Uremia; causas, ação, hemodiálise

Plantas Relacionadas na Literatura : Boldo-baiano (Aluman), Limão [diversas variedades]  .
Sintomas e Causas : Segundo Alfonsas Balbachas -1959 – As Plantas Curam: intoxicação que resulta da depuração insuficiente do organismo pelo rim, em virtude da retenção das substâncias que normalmente deviam ser eliminadas pela urina. _________________________________________________ Nessa seção estão disponíveis artigos de Walter Nogueira, médico cardiologista, nefrologista, editor da Arteríola, revista cientifica internacional e um dos fundadores da Sociedade Paulista de Médicos Escritores (SOBRAMES).
Uremia (O que o leigo deve saber)
A uremia é condição clínica em que os rins perderam as suas funções de limpar o sangue de suas impurezas originárias dos produtos de degradação naturais dos alimentos ingeridos para alimentação do organismo. Assim, estas substâncias tóxicas ficam, então, retidas no sangue e nos tecidos orgânicos e põem em risco a vida dos pacientes em curto intervalo de tempo. Para que o leigo entenda melhor a implicação da uremia, deve-se lembrar que os rins fabricam naturalmente a urina, quando filtram o sangue ao aproveitar a pressão gerada pelo coração para promover a circulação sanguínea por todo o corpo. A urina é, em si, rica dos produtos tóxicos provenientes do que é inaproveitável com os alimentos ingeridos. Para se ter uma visão mais real desta entidade clínica (uremia), e não fique nenhuma duvida, vamos considerar o ser humano como um tubo aberto em duas extremidades, – uma das quais funciona para que lhe seja administrado o de que precisa para lhe manter a vida (alimentá-lo); enquanto a outra, nada mais é do que a que lhe permite a eliminação do produto final, inaproveitável, do que foi ingerido. Na uremia, o ser humano se torna como um tubo aberto numa única extremidade: a da administração! Assim, com a uremia, o paciente deixa de urinar. Acumula muito líquido. Surge-lhe elevação da pressão sanguínea arterial. O coração se torna insuficiente. Os pulmões ficam congestionados. Surge-lhe a anemia grave que se exterioriza pela palidez e manifestação digestiva, tais como náusea, vômitos, diminuição do apetite, além de outros sintomas, como a fraqueza muscular, hálito urinoso, coceira intensa em toda superfície corporal (“prurido”) e mudança de comportamento que, muitas vezes, o leva à depressão : uma vida sem qualidade! Entre as causas mais comuns, que são responsáveis pela uremia, estão a hipertensão arterial (“pressão alta”), o diabetes, as doenças congênitas (“rins policisticos”), as renais agudas mal curadas (“nefrite aguda por estreptococo”), fora os traumatismos renais provenientes de acidentes de trânsito, sejam os automobilísticos ou os provocados pelos motocicleteiros imprudentes: estes vem acontecendo com muito freqüência, etc.. Até a década de sessenta, pouca chance oferecia a medicina para o tratamento da uremia. Em outras palavras, os pacientes por ela afetados morriam em curto intervalo de tempo. Alguns se beneficiavam com transplante renal, quando bem sucedido. A grande maioria,- é doloroso dizer, não tinham essa chance. Somente, com a criação dos chamados rins artificiais, desenvolvidos nos Estados Unidos e no Brasil, estes pacientes tiveram a oportunidade de viverem vida longa, integrar-se à sociedade com capacidade laborativa e se tornarem cidadãos úteis à sociedade. Este procedimento com os rins artificiais, conhecido comumente com o nome de hemodiálise, é terapia utilizada no mundo inteiro a ponto de se usado em programa turístico e ser operado na residência do paciente, assistido pelos próprios familiares. Não exige internação hospitalar. Tal qual como o transplante renal não é terapia definitiva para uremia: ambos se completam na reabilitação destes pacientes. Na década de sessenta, é bom frisar, a uremia era praticamente fim de trabalho para o médico (“caso perdido”), após a qual, mais do que nunca, com os procedimentos assinados, se tornou inicio de trabalho médico. Mas cabe ao cidadão saber como se prevenir de sua ocorrência. Sr. Paciente, seja vigilante de sua própria saúde. Evite o que lhe pode causa doença e, quando doente, tome a medicação que lhe é receitada pelo seu médico sem a interromper para evitar possíveis implicações que suas enfermidades podem lhe provocar em órgãos vitais.
Tratamentos Propostos : Segundo Alfonsas Balbachas -1959 – As Plantas Curam: limão.
Usar clisteres, purgantes.Nas afecções renais, Dirceu recomenda o uso interno do composto RINS, com as seguintes plantas: bardana, folha, raiz; cavalinha, folha, raiz; conta-de-lágrima, folha; pororoca, casca; quebra-pedra, planta toda. Dirceu também recomenda para uso interno em caso de necessidade de hemodiálise, o uso da planta: CONDURANGO, para diminuir sua frequência. Ver dados desta planta neste site.