Brucelose (ajuda nos sintomas) nos humanos

Plantas Relacionadas na Literatura : Ipê roxo, .
Sintomas e Causas : AGENTES CAUSAIS: Brucella suis; abortus; melitensis; canis. Epidemiologia: ingestão de leite cru, contato com gado; febre ondulante; isolamento do agente (cultura em meio de Castañeda); soroaglutinação. Segundo Rozman, o diagnóstico não costuma ser fácil, em virtude de os sintomas brucelares muitas vezes serem poucos característicos. O método mais utilizado para demonstração das brucelas é a hemocultura; o isolamento da partir do LCR, dos derrames, da medula óssea, do escarro, do pus de várias origens, etc. útil em alguns casos concretos , é muito menos usado. Na fase aguda a positividade da hemocultura é a regra.
É uma uma zoonose que é transmitida ao homem pelo ingestão de carne, leite e seus derivados contaminados ou pelo contato direto com animais doentes. Os animais domésticos mais afetados pela doença são os bovinos, suínos e caprinos. É uma doença difundida em quase todos os continentes especialmente na Rússia, México, países europeus e norte-africanos banhados pelo Mediterrâneo, e também na América do Sul. Ocorre sob formas de casos esporádicos ou de surtos epidêmicos entre os consumidores de leite e de laticínios sem a devida pasteurização, provenientes de animais infectados. É considerada pela Saúde Pública como doença ocupacional, estando mais expostos os profissionais que trabalham com os animais. Nos animais a doença causa emagrecimento, abortos, infertilidade e a diminuição da secreção láctea dos animais infectados. A brucelose constitui um sério problema de Saúde Pública e Veterinária no Brasil, particularmente também pelas perdas econômicas que acarreta. A vacinação contra esta doença nos animais é obrigatória por lei e devidamente fiscalizada pelos órgão oficiais. Sinonímia É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes: Febre de Malta. Febre de Gilbratar. Febre intermitente do Mediterrâneo. Febre Ondulante. Agente etiológico Brucella abortus, Brucella melitensis e a Brucella suis; as espécies de brucelas que desempenham papel etiológico na brucelose humana; as brucelas se apresentam como um bastonete pequeno ou em formas coccóides; Gram-negativas; aeróbicas; móveis e sem cápsula; relativamente resistentes às condições naturais sendo destruídas por temperatura acima de 55ºC ou pela luz solar quando incide diretamente sobre elas. Podem permanecer vivas no solo por 60 dias, na água estéril por 40 dias, na carne congelada ou salgada por 40 dias, no creme de leite por 27 dias e por mais de 90 dias em queijo fabricado com leite não pasteurizado. Incidência Ocorre mais entre indivíduos adultos do sexo masculino. A maioria dos casos ocorre na zona rural. 2/3 dos casos de brucelose humana ocorre por transmissão direta. A taxa de letalidade é de 2% aproximadamente, principalmente quando a Brucella melitensis é o agente causal. Fonte de infecção Os tecidos, a urina, o sangue, o leite, a placenta, secreção vaginal, excrementos e os fetos provenientes de animais infectados que abortam. Reservatório: bebedouro artificial [tanques] ou natural [poças, córregos, açudes] Gado bovino, suíno, ovino, equino e caprino. Via de entrada A via de entrada principal para a penetração da bactéria é pela mucosa bucofaringeana. Período de incubação É variável e difícil de determinar, sendo que a média oscila de 5 a 21 dias, podendo prolongar-se até por alguns meses. Período de duração O período é variável e o processo mórbido pode persistir por vários dias, meses e em alguns casos chega a anos. Transmissão Direta: ocorre quando existe um contato direto com o animal doente, seus tecidos, suas secreções ou excreções. Essa transmissão é a mais comum na zona rural podendo ocorrer o contágio pela pele mesmo íntegra, mucosa digestiva, mucosa respiratória e conjuntiva. Indireta: ocorre pelo consumo de leite cru e seus derivados, carnes com pouco cozimento, subprodutos de carne, chouriços, salames e enlatados preparados com carne de animais infectados. Existem casos de transmissão via transplacentária e por amamentação. Existem também casos raros de transmissão via vaginal pela contaminação de recém-nascidos no canal do parto. A transmissão da brucelose ocorre mais pelo contato com o animal infectado do que pela ingestão de leite e seus derivados oriundos de animal doente, isso se deve pela pasteurização obrigatória do leite para consumo humano. Pode ocorrer também a transmissão entre os animais mantidos em currais, estábulos, laboratórios e matadouros. Grupo de risco lavradores; ordenhadores; veterinários; magarefes (açougueiros); fazendeiros; empregados de fazenda. Sinais e sintomas Na forma aguda a doença se instala subitamente e com um estado febril, enquanto na forma crônica se instala mais