Nome cientifico: Euphorbia tirucalli L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore-de-são-sebastião, almeidinha, árvore-do-coral-de-são-sebastião, árvore-de-lápis, cassoneira, cega-olho, coral-verde, coroa-de-cristo, dente-de-cão, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, gaiolinha, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, pau-sobre-pau, cachorro-pelado. www.plantamed.com.br
:Outros nomes populares: almeidinha, árvore-de-são-sebastião, árvore-do-coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, avelós, cassoneira, cega-olho, coral-de-são-sebastião, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dente-de-cão, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, pau-pelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau; solitärpflanze (alemão), árbol de los dedos (espanhol), petroleum plant (inglês), euphorbea (italiano). Sinônimos botânicos: Arthrothamnus tirucalli (L.) Klotzsch & Garcke, Euphorbia geayi Constantin & Gallaud, Euphorbia laro Drake, Euphorbia media N.E. Br., Euphorbia rhipsalioides Lem., Euphorbia rhipsaloides Willd., Euphorbia scoparia N.E. Br., Euphorbia suareziana Croizat, Euphorbia tirucalli var. rhipsaloides (Willd.) Chev.
Composição Química:
Óleo essencial – eugenol , triterpénicos, eteróis, éter do forbol, beta-sitosterol, ácido-cítrico, ácido-elágico, euphorone, glicose, hentriacontano, hentriacontanol, isoeuphoral, kampeferol, ácido málico, resina, acetato de sapogenina, ácido succínico, taraxasterol, tirucallol, acetato de sapogenina, tirucallol,
www.plantamed.com.br: Constituintes químicos: óleos essenciais (eugenol), hidrocarbonetos terpênicos, aldeídos, látex, goma tirucalli, resina, diterpenos do tipo tigliano (ésteres de forbol) e ingenano (ésteres de ingenol), 4-desoxi-forbol e 12-O-tetradecanoil forbol-13-acetato; 12-0-(22) (4E )-octadienol-4-deoxiforbol-13-acetado; ácido 3, 3’-di-0-metil-elágico; beta-sitosterol; ácido cítrico; ácido elágico; eufol; euforona; glucose; hentriacontanol; isoeuforal; kaempferol; ácido málico; sapogenina-acetatos; ácido succínico; taraxasterol; taraxerina; tirucalol.
Dados para Cultivo
Propagação: Vegetativa (pequenos ramos enraizados).
Espaçamento: 2X2 , 3x3 (para arbustos/pequena árvore).
Época de Plantio: Primavera/Verão (necessita calor e umidade).
Época Colheita: usa=se o Látex que pinga na retirada dos ramos, ano todo, melhor nas manhãs.
Informações Gerais
Contra Indicações:
O uso desta planta via parenteral é proibido pela toxidez apresentada quando usada desta forma, ao passo que via oral é mais segura, podendo entretanto apresentar irritação da pele e mucosa com hiperemia, vesículas, bolhas, pústulas, prurido, vômitos, dor na garganta, e quando atinge os olhos apresenta lesão de córnea, obrigando a uma lavagem imediata do olho atingido e procurar-se um médico imediatamente.
Indicações do Dr. Accorsi, Esalq-USP, campus Piracicaba, são para não ser consumida juntamente com o uso de Quimioterapia. Cáustico e irritante de mucosas se não for muito diluido (0,03%). Pode causar cegueira por lesão da córnea, se houver contato direto do látex com os olhos. (Dr. Ferro).
SEGUNDO JOÃO CARVALHO,CPQBA, UNICAMP, a planta é tóxica e pode causar alergia.
www.plantamed.com.br: Contra-indicações/cuidados: doses elevadas são tóxicas e podem coagular o sangue. O látex é irritante e cáustico à pele. Se o látex atingir os olhos, pode destruir a córnea. Por ser altamente caustico, o látex precisa ser diluído em água. O látex puro pode provocar hemorragia. Esteres de forbol são estudados como agentes promotores de tumor, induzindo a formação do linfoma de Burkitt e carcinoma nasofaríngeo.
O uso excessivo pode provocar: intensa queimação; pálpebras inchadas; dor ardente do globo ocular; visão borrada; erosão do epitélio córneo; acuidade visual diminuída; fotofobia e cegueira temporária. Pode ser até letal.
