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Sintomas e Causas :
Paralisia nervosa é uma complicação incomum pós-artroplastia total do quadril, mas, quando ocorre, o impacto desse acontecimento pode ser imperceptível ou até mesmo devastador. A relação médico-paciente deteriora-se rapidamente à medida que o tempo passa e não existem sinais de recuperação. O paciente não compreende essa ocorrência nestes dias de quase perfeição. PREVENÇÃO Com base na revisão de literatura, a prevalência de lesão nervosa pós-artroplastia total de quadril é de 0,75%. Deve-se levar em conta que esses relatos de lesões nervosas pós-prótese total do quadril são originados de grandes centros médicos especializados, experientes e interessados no assunto.
A verdadeira incidência de paralisias nervosas na comunidade ortopédica geral provavelmente é bem maior. O risco de paralisia nervosa associada à artroplastia total de quadril aumenta significativamente nas mulheres, no diagnóstico de displasia do quadril e nas cirurgias de revisão. Esses são os três principais fatores de risco. Na maioria dos casos, é muito difícil identificar com clareza a causa da paralisia nervosa. Se foi por excessiva tração do membro, compressão por afastadores, alongamento excessivo, por parafuso ou por lesão térmica do cimento, etc. Quando a paralisia ocorre e é diagnosticada, é de boa prática discutir a complicação o mais rapidamente possível com o paciente e familiares. Uma formal consulta com neurologista deve ser realizada, pois se trata de uma lesão nervosa periférica. A decisão de reoperar deve ser muito cautelosa e o fator etiológico deve ser bem evidente: presença de hematoma, compressão por parafuso ou enxerto ósseo, excessivo alongamento, etc. A documentação dessa ocorrência e da evolução dos fatos deve ser precisa e obsessiva.
Cuidadosos exames clínicos sequenciais com estudos de condução nervosa devem ser realizados. Cabe ao ortopedista tentar manter a relação com o paciente da maneira mais cordial, clara e confiável possível, pois o tratamento dessa complicação é longo e freqüentemente a relação médico-paciente se deteriora. No entender do paciente, de uma forma ou de outra, independente do fator etiológico, o médico tem culpa: como é possível submeter-se a uma cirurgia para resolver um problema e após a mesma o problema se tornar maior? Muitas vezes, a situação se torna insustentável, há quebra do relacionamento e a questão extrapola a esfera médica e envolve a esfera jurídica. Por isso, a prevenção da paralisia e o tratamento são preferíveis. Evidentemente que a prevenção está associada ao profundo conhecimento anatômico da região e à técnica cuidadosa de dissecção. Deve-se evitar o uso de afastadores com pontas finas ou cortantes. Os auxiliares devem ser orientados para afastar com elegância e sem usar força excessiva. Evitar torções extremas do membro inferior. Manter sempre que possível o joelho em flexão porque reduz a tensão sobre o nervo ciático. Evitar colocação de parafusos nos quadrantes de risco. Nas próteses cimentadas, evitar perfurações acetabulares e estravamento do cimento. Na ocorrência de perfuração acidental, é necessário tamponar o pertuito com enxerto ósseo da cabeça. Atenção na manipulação da cerclagem, das suturas profundas para não envolver nervos. CONCLUSÕES Revisando 50 artigos sobre paralisia nervosa na artroplastia total do quadril, concluímos que a prevalência é de 0,75%. A melhor maneira de tratar essa complicação é evitá-la. Desconhecer a anatomia regional, os fatores de risco e os inúmeros fatores etiológicos aumenta as probabilidades da ocorrência dessa desagradável complicação. fonte: www.scielo.br |
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Tratamentos Fitoterápicos Propostos
Tratamentos Propostos : Dirceu: Uso interno: Melissa, Erva-cidreira-de-rama) (Falsa-melissa ou Melissa nacional) [Melissa officinalis]. Ver maiores dados na doença Paralisia, neste site
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