Analgésica (atua como)(diminui as dores em geral)

Plantas Relacionadas na Literatura : Abacateiro, Açafrão; açafroeira, Alecrim, Alfazema europeia, Arnica-paulista SF, Avelós (aveloz), Boldo-baiano (Aluman), Café; Cafeeiro SF, Capim-limão [erva-cidreira-capim] +, Caruru +, Chambá +, Cola-nota [Janaúba, sucuba ; TIBORNA ]+, Conta-de-lágrimas +, Curcuma zedoária +, Erva-cidreira-de-rama(FALSA MELISSA)+, Espinheira-santa , Garra-do-diabo, Ginkgo biloba , Girassol , Guaraná [guaranazeiro], Ipê roxo, Laranjeira , Melissa [erva-cidreira-verdadeira], Noni , Orégano-comum [manjerona]+, Pimentão , Tanaceto [artimijo], Tribulus [Viagra natural]+, Trombeteira [Saia branca], Túia, Violeta, .
Sintomas e Causas : Segundo A. Balbach, plantas que acalmam ou suprimem a dor. “A dor é uma sensação subjetiva e complexa que serve como sinal de alarme quando ocorre alguma agressão ao organismo. Geralmente acompanha os procedimentos cirúrgicos, podendo persistir mesmo após a cirurgia. Recentemente, têm sido descobertas facetas da modulação da dor pelo sistema nervoso, o que tem permitido a elaboração de novas estratégias para a prevenção e tratamento de sua ocorrência no pós-operatório”. Generalidades sobre a dor A sensação dolorosa apresenta um aspecto positivo pois, quando ocorre um traumatismo que não recebe atendimento médico adequado, como uma fratura óssea ou acidente com instrumento cortante, o único meio de cura e cicatrização das lesões é a não utilização da parte do corpo que foi traumatizada. A dor então dificulta a utilização das partes lesadas do corpo, propiciando um repouso e proteção das mesmas pelo indivíduo. Diz-se que a dor é aguda, quando se inicia de forma abrupta e tem duração efêmera, como aquela provocada por um choque elétrico ou pela perfuração acidental de um dedo com uma agulha. A dor que vai se instalando de forma gradativa e que perdura com o passar de dias, meses e anos, podendo aumentar de intensidade progressivamente – como a que ocorre na artrite reumatóide, hérnia de disco, câncer, dentre outras – é dita crônica e geralmente é de tratamento mais difícil e, freqüentemente, tratada de maneira inadequada. Os traumatismos, os procedimentos cirúrgicos, o câncer em estado terminal e um sem número de doenças cursam com dores com características variadas, muitas vezes de grande intensidade, causando grande desconforto e incapacidade ao indivíduo. Há pacientes que se queixam de dores crônicas que parecem não apresentar causas orgânicas, cujo tratamento com analgésicos mostra-se pouco eficiente, sendo, muitas vezes, necessários esforços de reabilitação, psicoterapia e tratamento psiquiátrico de suporte. Alguns pacientes submetidos à cirurgia de amputação de membros, como o braço ou a perna, queixam-se de uma “dor fantasma”, que é sentida no membro amputado após a amputação. Esta dor é sempre grave e intensa, às vezes resiste a diversas formas de tratamento e consegue até impedir o programa de reabilitação. O surgimento pode se dar precoce ou tardiamente à amputação com duração imprevisível. Entrevista com a Profa. Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta Professora Livre-Docente da Escola de Enfermagem da USP. Por Flávia Lo Bello Profa. Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta Durante o VI Simpósio Brasileiro e Encontro Internacional sobre Dor – Simbidor –, realizado de 8 a 10 de maio, em São Paulo, SP, houve palestras na área de enfermagem (A Enfermeira e o Controle da Dor), nas quais foram abordados inúmeros aspectos que estão sendo objeto de estudo dos profissionais de enfermagem, como a inadequada avaliação e registro da queixa de dor; dor e analgesia do trauma no pronto-atendimento; a experiência do doente com dor crônica; fadiga; uso de opioides e constipação intestinal, entre outros. Os estudos foram desenvolvidos por Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta, Ana Maria Calil, Tânia Mara de Moraes, Dálete Delalibera, Marina Salvetti, Geana Paula Kurita, Margaret Fitch, Yara Boaventura da Silva e Luciane Sanches. “Os conceitos básicos sobre dor já estão bem divulgados, precisamos agora investir na divulgação de conceitos internacionalmente conhecidos, mas que entre nós ainda são pouco trabalhados”, declarou a Professora Livre-Docente da Escola de Enfermagem da USP, Cibele Pimenta, coordenadora das pesquisas. Dentre as palestras realizadas, foi apresentado um estudo sobre o registro de queixa de dor nos hospitais. Segundo a enfermeira, o registro da queixa de dor é, de