Ulcerações da pele; perna; cicatrização

Plantas Relacionadas na Literatura : Cipó-guaimbé , Nabo .
Sintomas e Causas :
ÚLCERA DE PERNA O que é? As úlceras ou feridas das extremidades inferiores são conseqüência de doenças venosas, arteriais ou neuro vasculares, tais como varizes, trombose venosa, aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial entre outras. Localizam-se, na maior parte dos casos, nos tornozelos ou terço inferior das pernas e pés. A insuficiência venosa crônica é a principal causa do desenvolvimento de úlceras de perna. Ocorre após uma trombose venosa profunda, flebite ou varizes de membros inferiores de longa duração. Abordaremos somente as úlceras de perna decorrentes de insuficiência venosa crônica pela sua alta incidência e por sua importância sócio-econômica já que é responsável por abstenções no trabalho com muita freqüência. A hipertensão venosa prolongada ocasiona alterações na pele, do tipo: edema (inchaço), hiperpigmentação ou dermatite ocre (manchas escuras), dermato esclerose ( enrijecimento e perda de elasticidade da pele) e úlceras de estase. A úlcera de perna se desenvolve porque a hipertensão venosa continuada, principalmente na posição ortostática, ou seja, paciente em pé, ocasiona uma isquemia ou deficiência de circulação do tecido gorduroso e da pele. O que se sente? Os sintomas do paciente com úlcera de perna por insuficiência venosa crônica são: dor, cansaço, sensação de peso nos membros inferiores, edema, prurido (coceira) nas áreas onde há inflamação da pele. A úlcera costuma ser pouco dolorosa. A dor se manifesta nos casos onde há infecção associada, ou em pacientes hipertensos sem o controle adequado da pressão arterial. Como se faz o diagnóstico? O diagnóstico de insuficiência venosa crônica é feito, na grande maioria dos casos, por exame clínico, mas, algumas vezes, é necessário um estudo mais detalhado da circulação venosa através de exames como Flebografia ou Ecodoppler venoso (ecografia que avalia o fluxo venoso superficial e profundo).
Como se trata? O tratamento consiste em medidas gerais para diminuir a hipertensão venosa e o tratamento da úlcera. As medidas gerais visando uma melhora do retorno venoso incluem: evitar permanecer muitas horas em pé ou sentado durante o dia, evitar o uso de sapatos altos evitar o sobrepeso ou a obesidade evitar exercícios com pesos. Praticar exercícios físicos como caminhada, natação e ciclismo sem cometer excessos
O tratamento da úlcera propriamente dita consiste em limpeza, uso de antibióticos se houver infecção, e a Elastoplast-compressão com meias elásticas ou ataduras para evitar o edema, que impede a cicatrização O repouso, alternado com caminhadas usando contenção elástica, auxilia muito na cicatrização da úlcera. É necessário tratar também, quando presente, o prurido (coceira) e as alterações de pele causadas pela insuficiência venosa crônica com pomadas ou cremes com corticoide. Após a cicatrização da úlcera, indica-se correção cirúrgica das varizes se esta for a causa da hipertensão venosa. Em alguns casos indica-se o uso constante de meias elásticas, colocadas pela manhã, antes de levantar, e retiradas à noite. Como se previne? Tratando-se adequadamente as varizes e a trombose venosa. Observar, também, os itens relacionados no tratamento como medidas gerais.
fonte:www.abcdasaude.com.br ________________________________________________ SAÚDE: Brasileiros descobrem tratamento de úlcera de pele Rating +1 Total: 1 Data: 04/10/2004 13:00:00 [211 Palavras] Idioma: Português-Brasil Autor: Gazeta Mercantil SÃO PAULO, 4 de outubro de 2004 –