Observações:
Uso látex fresco – Modo de usar:
Uso interno: Em um copo de água (200ml) acrescentar 1 gota do látex. Beber 3 vezes ao dia este volume, pela manhã, meio dia e a noite, por uma semana. Na segunda semana passar para 2 gotas, na seguinte passar para 3 gotas e 4 semanas usar 4 gotas; após
– 6 gotas de látex do aveloz em 2 litros de água. Tomar um copo 3 vezes ao dia;
– 1 gota de látex em 1 copo de água. Tomar 1 colher (sopa) a cada hora.
Preparar somente no momento de usar.
Uso externo: Dores reumáticas: passar o leite diluído 2 a 3 vezes ao dia.
Verruga e calo: pingar 1 gota do látex fresco sem preparo ou conservação.
https://pensabrasil.com/aveloz-cura-cancer/
Uso Medicinal
Uso Principal:
Propriedades medicinais: látex: antiescorpiônico e ofídio (uso interno), anti-reumático, antiasmático, antiespasmódico, antibiótico, antibacteriano, antivirótico, anti-sifílico, cáustico, cauterizante de verrugas, expectorante, fungicida, purgativo, resolutivo (no tratamento de carcinomas e epiteliomas benignos), rubefaciente, vulnerária.
Fonte: www.plantamed.com.br.
Indicações: verruga, calo, câncer, sífilis, tumor canceroso e pré-canceroso, neoplasias neuralgia, cólica, asma e gastralgia.
Parte utilizada: látex retirado dos ramos.
Uso Normal:
É usado o látex retirado dos ramos dissolvido em água para tratamento de tumores cancerosos e pré-cancerosos (uso atualmente em estudo científico (Prof. Dr. Accorsi, Esalq-USP) , mas já de uso popular). Indicação pessoal (ver receita específica, uso interno , em 500 ml de água, acrescentar 2 gota de látex. Beber 3 vezes ao dia, uma xícara de café, pela manhã, meio dia e a noite, conservando a mistura por três dias sem conservante ou uma semana com conservante (uma colher de sobremesa de conhaque ou equivalente), mantendo o frasco na geladeira e escuro. Agitar bem antes de beber.
Outra forma de usar: na primeira semana, pingar uma gota de látex em um copo de água sem cloro, bebe-lo no dia, em uma ou duas vezes. Na segunda semana passar para 2 gotas, na seguinte passar para 3 gotas e na quarta semana usar 2 gotas, na quinta, usar 1 gota, na sexta semana, interromper seu uso, retomando na sétima semana o mesmo tratamento inicial . Uso externo: passar o leite diluído 3 vezes ao dia, para cauterizar abcessos, verrugas, e para tratar melanomas (juntamente com o tratamento acima sugerido) aplicar nos locais afetados, um pouco do látex diluído usado para uso interno, após uma semana de uso interno.
Indicação UFLA/FAEPE: uso interno: em 200mL de água acrescentar 1 gota de látex. Beber 3 vezes ao dia esse volume, pela manhã, meio-dia e a noite, por uma semana. Na segunda semana passar para duas gotas, na seguinte passar par 3 gotas e na 4 semana usar 4 gotas. Uso externo: passar o leite diluído 2 a 3 vezes ao dia.
Dr. Degmar Ferro recomenda seu uso na dose de 0,03% pela sua causticidade.
Ver contra indicação.
www.plantamed.com.br: ajuda no tratamento das picadas de cobra ou escorpião; atua no reumatismo; atua na asma; atua como antiespasmódico ou nas câimbras; atua como antibiótico; como antivirótico; coadjuvante no tratamento da sífilis; atua como purgante dependendo da dose (cuidado ! planta cáustica, ver dados neste site); atua nos calos e verrugas; atua no câncer de pele (neoplasia neurálgica) como coadjuvante do tratamento; atua nas cólicas abdominais.
Características:
Originário de Mandagascar mas muito bem adaptado no Brasil todo principalmente no nordeste. É um arbusto grande ou uma pequena árvore quando adulto, produzindo látex (lactescente), de 2 a 6 m altura, com ramos lenhosos, de cor pardacenta quando maduros e verdes na fase inicial, o restante da árvore é de aspecto fora do comum, com ramos jovens cilíndricos, verdes e suculentos, e com folhas muito pequenas e difíceis de se ver, caindo logo após serem produzidas, com flores muito raras no Brasil, pequenas e de cor verde-amarelas. Reproduz-se facilmente espetando-se um ramo no solo. Tem finalidades ornamentais e também são usadas para formação de “cercas-vivas”.
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