modo geral, muito ruim: “Ou esse registro não existe ou existe numa quantidade pequena e é muito pobre, e se o registro sobre a queixa é pobre, possivelmente o manejo da dor fica comprometido. Quando os plantões de enfermagem comunicam-se entre si ou com a equipe médica por relatórios escritos e esses relatórios não estão bons, a chance de detectar problemas e de poder corrigí-los fica bastante diminuída, daí a necessidade de melhorar os registros”, explica Cibele. Um outro aspecto que o estudo levantou foi uma comparação sobre o que havia escrito sobre a queixa relatada e o que o doente era capaz de descrever sobre a sua dor. Os resultados mostraram que o doente consegue descrever completamente a sua dor e os prejuízos que ela traz com bastante detalhes. “Se há falta de registro não é porque o doente não relata, é talvez porque o profissional não avalia sistematicamente. E o que nós observamos, além disso, é que os doentes tinham queixa de dor importante, intensa, prolongada, e que a ausência disso significa ausência de controle, porque o único modo de entrar no sistema de saúde é através do prontuário escrito”, complementa. Outro conceito discutido em uma das palestras foi com relação à crença de se sentir eficaz no manejo de doença crônica, especialmente a dor. “Observamos que esse conceito é preditor de adesão ao tratamento, de resultados mais satisfatórios, de aprender a lidar com a incapacidade, com a doença em si e com o sofrimento. O doente com dor crônica tem tendência, depois de um certo tempo, ao afastamento do trabalho e ao isolamento social, de se sentir muito incapacitado, ou seja, sentir-se pouco eficaz. Dessa forma, há modos de se trabalhar para melhorar essa crença no ‘ser eficaz’ como uma estratégia de fazer o doente voltar à normalidade e às suas atividades de vida diária”, esclarece. A professora salienta que a dor não se resolve apenas com medicamentos e por isso existe uma necessidade muito grande de tentar entender os aspectos emocionais e sociais que circundam a questão. Também foi apresentado um estudo sobre dor e analgesia no doente traumatizado, realizado no pronto-socorro do Hospital das Clínicas, para avaliar como era a analgesia no hospital. O estudo demonstrou que embora o doente traumatizado tenha muitas lesões e potencialmente muita dor, o controle dessa dor no pronto-socorro é insatisfatório. “Os analgésicos são dados numa freqüência muito baixa, em doses pequenas e não atingem uma potência adequada para a intensidade da dor do paciente. Esse estudo alerta para um aspecto que ainda não foi estudado no Brasil, que é a pobre analgesia no pronto-socorro”, revela. Além disso, observou-se no estudo que há muitos problemas em relação à analgesia durante a remoção dos pacientes. “Uma pessoa que fica meia hora em uma ambulância com uma perna quebrada, por exemplo, deveria ser analgesiada até chegar ao hospital, mas vimos que, muitas vezes, isso não ocorre.” ABORDAGEM DA DOR Uma das palestras na área de enfermagem foi ministrada pela presidente do ISNCC (International Society in Nursery Cancer Care), Margaret I. Fitch (Canadá), que falou sobre a importância de integrar pesquisa na prática do controle da dor, isto é, avaliar através de pesquisas como os doentes se sentem, como eles gostariam de ser tratados e qual a repercussão do tratamento que estão recebendo. A Dra. Margaret salientou que a prática sem pesquisa vira uma prática repetitiva, reiterativa. “Se nós tivéssemos uma prática perfeita, todos os doentes estariam sem dor e se sentindo bem atendidos, porém essa não é a realidade, então nossa prática não está perfeita, precisamos aperfeiçoar e para isso pesquisa é fundamental”, ressalta Cibele. Também uma conferência contemplou um estudo qualitativo, no qual se ouviu doentes com dor crônica sobre a experiência de viver com dor, o sofrimento que isso lhes causa e a trajetória desses pacientes na busca da cura. Foi observado que os doentes relatam uma situação de muito abandono, de uma ruptura da vida normal para viver em função da dor; procedimentos muito repetitivos; respostas baixas ao tratamento; percepção de que são pouco ouvidos, pouco acreditados e dificuldades de levar a vida adiante sem suporte profissional e familiar adequados. “Na verdade, o que percebemos é que há uma desinformação muito grande, que começa nos profissionais e vai até os doentes. É freqüente o profissional ficar centrado em um procedimento para resolver o problema da dor e isso se repete às vezes sem que se olhe o