O Instituto de Investigação em Imunologia (III), mantido pelo Governo Federal, descobriu uma molécula capaz de curar a Leishmaniose cutânea (úlcera na pele) no estágio mais avançado da doença. “Com a descoberta, a maioria dos casos poderá ser curada”, diz o professor do Departamento de Imunologia da Universidade de São Paulo (USP) e membro do III, Luiz Vicente Rizzo. A descoberta foi possível com a associação da molécula GM-CSF ao tratamento convencional da doença, em uma iniciativa pioneira da Ciência. “Hoje, não existem mais casos incuráveis e, além disso, podemos acelerar em 100% o tratamento dos mais simples”, enfatiza Rizzo. Por enquanto, a GM-CSF, que reduz as probabilidades de infecções, somente é produzida para pacientes em tratamento, pois uma empresa norte-americana detém a patente da molécula. A substância deve ser aplicada diretamente sobre as úlceras na pele juntamente com o tratamento convencional, que consiste na aplicação de medicamentos por via intramuscular e endovenosa. Segundo o pesquisador, apesar da patente, molécula GM-CSF perdeu valor comercial no mercado externo, porque já existem substâncias que suprem seu papel no tratamento de outras doenças. “Com isso, a patente da GM-CSF pode ser quebrada a qualquer momento, uma esperança para a produção em escala”, comenta Rizzo.
(Fonte Silvana Orsini – InvestNews)
_____________________________________________ TRATAMENTO DE ÚLCERAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO COM SORO EQUINO DESIDRATADO HARD CICATRIZATION ULCER TREATED WITH DEHIDRATED EQUINE SERUM Bruno Soerensen1; Maria Cecilia Bruno2; Romildo Monteiro de Albuquerque Pereira3; Roberto Soerensen4; Andréa Rodrigues Barros5; Maria Teresa Medeiros Ronque6; Eliane Repetti7; Daniel Reda Fenga8; Fabiana Hora da Silva8; Dalmo Pina Pinheiro8; Silvana Lusia Navas Pires9
RESUMO Foi avaliada a ação terapêutica do soro equino desidratado aplicado localmente sob forma de pó em úlceras da pele, de difícil cicatrização. Os primeiros trabalhos relatando bons resultados foram publicados em 1919, portanto são anteriores à utilização de antibióticos. Foram selecionados pacientes portadores de úlceras de difícil cicatrização tratados sem resultado satisfatório utilizando-se o arsenal terapêutico disponível atualmente. O pó cicatrizante foi colocado várias vezes ao dia na úlcera até a cicatrização completa. Concluiu-se por uma cicatrização rápida. UNITERMOS: úlceras, pele, tratamento de úlcera com soro equino desidratado.
1Diretor do Instituto de Pesquisa e Tecnologia (IPETEC) da Universidade de Marília e Professor Titular da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Marília – UNIMAR. Marília (SP), Brasil. Médica Dermatologista. Professora da Disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Marília, UNIMAR, Marília (SP); Brasil. 3Médico Ginecologista. Microbiologista. Professor da Faculdade de Medicina. FAMEMA. Marília (SP), Brasil. 4Diretor Clínico de Bandeirantes Emergências Médicas. Unidade Ribeirão Preto (SP).Brasil. 5Professora da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Medicina Universidade de Marília – UNIMAR Marília (SP) – Brasil. 6Técnica Superior em Prótese Odontológica. Marília (SP); Brasil. 7Professora da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade de Marília UNIMAR, Marília (SP), Brasil. 8Acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade de Marília UNIMAR- Marília (SP); Brasil. 9Acadêmica do curso de Biomedicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Marília UNIMAR , Marília (SP); Brasil.

Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Tratamentos Propostos :
Indicação especial Abdalla por ser poderoso cicatrizante e reconstituinte celular: Babosa-grande (Aloi humilis), 20 gotas 3 vezes ao dia (cuidado na dose por ser planta considerada tóxica ). [ver dados da planta]. (não se pode usar mais do que 10% de plantas na confecção do infuso e/ou tintura; uso externo, entrecasca, tintura, decocto, Barbatimão (Stryphnodendron barbatimam) [planta muito rica em tanino, dando uma cicatrização muito eficiente e rápida], (ver dados da planta).
Em DOENÇAS, neste site, procurar mais detalhes usando palavras-chave: cicatrização, feridas, pele, circulação, flebite, para maiores detalhes nesta patologia que envolve problemas de cicatrização, circulação deficiente, assepsia, etc.

João Camilo oferece a composição (Farmácia Sta Rita ESP Brasil Catanduva 5517 3522 5177) de uma Pomada Cicatrizante com as seguintes plantas, usando-se as mesmas proporções na sua produção: babosa, folha, goma; calêndula, folha, ramo; confrei, folha; cúrcuma, rizoma, folha.