Alcoolismo (atua na síndrome abstinência do uso do álcool) –

Plantas Relacionadas na Literatura : Azeitona (Oliveira), Cabacinha, Couve , Mão-Deus [Cinco-pontas] margaridão , Maracujá (várias espécies Passiflora , Melancia  Repolho, Teiú.
Sintomas e Causas : Uso contínuo e incontrolável de bebidas alcoólicas. Apresenta tremores nas extremidades, agressão, delírios, alterações de consciência, fuga de responsabilidade, hálito alcoólico, face ruborizada, edemas, depressão, alteração de humor, e uma vontade compulsiva de consumo de bebidas alcoólicas independente da hora do dia. A OMS considera uma pessoa alcoólatra, se consume compulsivamente, por dia, no mínimo duas latinhas de cerveja, ou equivalente em bebidas destiladas. Segundo Dr. Edmar: estuda-se hoje sua correlação com fatores genéticos, psicológicos e sociais. Doenças induzidas pelo hábito: hepatite, esteatose hepática, gastrite, pancreatite, miopática, polineuropatia, degeneração
cerebelar. Conseqüências do alcoolismo: acidentes ao dirigir, incêndios, acidentes do trabalho, aumento de suicídio, diminuição de 10 anos na expectativa de vida, crimes violentos, estímulo ao consumo de outras drogas pesadas, aumento de morbidade, maior incidência de câncer, osteoporose, hipertensão arterial, coagulo patia, desestruturação da família, traumas psicológicos nos familiares diretos. A prevalência da dependência de álcool no Brasil é de 17,1% entre os homens e de 5,7% entre as mulheres, segundo o 1* Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no país, realizado em 2001 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Tratamentos Propostos :
Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), >>>tomar Passiflora, infuso, folhas, alternado com Teiu (Tiu, Carapiá) [Dorstenia brasiliensis], folhas, ramos, infuso, usando metade da dose deste em relação à de Passiflora (A dose de Teiú, deve ser sempre a 1/2 da de Passiflora pois pode provocar ânsia de vômito); acompanhar com o composto >>>Calma (de Dr Dirceu Abdalla) e nos casos de fraqueza generalizada usar: Vita (idem ) [com as plantas: agrião, batata-doce, beterraba, cevada, galinho-do-campo, capim-jaraguá, mandioca]
(Dirceu). Indicação especial: >>>Alcachofra, uso interno, folhas, decoto, infuso, cps com pó. No caso de preparados na forma
aquosa usar: uma colher de sobremesa, usar 3 vezes ao dia.
No caso de usar na forma de cápsulas contendo pó seco e moído da mistura de plantas indicadas ou de uma planta, tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, 15 minutos antes das refeições,”em estado de fome”, ou quando se fizer necessário. Segundo Degmar, usar:>>>> Maracujá-açú (Passiflora alata); chá ou cps do pó, extrato seco, folhas e flores; Cinco-pontas ou Mão-de-Deus (Thitonia diversifolia); folhas, infuso; Cainca, (Chiococca racemosa), raíz; Calunga (Quasia ou Simaba ferruginea), raiz, chá. Plantas de apôio hepático: Cardo-mariano (Sylibum marianum), silimarina, pó ou extrato
seco; Dente-de-leão (Taraxacum officinalis), planta toda, pó, 4 g por dia; Erva-botão (Eclipa alba), parte aérea, dose: 20-40 mg do pó/dia, infuso. Segundo Teles, uso interno com cápsulas ou uso externo na forma de gel, do composto>>> Socorro C, (Teiú com Cinco-dedos ou Mão-de-Deus, (Thitonia diversifolia); 3 vezes ao dia. Segundo DR Degmar, mais duas plantas para alcoolismo:Chiococca racemosa [cinca] raiz, e Quassia ou Simaba ferruginea [calunga], raiz, chá. >plantas de apoio hepático: Sylibum marianum [cardo mariano]silimarina, pó ou extrato seco, Taraxacum officinalis [dente de leão] planta toda,
pó 4g/dia; Eclipta alba [erva-botão], pate aérea,planta de ação desintoxicante hepatoprotetora : dose 20-40 mgdo pó por dia, ou infuso. O uso de medicamentos para o tratamento da dependência de álcool tem apresentado bons resultados. Três substâncias já demostraram eficácia em estudos de avaliação. A primeira delas inibe a metabolização do álcool, o que provoca mal-estar, náuseas e alterações hemodinâmicas caso o indivíduo tome bebidas alcóolicas. É adequada para pacientes motivados, que conseguem atingir a abstinência, mas têm dificuldade para mantê-la. A medicação funciona como um inibidor de recaídas,
já que o paciente, temendo passar mal, controla seu impulso para beber. Outro medicamento adotado no tratamento diminui o efeito do álcool e, no curto prazo, está associado a um número maior de dias sem beber e quantidades menores de doses quando o paciente bebe. A terceira droga, por sua vez, diminui a excitação exagerada do sistema nervoso central na ausência do álcool. (Autor: André Malbergier é professor do Departamento de Psiquiatria da FMUSP e coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) do Instituto de Psiquiatria da instituição. Contato: amalbergier@uol.com.br).
