Amarílis (Cebola-brava) – Licorina

Nome Científico: Amaryllis belladona

Órgão Ativo Tóxico:

O mais comum é o uso enganado dos bulbos de raiz parecidos com bulbos de cebola, daí a confusão.

Substância Tóxica:

Licorina

Ação Tóxica:

Ação própria de alacalóides.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Licorina
Alerta sobre risco à saúde
Lycorine.svg
Nome IUPAC 1,2,4,5,12b,12c-Hexahydro-7H-[1,3]dioxolo[4,5-j]pyrrolo[3,2,1-de]phenanthridine-1,2-diol
Outros nomes Galanthidine, Amarylline, Narcissine, Licorine, Belamarine
Identificadores
Número CAS 476-28-8
PubChem 72378
ChemSpider 65312
ChEBI 6601

Fórmula química C16H17NO4
Massa molar 287.29 g mol-1
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão
Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Licorina é um alcaloide cristalino tóxico encontrado em várias espécies de plantas, tais como Clivia miniata, Amaryllis belladonna e diversas espécies dos géneros Lycoris e Narcissus. O composto é altamente venenoso, por vezes letal se consumido em grande quantidade. Os sintomas de intoxicação por licorina são vômitos, diarreia e convulsões. Apesar dos riscos inerentes, o composto é por vezes utilizada medicinalmente, razão pela qual a popular Clivia miniata é colhida.
Descrição
Inibe a síntese de proteínas, e poderá inibir a biossíntese de ácido ascórbico, apesar dos estudos existentes acerca deste último efeito serem controversos e inconclusivos.
Na atualidade, este alcaloide tem despertado o interesse no estudo de algumas leveduras, o principal grupo de organismos sobre os quais tem sido ensaiado]
Observou-se que a licorina possui também propriedades anti-inflamatórias e antitumoral e mostra ter atividade contra a malária e certos vírus, como o da pólio e o vírus causador do SARS.

A licorina também pode ser encontrada nos bolbos de narciso, os quais são frequentemente confundidos com cebolas.
Referências

«Lycorine, definition at mercksource.com» (em inglês)
Vrijsen R, Vanden Berghe DA, Vlietinck AJ, Boeyé A (1986). «Lycorine: a eukaryotic termination inhibitor?». J. Biol. Chem. 261 (2): 505–7. PMID 3001065
Garuccio I, Arrigoni O (1989). «[Various sensitivities of yeasts to lycorine]». Boll. Soc. Ital. Biol. Sper. (em italiano). 65 (6): 501–8. PMID 2611011

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