Úlceras gástricas -gastroduodenais ; Helicobacter pylori

Plantas Relacionadas na Literatura : Alfafa, Aroeira, Azeitona (Oliveira), Babosa, Barbatimão, Cavalinha , Cedro-vermelho  Cipó-caboclo, Couve , Dente-de-leão , Lima , Neen Sucuba [Janauba], Tâmara, Tanchagem;  .
Sintomas e Causas :
Segundo Dr. Degmar: é a inflamação ou ulceração do trato gastroduodenal. Apresenta como sintomas: dor epigástrica, antes, durante, ou após as refeições dependendo do tipo e local da patologia. As causas prováveis são: alergia alimentar (principalmente leite de vaca), agressões dietéticas (excesso de cafeina, álcool, frituras, etc.), tabagismo, estresse, fatores emocionais, infecção por Helyobacter pilory), drogas (aspirinas, anti-inflamatórios, etc.). O diagnóstico clínico pode ser feito por endoscopia digestiva, RX, biópsia. Uma bactéria sui generis Descoberta da H. pylori permitiu entender conexão entre infecção crônica, inflamação e câncer
Os australianos Barry J. Marshall e J. Robin Warren, que vão dividir o Nobel de Medicina de 2005  A descoberta da bactéria Helicobacter pylori e seu papel na gastrite e na úlcera péptica valeu aos cientistas australianos Berry J. Marshall e J. Robin Warren o Prêmio Nobel de Medicina de 2005, anunciado nesta segunda-feira pelo Instituto Karolinska, na Suécia. Até 1982, quando Marshall e Warren descobriram a H. pylori, considerava-se que estresse e estilo de vida eram as principais causas de úlcera. Graças ao trabalho desses dois cientistas, que desafiaram dogmas preestabelecidos, hoje não há mais dúvida de que essa bactéria é responsável por mais de 90% das úlceras duodenais e de 80% das úlceras gástricas. A ligação entre a infecção por H. pylori e as subsequentes gastrite e úlcera foi estabelecida a partir de estudos epidemiológicos que envolveram voluntários humanos tratados com antibióticos. Usando tecnologias apropriadas, Marshall e Warren demonstraram que a H. pylori provocava doenças. Por meio da cultura de bactérias, tornaram possível a realização de estudos científicos com H. pylori. Essa bactéria está presente apenas em seres humanos e se adaptou perfeitamente ao estômago, um ambiente hostil à vida cujo pH gira em torno de 1 (muito ácido). A H. pylori é uma bactéria espiralada gram-negativa que coloniza o estômago de aproximadamente 50% dos seres humanos. Em países desenvolvidos, a infecção é menos comum do que nos países em desenvolvimento, onde virtualmente todos os indivíduos podem estar infectados. O esquema representa o caminho que vai da infecção por Helicobacter pylori à úlcera gástrica ou duodenal. Na infecção (A), a bactéria atinge inicialmente a porção inferior do estômago (antro). Em seguida, ela inflama a mucosa gástrica (B). Esse processo, conhecido como gastrite, pode levar à úlcera gástrica ou duodenal (C), caracterizada por hemorragias em sua forma mais grave  (Nobel Committee for Physiology and Medicine). A infecção é, em geral, contraída na infância, freqüentemente transmitida de mãe para filho, e a bactéria pode permanecer no estômago pelo resto da vida de uma pessoa. Essa infecção crônica se inicia na parte inferior do estômago (antro). Como divulgado pela primeira vez por Warren, a presença de H. pylori está sempre associada a uma inflamação da mucosa gástrica, que pode ser constatada pela presença de um infiltrado de células inflamatórias. Na maioria dos indivíduos a infecção por H. pylori é assintomática. Mas cerca de 10% a 15% das pessoas infectadas desenvolvem úlcera em algum momento de sua vida. Essas úlceras são mais comuns no duodeno do que no estômago, e as complicações mais graves incluem hemorragia e perfuração do órgão acometido. Em algumas pessoas, a bactéria também infecta o corpo do estômago (a parte mais alta do órgão), o que resulta em uma inflamação que se espalha e predispõe o indivíduo não somente à úlcera na região do corpo do estômago, mas também ao câncer de estômago. A inflamação da mucosa estomacal é também um fator de risco para um tipo especial de neoplasia linfática. A infecção por H. pylori pode ser diagnosticada por meio de testes com anticorpos, identificando-se o organismo em biópsia durante uma endoscopia ou através de testes respiratórios não-invasivos que identificam a produção de uma enzima da bactéria no estômago. O combate à bactéria costuma ser feito por meio de antibióticos específicos. Muitas doenças humanas, como a doença de Crohn, a artrite reumatóide e aterosclerose, se devem a inflamações crônicas. A descoberta de que a úlcera, uma das mais comuns doenças do ser humano, tem causa microbiana estimulou a pesquisa de microrganismos como possíveis causadores de outros estados de inflamação crônica. Ainda que isso não possa ser afirmado com segurança, dados recentes sugerem que uma disfunção no reconhecimento de produtos microbianos pelo sistema imunológico humano pode resultar no desenvolvimento de uma doença. A descoberta de H. pylori levou a uma compreensão maior da conexão entre infecção crônica, inflamação e câncer. Micrografia eletrônica da bactéria H. pylori (A) e de um de seus flagelos (B), que permitem que a bactéria atravesse a camada de muco do estômago e se aloje junto das células que o revestem (fotos: Dulciene Queiroz – Fac. de Medicina/UFMG) Em todo o