Uretrite; uretra; (ajuda nos sintomas)

Plantas Relacionadas na Literatura : Cajamanga, Canarana; “Cana-do-brejo [cana-de-macaco]” , Cavalinha , Cipó-cabeludo, Ipê roxo, Melão , Pega-pega, Taiuiá, Uva-ursi, Velame branco .
Sintomas e Causas : “Uretrite é o nome dado às doenças inflamatórias e infecciosas da uretra, a qual é um canal que conduz a urina desde a bexiga até o meio externo. Pode acometer tanto os homens quanto as mulheres, porém as últimas apresentam um risco maior. Possui uma grande importância, pois pode representar uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia. Assim, é essencial a procura do médico caso o indivíduo apresente os sintomas da doença, já pode evoluir com complicações graves.”
Uretrites inflamatórias Esse tipo de uretrite não está associado à infecção, originando-se, na maioria das vezes, de traumatismo externo ou interno. No primeiro caso, podemos citar como exemplo o ato de ordenhar a uretra após urinar e também o ato de masturbar-se, pois devemos lembrar que a uretra é extremamente sensível. Geralmente são casos leves e transitórios. O traumatismo interno está associado ao uso de sondas ou instrumentos cirúrgicos através da uretra, em indivíduos hospitalizados e/ou submetidos a cirurgias urológicas. Esses casos podem ser mais graves, necessitando de tratamento específico dependendo da causa.
Uretrites infecciosas Esse é o tipo do qual falaremos neste artigo, pois representa uma parcela importante de casos e é o que gera mais sintomas, alarmando o indivíduo. São causadas pela infecção da uretra por vários tipos de micro-organismos: bactérias, fungos, vírus. As mais comuns são as bacterianas.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mas podem estar associadas apenas a um quadro de infecção urinária.
Nesse último caso, as mulheres apresentam maior risco, pois a uretra feminina é mais curta e sua abertura para o meio externo está próxima ao ânus; isso é importante, já que as principais bactérias envolvidas na infecção urinária são originadas do intestino.
No caso das DSTs, as mais importantes são a gonorreia (blenorragia) e as infecções por dois microorganismos chamados Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum. A gonorreia é extremamente conhecida, sendo causada por uma bactéria que tem o nome de Neisseria gonorrhoeae.
Nas DSTs, essas bactérias atingem a uretra durante o ato sexual com um parceiro infectado, o qual muitas vezes não apresenta nenhum sintoma e nem sabe que é portador da bactéria. No homem que apresenta uretrite infecciosa, é bastante provável que se trate de gonorreia; já nas mulheres, essa bactéria pode atacar além da uretra, o colo do útero, as tubas uterinas e os ovários, levando a doença mais grave.
Quais são os sintomas? Na gonorreia, o indivíduo apresenta um corrimento uretral (secreção na uretra) com pus, principalmente pela manhã, podendo sujar a roupa íntima. Na uretrite não-gonocócica, essa secreção pode não existir e, quando presente, é mais clara e em menor quantidade. A dor e/ou ardência ao urinar é outro sintoma bastante comum. A pessoa também apresenta vontade freqüente de urinar, às vezes com sensação de urgência (a pessoa sente que tem que urinar naquele momento). Outro sintoma seria a coceira após urinar. A presença de sintomas parecidos no(a) parceiro(a) ajuda a diagnosticar a doença, mas isso nem sempre ocorre. O indivíduo com gonorreia apresenta mais sintomas que o com uretrite não-gonocócica, sendo que nesse último caso a pessoa pode ser completamente assintomática. Isso é importante porque ela acaba sendo uma fonte de contaminação para outras pessoas, em caso de relação sexual desprotegida, já que não sabe que está doente. A gonorreia, quando não tratada, pode levar a complicações graves. Uma delas é o estreitamento da uretra, a qual dificulta o ato de urinar. Esse estreitamento permite que haja infecção da região mais interna da uretra, podendo desenvolver-se um abscesso (coleção de pus). Outra complicação, em mulheres, seria a infertilidade, quando a doença “sobe” pelo sistema genital e afeta o útero, as tubas uterinas e os ovários.
Como é feito o diagnóstico? Na presença de sintomas como os descritos acima, é fundamental consultar-se com um médico. Apenas com esses sintomas já é possível definir-se qual o provável diagnóstico, muitas vezes passando-se diretamente para o tratamento, sem necessidade de exames de laboratório.
Se o indivíduo apresenta secreção na uretra, ela deve ser coletada com instrumento adequado, e enviada para o laboratório. Pelos exames é possível detectar qual a bactéria envolvida, indicando-se o tratamento mais adequado.
E o tratamento? O tratamento baseia-se no uso de antibióticos, de acordo com a causa identificada. Podem ser utilizados em dose única ou em várias doses, por alguns dias. Em alguns casos é importante tratar também o parceiro, mesmo que assintomático, para evitar que o indivíduo seja contaminado novamente. Devemos ressaltar novamente a importância do tratamento, pois como vimos, quando não tratada, a gonorreia pode evoluir com complicações graves.
Prevenção Como vimos, as uretrites infecciosas podem ser classificadas como DSTs, assim a sua prevenção pode ser conseguida pelo uso de preservativo durante a relação sexual. Outra medida é o tratamento de todas as pessoas infectadas, para interromper a cadeia da transmissão do micro-organismo. Copyright © 2005 Bibliomed, Inc. 24 de Novembro de 2005.

Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Tratamentos Propostos :
Segundo Dr. Degmar, Velame (Croton campestres), raiz, decocto, macerado; Taiuiá (Tryanosperma tayuya), tubérculo, macerado; Ipê-roxo (Tabebuia avellanedae), entrecasca, decocto; Copaiba (Copaifera langsdrofii), óleo em caps.; Bérberis (Berberis vulgaris), córtex da raiz, folhas, flores; decocto, infuso (D1 para uso interno, homeopatia); Cana-do-brejo (Costus cuspidatus), planta toda, decocto, infuso; Cavalinha (Equicetum arvensis), planta toda, decocção prolongada ou pó em cps; Própulis; Pé-de-perdiz (Croton anthysyphiliticum), raiz, decocto.
Segundo Alfonsas Balbachas -1959 – As Plantas Curam: limão.