Sudações profusas (suar muito)

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Sintomas e Causas : Hiper-hidrose: uma doença de diagnóstico fácil e tratamento eficaz A. C. Pires Professor titular da Disciplina de Cirurgia Torácica da Faculdade de Medicina do ABC. W. Saporito Professor adjunto da Disciplina de Cirurgia Torácica da Faculdade de Medicina do ABC. A. S. Costa Professor voluntário da Disciplina de Cirurgia Torácica da Faculdade de Medicina do ABC. C. J. M. Murata R. Prescinotto R. R. Américo Acadêmicos do 5° ano da Faculdade de Medicina do ABC. Unitermos: hiper-hidrose, hidrose Hiper-hidrose se caracteriza por sudação excessiva, principalmente nos segmentos palmar, axilar, plantar ou craniofacial, geralmente bilateral, apresentando-se isoladamente ou na forma mista, em que mais de um segmento é acometido).   A incidência na população geral desta doença é de 0,5% a 1%, sendo que aproximadamente 20% das pessoas afetadas já nascem com hiper-hidrose e o restante desenvolve a doença durante a adolescência ou início da vida adulta Desta forma, o médico pediatra assume um papel essencial no diagnóstico precoce e boa orientação para estes pacientes. A intensa sudação que o indivíduo apresenta é responsável por um desconforto contínuo, que passa a interferir na vida cotidiana dos portadores de hiper-hidrose. O tratamento de escolha na atualidade para a hiper-hidrose palmar, axilar ou craniofacial é a simpatectomia torácica por videotoracoscopia, responsável pela resseção dos gânglios simpáticos da cadeia torácica, inibindo a sudação . Este método cirúrgico apresenta excelentes resultados, com baixíssimo índice de complicações, proporcionando aos pacientes resgate de sua qualidade de vida. I A fisio patogenia da hiper-hidrose consiste em uma disfunção do sistema nervoso autônomo simpático que se expressa por exagero da sudorese na região afetada(1). A incidência na população geral desta doença é de 0,5% a 1%, podendo apresentar distribuição familiar, havendo, portanto, a possibilidade de um fator hereditário na gênese desta afecção(2). Aproximadamente 20% das pessoas afetadas já nascem com hiper-hidrose, no entanto a maior parcela desenvolve a doença durante a adolescência ou início da vida adulta(2). Sua distribuição é global, não existindo distinção racial, porém se observa . Sintomas/limitações A maior parte dos pacientes relata início dos sintomas durante a puberdade e adolescência, muito embora já possa estar presente ao nascimento ou desenvolver-se na infância(3). A intensa sudação que o indivíduo apresenta é responsável por um desconforto contínuo, que passa a interferir na vida cotidiana dos portadores de hiper-hidrose. Crianças em idade escolar apresentam dificuldades de aprendizado, pois a manipulação de papel para a escrita ou para leitura se torna dificultosa, uma vez que as mãos constantemente úmidas borram as folhas. Adolescentes constantemente se isolam do contato de grupos. Apresentam dificuldades múltiplas que variam desde a adoção de roupas brancas ou pretas, pois marcam menos que roupas de outras tonalidades, até dificuldades de relacionamentos devido ao constrangimento de exercer atividades simples como andar de mãos dadas(3). Adultos expõem grande dificuldade em exercer atividades laborativas e também de relacionamento íntimo, uma vez que a intensa sudorese passa ser interpretada por parceiros em potencial como falta de higiene. Em associação, todas as dificuldades e limitações do paciente portador de hiper-hidrose, culminam em alterações do comportamento psicossocial do indivíduo. Forma-se um ambiente favorável ao desenvolvimento de estresse emocional, ansiedade e angústia que se perpetuam continuamente, conforme o indivíduo, dia após dia, desenvolve suas atribuições sociais(4). A hiper-hidrose é extremamente suscetível a fatores emocionais, habitualmente intermitentes, e ligada à reação de excitação, angústia, ansiedade, medo ou substâncias estimulantes, como a cafeína, que promovem exacerbação da sudação(1,2,4). Cria-se um eixo de retroalimentação positiva em que o aumento do estresse psicológico promove a hiper excitação do sistema nervoso autônomo simpático, gerando acréscimo desproporcional da sudação, a qual isoladamente se comporta como fator promotor de estresse psicológico, reiniciando o ciclo.
Tratamento clínico O tratamento clínico é paliativo, visando diminuição dos sintomas. Comumente, empregam-se medicamentos anticolinérgicos, como propantelina e oxifenciclimina, em associação com tranquilizantes, sedativos ou antidepressivos, dependendo da influência que os fatores psicológicos possam ter sobre a doença. Drogas anidróticas de uso tópico, como cloreto de alumínio, formaldeído, glutaraldeído e bicarbonato de sódio em formulações a cargo de dermatologista, têm sido utilizadas sem o resultado esperado. Tratamentos homeopáticos, ortomoleculares ou alternativos são ineficazes.
Tratamentos psicoterápicos podem auxiliar a resgatar a auto-estima e confiança, bem como dissolver possíveis distúrbios psicológicos gerados pela doença. Configura-se, portanto, como tratamento de apoio. Geralmente os pacientes se apresentam à consulta após inúmeras tentativas frustradas de tratamento.
Tratamentos alternativos, como a iontoforese(5) processada eletronicamente e a toxina botulínica, apresentam resultados satisfatórios, porém temporários e caros.
Tratamentos radicais, como a radioterapia e a resseção da pele com as glândulas sudoríparas(6), não estão indicadas em virtude da benignidade da enfermidade e da possibilidade de ocorrência de dermatite actínica, fibrose ou retração cicatricial.
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