mundo, diversos trabalhos com H. pylori passaram a ser realizados a partir das descobertas de Marshall e Warren. Em 1985, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, já estudava sua ação no estômago humano e, pouco depois, obteria resultados importantes publicados em revistas científicas internacionais de prestígio. Pesquisas recentes ali realizadas se voltam para a caracterização genética da H. pylori e de seus portadores, tentando identificar indivíduos com maior probabilidade de contrair as doenças causadas pela bactéria. O grupo se dedica também à investigação dos mecanismos de transmissão desse microrganismo, tendo realizado um importante estudo em Minas Gerais e em outras regiões do Brasil no qual mostrou que a principal forma de contágio se dá a partir do contato mãe-filho. Para a bacteriologista Dulciene Queiroz, coordenadora das atividades do laboratório da UFMG, o prêmio foi merecido. “A descoberta dos pesquisadores australianos mudou paradigmas na microbiologia”, avalia. “Até então, sequer se acreditava que o ambiente estomacal pudesse ser colonizado.” A pesquisadora, que conheceu os laureados em congressos científicos internacionais e visitou o laboratório de Warren em Perth, na Austrália, em 1990, conta que o trabalho de ambos mostrou pela primeira vez que uma bactéria poderia levar ao câncer. “Marshall é uma pessoa mais expansiva, de fácil comunicação, ao passo que Warren, como a maioria dos patologistas, é mais reservado, preferindo ficar em seu laboratório na companhia de um microscópio”, disse Queiroz. Confira todos os ganhadores do Nobel 2005 Célio Yano Especial para a CH On-line/PR 03/10/05
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Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Tratamentos Propostos : Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), tomar a fórmula Úlcera (composto) ou as plantas: infalível-raiz, barbatimão, espinheira-santa, calêndola, babosa, erva-de-bicho, bardana, cavalinha, craxerú. Ver caracerísticas individuais de cada planta indicada. Indicação especial Abdalla por ser poderoso cicatrizante e reconstituinte celular: Babosa-grande (Aloi humilis), 20 gotas 3 vezes ao dia (cuidado na dose por ser planta considerada tóxica ). [ver dados da planta]. (não se pode usar mais do que 10% de plantas na confecção do infuso e/ou tintura; Erva-mular (ver dados da planta. No caso de preparados na forma aquosa usar: uma colher de sobremesa 3 vezes ao dia. No caso de usar na forma de cápsulas contendo pó seco e moído da mistura de plantas indicadas ou de uma planta, tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, 15 minutos antes das refeições,”em estado de fome”, [prática que pode ser usada nas formulações aquosas] ou quando se fizer necessário. Segundo Machadinho, uso interno do composto das seguintes plantas: agrião, ramas, 100 g; acelda, planta toda, 100 g; espinheira-santa, folha, 50 g; espécies diuréticas Klein, espécdies aromáticas Klein; fraimboesa, ramas, 100 g; groselha vermelha, sementes, 50 g; genipapo, casca, 100 g; panacéia, folha, 100 g; seiva de jatobá, 50 g.Segundo Dr. Degmar Ferro, as plantas para casos sem especificidade, são: Bálsamo-da-horta (Sedum spp), folhas, comer como salada, crua nas refeições; Andiroba (Carapa guaianesis), óleo, gotas para uso interno; Noz moscada (Myristica fragans), noz, decocto; Mamoeiro (Carica papaya), broto, infuso, Sálvia (Salvia officinalis), folhas maceradas em água; Rubim (Leonurus sibiricus); Picão (Bidens pilosa), planta toda, infuso. Plantas com ação antiácida: Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), folhas, infuso, cps com pó; Boldo-nacional (Plectranthus barbatus), folha macerada em água antes das refeições; Robínia (Robinia pseudoacasia), D1, uso int.; Jurubeba (Solanum paniculata), casca, raízes, decocto. Plantas que melhoram a qualidade do muco digestivo: Alcaçuz-da-europa (Glycyrrhiza glabra), raiz, protege a mucosa gástrica. Plantas com ação anti inflamatória sobre a mucosa: Tanchagem (Plantago major), folhas, infuso ou suco; Zedoária (curcuma zedoária), rizoma, decocto, pó em cps.; Camomila-romana (Matricaria chamomilla), flor, infuso; Unha-de-gato (Uncaria tormentosa), extrato ou pó. Ação contra Hellycobacter pylori :Própolis, extrato seco, cps; Batata-infalível (Mandevilla spp), tubérculo, tintura diluída em bastante água por causa da irritação alcoólica da mucosa gástrica (Teles; isto acontece com todas as tinturas alcoólicas); Bálsamo-de-tolú (Myroxylum balsamum). Combinar bem os alimentos para evitar fermentação excessiva. Suco de couve, batata orgânica (sem insumos agrícolas)repolho, são excelentes cicatrizantes da mucosa gástrica. Quiabo melhora o muco protetor da mucosa porque tem mucilagens. Ativar técnicas para aliviar o estresse diário, com terapias ocupacionais

Dieta e Cuidados Recomendados : Alimentação rica em couve, repolho, frutas, verduras, regime sem frituras, excitantes, café, chocolate, chá, bebidas, refrigerantes (mesmo diet), baixo uso de condimentos fortes. Dieta recomendada durante o tratamento: cortar margarinas, manteigas, carne vermelha, frituras gerais, refrigerantes (mesmo diet e tipo cola), todo tipo de gordura mesmo chocolates, usar leite desnatado com aveia fina (Oat brean), 2 vezes ao dia.