívio à dor. Usar a parte aérea da planta, mas sua parte aérea quando a planta inicia o florescimento é mais útil.
Uso Normal:
Foram comprovadas ações: antipiréticas, analgésica, espasmolítica, e especialmente anti-inflamatória e broncodilatadora. Apesar de ainda não haver comprovação científica, as populações da Amazônia a utilizam há muitos anos para: reumatismo, cefaléia, febre, cólicas abdominais, inflamação dos pulmões, expectorante, sudorífera e afrodisíaca. A inalação da fumaça de suas folhas é usada como alucinógeno para rituais indígenas.
Uso Normal:
Como xarope para vias respiratórias, tosse, crises de asma, (ver uso principal): Fazer um cozimento com um punhado das folhas secas de Chambá em 100 ml de água. Assim que sentir o cheiro de cumarina, para-se a fervura e junta-se um punhado de poeto ou hortelã japonesa, cobre-se para corar e deixa-se esfriar. Em separado prepara-se um xarope aquecendo-se 30 folhas frescas de maçarico e 350 gr de açúcar, arrumados em camadas, sem colocar água, com cuidado para evitar queimar. Junta-se o xarope com o cozimento do Chambá, coa-se para um frasco previamente esterilizado. Usa-se o xarope até um mês após feito quando mantido em geladeira. Dose: toma-se 1 a 2 colheres de sopa, 3 vezes ao dia. Crianças usar a metade da dose.
Características:
Pequena erva sempre verde, perene, sub-ereta, com até 40 cm de altura, Folhas simples, membranáceas, estreitas e longas, medindo 3-10 cm comprimento; flores de coloração mariscada, muito pequenas; fruto tipo cápsula deiscente. Toda planta desprende um forte odor de cumaru logo após ser cortada. Multiplica-se facilmente por ramos já enraizados, o que a diferencia de outras plantas com o mesmo nome popular mas que crescem como gramas. Origem provável: Amazônia.
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