Boldo-brasileiro ou Boldo-nacional ou Falso boldo

Nome cientifico: Plectranthus barbatus

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Falso-boldo, boldo, boldo-do-reino, alum, boldo-nacional, malva-santa, malva-amarga, sete-dores, boldo-do-jardim, boldo-do-brasil, folha-de-oxala (Lorenzi)

Composição Química:

Lorenzi: presença de 0,1-0,3% de óleo essencial rico em guaineno e fenchona, barbatusina, ciclobarbatusina, cariocal, além de terpenóides e esteróides.


Dados para Cultivo

Propagação: Divisão de touceiras

Espaçamento: 0,40 X 0,40 m em canteiros

Época de Plantio: verão chuvoso ou quando irrigada nos meses quentes.

Época Colheita: Folhas, no início do florescimento


Informações Gerais

Contra Indicações:

Pessoas com úlcera e/ou gastrite. Doses elevadas podem acarretar irritação da mucosa do estômago e intestino. [www.plantamed.com.br].
Nunca usar em crianças. www.portaleducação.com.br

  • Efeitos tóxicos do boldo em infusão: em qualquer caso, a toxicidade do boldo se deriva do seu conteúdo em boldina, um alcaloide que em grandes concentrações pode ter poderosos efeitos neurolépticos.
  • Pode ocasionar efeitos laxantes fortes: quando você tenha diarreia em um quadro por intoxicação alimentar, evite consumir muitas infusões de boldo para não ativar sua propriedade colerética.
  • Não é recomendável seu consumo se você sofrer de insuficiência renal: foi possível constatar que em algumas ocasiões, esta infusão causa irritação nos rins e no aparelho gênito-urinário.
  • Evite consumir esta infusão se tomar medicamentos anticoagulantes: seu alto conteúdo de cumarinas faz que não seja recomendável já que aumenta o risco de sofrer hemorragias

Leia mais sobre: http://br.innatia.com/c-cha-de-boldo-pt/a-cha-de-boldo-contra-indicacoes-e-efeitos-colaterais-1624.html

Observações:

conservar na forma de pós com umidade abaixo de 11%, em local escuro e fresco.


Uso Medicinal

Uso Principal:

Afecções do fígado, pós hepatite e pós-cirrose, digestão, fígado e vesícula ao mesmo tempo.

Uso Normal:

Lorenzi: controle de gastrite, dispepsia, azia, mal estar gástrico (estômago embrulhado), ressaca, abrir o apetite; como energético, colicistite, cálculo biliar (ácido úrico, oxalato de cálcio), flatulência, insônia, como diurético, colagogo, colérico, estimulante biliar. Chá tipo abafado, de preferência com folhas frescas, 4 folhas com água fervente para 1 xícara de chá [ou 1 colher de café de pó da planta seco e moído], na dose de 1-3 xícaras por dia. Seu uso tópico é cicatrizante [usando o mesmo chá anterior], antimicrobiana contra Staphylococcus e Monilia; estimula o couro cabeludo.
Como digestivo usar 2g por copo água, chá, dose: adulto: 1 xícara café após refeições.
Para www.portaleducacao.com.br, todos boldos apresentam substancias amargas, nunca agindo diretamente no fígado e vesícula.

Características:

Lorenzi: planta herbácea ou subarbustiva, aromática, perene, ereta enquanto jovem, pouco ramificada, de até 1,5 m altura, folhas opostas, ovalada, bordas denteadas, pilosas, com 5-8 cm, flexiveis mesmo quando secas, flores azuis, inflorescências racemosas apicais. Originária da Índia, veio para Brasil provavelmente na colonisação; ou segundo www.portaleducacao.com.br: de origem africana trazido pelos escravos

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