Picada [mordida] de cobra ou escorpião (ajuda emergencial)

Plantas Relacionadas na Literatura : Alfavaca-de-cobra, Apii , Avelós (aveloz), Cimicífuga [Erva-de-são-Cristóvão], Erva-botão , Hortelã-do-mato Iboga, Tajá-de-cobra, .
Sintomas e Causas : PICADAS DE COBRAS VENENOSAS As cobras são comuns em locais onde existem muitos ratos e preás. Nem todas as cobras são venenosas. Observar detalhes nos olhos (pupila vertical como a dos gatos), narinas (presença de dois furos laterais, as fossetas lacrimais), cabeça (formato triangular), cauda (afunila rapidamente), hábitos (noturno), padrão da cor (na coral verdadeira, os anéis coloridos dão a volta completa) e outros. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros: Botrópico (jararaca, urutu e jararacuçu); Crotálico (cascavel); Laquésico (surucucu); e Elapídico (coral verdadeira).
PRIMEIROS SOCORROS Em caso de picada de cobra: não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito em até 30 minutos após a picada; deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios; lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; aplicar compressa de gelo no local; transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro); e levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação. Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan mas que era feito até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que saisse, cuspindo-o em seguida (nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).
NÃO FAZER EM HIPÓTESE NENHUMA
Torniquete ou garrote; Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada; Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida; Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico; Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico. Os soros comumente aplicados após a picada de cobra são os seguintes: cobra desconhecida = soro anti-ofídico (polivalente); jararaca = soro anti-botrópico ou soro anti-ofídico (polivalente); cascavel = soro anti-crotálico ou soro anti-ofídico (polivalente); surucucu = soro anti-laquético ou soro anti-ofídico (polivalente); e coral verdadeira = soro anti-elapídico ou soro anti-ofídico (polivalente).
Nos acidentes com cascavel (a cobra com chocalho na ponta da cauda), a picada é dolorosa no momento, mas desaparece depois de algum tempo. Passados 30 a 60 minutos, o acidentado(a) fica com “cara-de-bobo”, devido à queda de pálpebras e paralisia dos músculos dos olhos; o indivíduo vê dupla imagem turva. Para poder ver, tenta abrir as pálpebras e, como não consegue, franze a testa para tentar levantá-las com os músculos frontais. A urina fica vermelho-castanho-escuro e diminui muito em volume, ou pára, nos casos mais graves. O envenenamento por cascavéis é dos mais sérios e de maior índice de mortalidade, podendo matar em poucas horas, ou após 6-12 dias, devido à lesão renal. Nas picadas de cascavel, mesmo no caso da dor desaparecer, a vítima deve ser levada a um Médico, pois ocorrerá necrose ao redor, que pode estender-se por todo o membro atingido, com a consequente amputação. Nas picadas de jararaca, além da cara-de-bobo e urina escura (vermelha e turva), podem aparecer bolhas no local e sangramento das gengivas; o sangue não coagula e fica uma cicatriz, devido à necrose no local da picada.
2.2 – PICADA DE ESCORPIÃO Escorpiões são encontrados geralmente nas pilhas de madeira, cercas, tijolos, telhas e cupinzeiros. Sapatos e botas são ótimos esconderijos. No Brasil existem cerca de dez gêneros e acima de 50 espécies de escorpiões, destacando-se a espécie venenosa Tytyus serrulatus , de Minas Gerais. Para essa espécie existe um soro anti-escorpionídico. As espécies de cor amarela, comuns em Minas Gerais, são mais venenosas do que as de cor marrom. Acidentes com escorpiões são menos frequentes do que os com cobras, pois eles são pouco agressivos e têm hábitos noturnos. O seu veneno é potente, ataca o sistema nervoso (neuro-tóxico) e pode matar nas primeiras 24 horas, principalmente se a vítima for uma criança. Sintomas: dores fortes, baixa rápida da temperatura do corpo, suor intenso, aumento da pressão, enjôo e vômitos. Como agir, no caso de picadas: 1 – manter a vítima em repouso e calma; 2 – lavar o local da picada com água e sabão; 3 – não fazer torniquete no membro acidentado; 4 – aplicar compressas frias nas primeiras horas; 5 – aplicar respiração artificial, se a vítima não estiver respirando bem; e 6 – encaminhar a vítima ao Posto Médico ou Hospital.
FONTE: WWW.UFRRJ.BR

Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Tratamentos Propostos :
Alfonsas Balbachas, As Plantas Curam, 1959, 7a Ediç. indica: coração-de-Jesus, erva-de-cobra, guaco, guapeva, limão, marupá-do-campo, paracari, saião, salva, vassoura.
Procurar médico (imediatamente) para tratamento específico levando dados precisos do tipo de cobra ou inseto que picou), sendo as indicações apresentadas acima, apenas para carácter emergencial
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Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), tomar Infalível, rizoma, decoto, macerado. Aplicar Unguento no local. Crianças de 6 meses à 1 ano : 8 gotas. De 1 ano à 2 anos : 10 gotas. De 2 anos à 7 anos : uma colher de café. Do 7 ano até 12 anos : uma colher de chá. Mais de 12 anos: uma colher de sobremesa. Em todas as idades, usar 3 vezes ao dia