resultado final”, declara. Fadiga foi outro tema bastante relevante abordado durante a sessão de enfermagem: “Fadiga é hoje o assunto de ponta em um estudo de controle de sintomas, pois é uma vivência que hoje sabemos ser multideterminada; não é porque a pessoa está anêmica que ela sente fadiga, há pessoas sem anemia e com fadiga”, afirma Cibele. De acordo com a enfermeira, a fadiga é determinada por aspectos físicos e emocionais, e os doentes têm relatado o problema como um dos fatores mais incapacitantes. Há na atualidade o desenvolvimento de instrumentos para avaliar a fadiga e tentativa de intervenções para lidar com ela. “Se a fadiga for resultante de uma causa biológica clara, por exemplo, a anemia, trata-se a anemia e ela desaparece. Entretanto, o problema maior da fadiga é quando ela não tem uma causa muito nítida, como a dor crônica, ou seja, existe um quadro em que não conseguimos identificar muito bem ao que está relacionado, havendo várias possibilidades.” Nessa situação, a professora diz que o que tem sido mostrado como mais efetivo no manejo da fadiga são exercícios físicos graduais e terapia cognitiva comportamental. A constipação intestinal, outro tema apresentado nas sessões, é, segundo Cibele, um efeito colateral muito freqüente quando se utilizam opioides, e embora isso seja do conhecimento de todos os profissionais, existem muito poucos estudos sobre a abordagem do problema. Há conceitos gerais de que para controlar a constipação intestinal advinda de opioides é necessário aumentar a ingestão de água, a ingestão de fibras, dar óleo e às vezes algum laxante de contato. “Mas quanto se dá esses ingredientes, qual é o resultado que isso traz? Nós fizemos um estudo em que testamos um protocolo laxativo, no qual tínhamos uma experiência na prática de utilização e testamos com os doentes”, diz. Esse protocolo consistia de duas colheres de farelo de trigo, oito copos de água por dia e uma ou duas colheres de óleo. “Se o doente não evacuasse até três dias, usaria supositório até duas vezes e se, ainda assim, não evacuasse, iria para enema.” O estudo demonstrou que esse protocolo foi parcialmente eficaz: a maioria dos doentes evacuou num período de três dias, mas o uso de supositório foi bastante elevado. “Não houve o uso de laxante de contato, mostrando que o protocolo foi capaz de com água, fibra e óleo manter o intestino funcionando, mas numa situação em que consideramos boa, não ótima”, afirma. A partir desses dados, a enfermeira salienta que será possível realizar um outro estudo, modificando a quantidade dos ingredientes para tentar verificar uma resposta ainda melhor. “Esse é um estudo bastante clínico de aplicação e que contribui para o conhecimento sobre manejo da constipação intestinal, porque embora todo profissional conheça os princípios gerais, há poucos trabalhos com relação a dados mais específicos”, finaliza

Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), tomar a fórmula Sem Dor (composto) ou as plantas: violeta, bardana, laranjinha-do-mato, erva-cidreira-do-campo. Indicação especial: Açafrão. Doses: nas formulações aquosas: 3 a 6 anos, 1 colher de café, de 7 a 12 anos, 1 colher de chá, adultos: uma colher de sobremesa. Em todas as idades, usar 3 vezes ao dia. Na forma de pó seco da planta encapsulado: tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, 10/15 minutos antes das refeições, “em estado de fome” (prática também útil nas soluções aquosas), ou quando se fizer necessário. Segundo Degmar usar as plantas: Tanaceto (Tanacetum partheinum), inibe a secreção de serotina das plaquetas, inibe a produção de substâncias inflamatórias como prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos -usar pó-200 a 400 mg/dia, Ginkgo (Ginkgo biloba), folhas, extrato seco, Alumã , boldo japonês (Vernonia condensata), folhas, tintura infuso, pó, Melissa (Melissa officinalis), folhas, tintura, infuso, Alfazema (Lavandula vera), planta toda, tintura, infuso, Guaraná (Paulinia cupana), frutos, pó, Girassol (Hellianthus annus), semente em pó, tintura, Erva-cidreira-de-rama (Lippia alba), flores e folhas, Laranjeira comum ou doce, (Citrus sinensis), flor, infuso, tintura, xarope, Noz moscada (Myristica fragans), noz ralada, decocção, Trombeteira (Datura stramonium), folhas, D1 (farmacêutica), Verbena (Verbena officinalis), planta toda,[cefaléias pré-menstruais], Alecrim (Rosmarinus officinalis), partes aéreas, neurotônico, pacientes com neurastenia. Segundo Alfonsas Balbachas, 1959: Caruru-bravo.