lentamente e o infectado geralmente não tem febre. Forma Aguda febre elevada chegando até 40º quase sempre no período de fim de tarde; calafrios; sudorese principalmente á noite com um odor característico de palha azeda; inapetência; palidez; mal-estar geral; astenia aguda; mialgias; artralgias; ostealgias; cefaléia; linfadenopatia; impotência sexual em alguns casos; emagrecimento. Obs: A forma aguda é caracterizada pelo acessos de febre que evoluem como ondas, por isso, o nome de febre ondulante. Essas ondulações tem a duração de algumas semanas a alguns meses, sendo que cada acesso da febre dura entre 8 a 15 dias. A fase de apirexia dura 2 a 4 dias. O período de incubação na forma aguda pode oscilar de algumas semanas a vários meses. Forma Crônica adinamia; inapetência; palidez; debilidade; emagrecimento; manifestações alérgicas: asma, urticária, prurido, cólon irritável; cefaléia intensa; anemia; hipotensão arterial; apatia; hipoacusia; dismenorreia; sensibilidade ao frio; hipersensibilidade das mamas e dos testículos; tremores; insônia noturna; sintomas neuropsiquiátricos: depressão, ansiedade, insônia, labilidade emocional, perda de memória. Obs: A brucelose é uma doença com um número variado de manifestações e sintomas clínicos que afetam vários órgãos entre eles podemos destacar: no fígado: hepatite, hepatomegalia, icterícia; no aparelho digestivo: estomatite que se exterioriza sob a forma de ulcerações irregulares e dolorosas, dispepsia, dores abdominais; na pele: espinhas, máculas, pápulas, pústulas, vesículas, crostas ulcerosas; nos pulmões: bronquites, bronquectasias, hemoptises, abcessos pulmonares, pleurisias, nódulos pulmonares; no sistema nervoso: mielite, encefalite, meningite, confusão mental, paresias, irritabilidade, radiculite, neurite; no coração: miocardite, pericardite e endocardite; nos olhos: iridociclite e uveíte; alterações ósseas e articulares. Diagnóstico anamnese; exame físico; exame clínico; exames laboratoriais; exame intradérmico. A forma aguda da brucelose é de fácil diagnóstico quando a febre que é a característica principal da doença vem na forma ondulante. Na forma crônica o diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais por causa da grande variedade e duração dos sintomas que desaparecem por algum tempo e depois reaparecem de forma mais intensa. Diagnóstico diferencial (para não ser confundida com as seguintes doenças com sintomas semelhantes) Tuberculose. Blastomicose sul-americana. Doença de Hodgkin. Malária. Doença de Chagas (fase aguda). Influenza. Toxoplasmose adquirida. Leishmaniose Visceral Calazar. Mononucleose infecciosa. Doença reumática. Febre Tifoide. Infecções das vias áreas superiores. Pode ser confundida com psiconeuroses, e com estados de ansiedade e esgotamento nervoso. Tratamento Específico: existe tratamento medicamentoso através da antibioticoterapia com resultados excelentes. Repouso no leito durante o período agudo e febril é indicado. Tratamento cirúrgico para drenagem de focos supurativos em alguns casos é necessário. Tratamento psicoterápico sob prescrição médica, caso seja necessário. No caso de brucelose crônica, o tratamento indicado é voltado conforme a origem das manifestações clínicas e suas intercorrige-|cias. Complicações Espondilite. Lesões articulares. Meningite. Encefalite. Neurites periféricas. Artrites supurativas. Endocardites vegetativas. Lesões dermatológicas: máculas, pápulas, vesículas, pústulas, lesões ulcerosas purpúricas e eczematosas. Profilaxia Medidas Veterinárias Notificação de casos de brucelose no rebanho às Autoridades Veterinárias e Sanitárias competentes; vacinação dos animais entre 4 e 6 meses; identificação dos animais infectados, que devem ser isolados; sacrifício dos animais contaminados; desinfecção de locais contaminados; destruição de todo material infectado dos animais; os animais importados devem estar em dias com a vacinação para poderem entrar no país, se possível devem passar por um período de quarentena. Medidas Gerais obrigatoriedade da pasteurização do leite; fervura do leite; evitar ingerir derivados do leite cru; evitar ingerir carne sem estar devidamente cozida; evitar ingerir subprodutos de carne não cozidos. campanhas educativas para a população. Medidas Individuais usar luvas de borracha longas que protejam braço e o antebraço; usar botas longas; usar aventais impermeáveis; usar roupas especiais que evite o contato com o sangue, tecidos e secreções dos animais; lavagem rigorosa das mãos e braços com água e sabão após o serviço; se possível usar solução anti-séptica nas mãos e braços. fonte: www.marciolois2.hpg.ig.com.br
Tratamentos Propostos : Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), uso interno: Ipê-roxo, entrecasca, decoto (ver dados da planta neste site)