Segundo Teles, uso interno do composto SOCORRO, que contém as plantas: Teiú (Jalapa)planta toda, infuso, decocto; com Mão-de-Deus[Thitonia diversifolia] folhas, infuso . Atenção: estas plantas quando juntas,promovem um repúdio ao uso do álcool pois provocam um grande mal-estar estomacal quando em contato com o mesmo, mas repelem o hábito de beber pois atuam no emocional repudiando o hábito. Teles diz que relatos pessoais de pacientes que fizeram uso o composto Socorro, indicam que:a)não sentem mais nenhuma atração pelo álcool , mesmo nas situações que anteriormente o levavam ao consumo descontrolado; b)que mesmo atraido pelos companheiros do vício não se deixa mais vencer pela atração e não acompanha mais os antigos companheiros; c)ao ver ou ouvir propagandas a respeito do uso de bebidas (cerveja), não sente mais nenhum estímulo ao consumo como sentia antes do tratamento com Socorro. –
– A trepadeira kudzu contém daidzina, uma substância que inibe o alcoolismo. A daidzina inibe o aldeído desidrogenase 2 (ALDH-2), responsável por metabolizar o álcool em acetaldeído. A inibição do ALDH-2 provoca o acúmulo de acetaldeído, que produz efeitos aversivos em relação ao álcool e ainda evita as recaídas ao diminuir os níveis de dopamina no cérebro. Esta descoberta, que explica os fundamentos bioquímicos de operação da planta medicinal milenar será publicada no exemplar de Novembro do jornal Alcoholism: Clinical & Experimental Research. A planta kudzu contem outras substâncias da mesma família, das chamadas isof
lavonas, que atuam contra o consumo excessivo de álcool. Essas substâncias incluem a puerarina e daidzeina, mas a daidzina mostrou ter o mais forte efeito antialcoolismo entre as três. Agora a pesquisa passará para a etapa de testes e verificação de toxicidade. “A bebida em excesso causa prejuízos, enquanto beber moderadamente parece ser seguro. Um número cada vez maior de médicos acredita que a abstinência do álcool é um objetivo irreal. Isso parece ser uma heresia, mas não é. Desta forma, um medicamento ideal poderá ser capaz de evitar a
recaída descontrolada, convertendo alcoólatras em bebedores moderados e evitando as consequências danosas da ingestão excessiva de álcool. Se nosso composto funcionar e for seguro para usar, então eu acredito que a maioria dos médicos não hesitará em prescrever um novo medicamento para evitar a recaída e reduzir a ingestão excessiva de álcool. Meu objetivo é fazer isso acontecer,” concluir o Dr. Diamond. [www.diariodasaude.com.br enviado pelo amigo Dr. Dalton]. ——
Dr Drauzio Varella [www.drauziovarella.com.br] publicou uma intrevista sua com o reconhecido Dr.Dr. Ronaldo Laranjeira que é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra, a respeito das possibilidades farmacológicas existentes para atuarem na síndrome do vício de beber: Tratamento farmacológico: Drauzio– No passado, o único tratamento farmacológico do alcoolismo era constituído pelo célebre Antabuse, um remédio que as mulheres punham na comida dos maridos e que
provocava uma reação terrível quando eles bebiam. Muitos achavam que a bebida estava lhes fazendo mal e paravam de beber. Esse tratamento ainda aceito ou é considerado um método pré-histórico? Ronaldo – O Dissulfiran, que é o componente do Antabuse, continua com a aprovação do FDA e ainda é usado se a pessoa estiver de acordo em receber esse tipo de medicamento. É um remédio bom e barato para o tratamento do alcoolismo. Quando o paciente concorda com o uso do Dissulfiran e entende seu mecanismo de funcionamento, ele
