Nome Científico: fonte:www.scielo.com.br
Órgão Ativo Tóxico:
Outras plantas medicinais são potencialmente perigosas, podendo-se citar as espécies do gênero Senecio, a jurubeba (Solanum paniculatum L.), ipeca (Cephaelis ipecacuanha (Brot.) A. Rich.) e arnica (Arnica montana L.), que podem causar irritação gastro-intestinal; o mastruço (Chenopodium ambrosioides L.) e a trombeteira (Datura suaveolens Humb. & Bopl ex Willd.), que podem lesionar o sistema nervoso central; o cambará (Lantana camara L.), conhecido por sua hepatotoxicidade; a cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC), que causa distúrbios gastro-intestinais (como diarréia grave)19 e a arruda (Ruta graveolens), que pode provocar aborto, fortes hemorragias, irritação da mucosa bucal e inflamações epidérmicas20. Em doses elevadas, até mesmo o jatobá (Hymenaea courbail L.), conhecido como expectorante e fortificante, pode desencadear reações alérgicas, e a sucuúba (Himathantus sucuuba (Spruve) Woodson), usada no combate à amebíase, úlcera e gastrite, pode ser abortiva. No caso de gestantes, o uso de espécies vegetais deve seguir rigorosamente os mesmos cuidados dos medicamentos alopáticos. Entre as plantas medicinais que podem causar riscos para mulheres grávidas, por estimular a motilidade uterina e provocar aborto, encontram-se alho (Allium sativum), aloe (Aloe ferox), angélica (Angelica archangelica), arnica (Arnica montana), cânfora (Cinnamomum canphora), confrei (Symphitum officinalis), eucalipto (Eucaliptus globulus), alecrim (Rosmarinus officinalis), gengibre (Zengiber officinalis) e sene (Cassia angustifolia e Cassia acutifolia). Na Tabela 2 encontram-se outros exemplos de substâncias tóxicas presentes em plantas medicinais. Alguns óleos essenciais também devem ser evitados, como exemplo, os provenientes de bétula (Betula alba), cedro (Cedrela brasiliensis), erva-doce (Pimpinella anisum), jasmim (Jasminum officinalis), manjericão (Origanum basilicum), manjerona (Majorana hortensis), tomilho (Thymus vulgaris), rosa (Rosa sp.) e lavanda (Lavanda angustifolia). Neste último caso, deve-se evitar o consumo, especialmente nos primeiros meses de gravidez. Estudo recentes, realizados com ratas grávidas, apontaram o efeito colateral abortivo da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), planta medicinal de comprovada baixa toxicidade e ação anti-ulcerogênica, anti-inflamatória e interoceptiva. Extratos hidroalcoólicos dessa planta mostraram-se abortivos por atuarem no período de pré-implantação dos embriões no útero. Também há riscos para os lactentes , associados ao consumo de plantas medicinais pela mãe durante o aleitamento.
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