serve como breque psicológico diante da bebida. De fato, antigamente, as mulheres colocavam esse remédio na comida dos maridos sem seu conhecimento, mas o mais comum era eles deixarem de comer em casa e continuarem bebendo no bar. Hoje existem novos medicamentos que diminuem a vontade de beber. Pode parecer estranho, mas é exatamente isso que fazem. Eles agem sobre a ação do álcool no cérebro e não só diminuem a vontade de beber como diminuem os efeitos agradáveis do álcool. Drauzio – Eles intensificam também os efeitos desagradáveis? Ronaldo – Não chegam a provocar efeitos
desagradáveis, mas interferem no efeito reforçador do álcool. Mais de 15 estudos atestaram o efeito do Naltrexone (nome da substância química desse remédio). Sob o efeito desse medicamento, as pessoas sentem menos os efeitos agradáveis da bebida e perdem a vontade de continuar bebendo. Drauzio – É uma droga fácil de administrar? Provoca efeitos colaterais desagradáveis? Ronaldo – Na verdade, o Naltrexone é uma das drogas mais seguras em psiquiatria. O paciente toma um comprimido de 50mg por dia e quase não há efeitos colaterais. No começo do tratamento, ele pode sentir um pouco de náusea
que desaparece em poucos dias. Seu efeito sobre a vontade de beber não é absoluto, mas no mínimo dobra a chance de a pessoa permanecer abstinente ao longo de semanas ou, na pior das hipóteses, a beber menos. O Naltrexone não representa a cura para o alcoolismo, mas melhora muito a evolução do quadro. Drauzio – Mas é importante que o dependente queira tomar o remédio para o tratamento ter sucesso. Ronaldo – Esse é o grande problema: a adesão ao tratamento. É preciso convencer o paciente a tomar o remédio por vários meses ininterruptamente. A irregularidade no uso da medicação prejudica os resultados e
desestimula o paciente. Há pessoas que tomam o remédio um dia ou dois, param porque beberam ou vão beber e depois voltam a tomar a medicação, o que prejudica seriamente o tratamento. Drauzio – Além do Naltrexone existem outros medicamentos que ajudam a tratar do alcoolismo? Ronaldo – Existe o Acamprosato, muito utilizado na Europa e que possivelmente será aprovado pelo FDA. Ele diminui também a vontade de beber. Sua ação farmacológica é um pouco distinta e mais prolongada do que a do Naltrexone. Recentemente, foi publicado um estudo sobre um medicamento anticonvulsivante
chamado Topimarato, utilizado em outros quadros psiquiátricos que parece diminuir também a vontade de beber e aumentar os períodos de abstinência por semanas. Esses quatro medicamentos – Dissulfiram, Naltrexone, Acamprosato e Topiramato – são bons coadjuvantes nos tratamentos do alcoolismo, pois ajudam no processo de abstinência e na prevenção das recaídas. ………..
Teles: Observações em terapias deste desvio de conduta, tem apresentado possibilidades de tratamentos em áreas espirituais por estarem esgotadas as outras ações terapêuticas que
sistematicamente fracassam muitas vezes por razões aparentemente inexplicáveis. Muitas oportunidades se apresentam neste caso, sendo que possibilidades de ordem ecumênica podem ser avaliadas e praticadas as que mais se tornarem oportunas para cada caso. Tudo depende da vontade pessoal de resolver a questão e do empenho a que se aplica na cura.
Dieta e Cuidados Recomendados : Segundo Abdalla: evitar excitantes tais como café, chá mate, refrigerantes diet (pois contem cafeína), chocolate, condimentos fortes. Usar muita fruta, verdura, legume (principalmente couve , que pode ser fornecida na forma de suco, chá, ou outra forma bem aceita). Dieta recomendada: cortar margarinas, manteigas, carne vermelha, frituras gerais, refrigerantes (mesmo diet e tipo cola), todo tipo de gordura mesmo chocolates, usar leite desnatado com aveia fina (Oat brean), 2 vezes ao dia. Necessário acompanhamento de ordem espiritual, que pode ser junto com
ajuda espiritual. A família deve se conscientizar-se de que todos devem ajudar o doente . Encaminhar o doente para uma A.A.A, pois ali os voluntários ajudam muito ao doente pois falam uma língua que é sua conhecida, pois são ex-alcoólatras que vivem sóbrios.