Açucena-formosa

Nome Científico: Amarilis [genero: Hippeastrum]

Órgão Ativo Tóxico:

Bulbo muito tóxico

todas as partes da planta contêm alcaloides tóxicos, sendo que a maior concentração ocorre no bulbo e nas sementes. O principal alcaloide presente é a amelina, mas também estão presentes em concentração significativa os alcalóides licorina (o principal tóxico para os humanos), caranino, acetilcaranino e undulatin. Algumas fontes apontam a licorina como o principal alcalóide. Poderão existir diferenças regionais e sazonais na concentração relativa dos diversos alcaloides. As espécies do gênero Hippeastrum contêm alcalóides similares.

Dada a sua toxicidade, extractos da planta foram utilizados como veneno, incluindo para envenenar flechas e outras armas perfurantes.

Em humanos, os sintomas de envenenamento incluem náuseas, vómitos, tonturas e sudorese. Também pode ocorrer diarreia e insuficiência renal. Na intoxicação grave, a morte ocorre por insuficiência respiratória. Os alcaloides presentes em A. belladonna são citotóxicos, razão pela qual são classificados como «muito tóxicas» (classe de toxicidade Ib). Já foi documentada a morte de crianças africanas após o consumo de bolbos. O LD50 para ratos é de 5 mg/kg de peso corporal quando em aplicação intra peritoneal. Foi demonstrado que a ingestão de 200 g de material fresco do bolbo é letal para ovelhas. Para pessoas uma dose de 2-3 g de material fresco do bolbo pode ser mortal.[5]

Para cães, o LD50 da licorina pura é de 41 mg/kg de peso corporal, sendo o alcaloide citotóxico, com efeito emético e diurético.

A amelina tem uma eficácia analgésica comparável à morfina, mas o alcaloide é considerado demasiado tóxico para utilização em medicina.

A acetilcaranina estimula a útero e tem actividade anti-leucémica. Estudos em animais demonstraram que a caranina causa paralisia respiratória e morte.

Em caso de intoxicação, como medida imediata de primeiros socorros e terapia clínica deve ser induzido o vômito, a que se deve seguir a a administração de carvão ativado e sulfato de sódio, acompanhado de abundante ingestão de líquidos, especialmente chá. Ao mesmo tempo deve ser realizada a profilaxia necessária para evitar a entrada em choque.

No tratamento clínico é usada a lavagem gástrica, possivelmente recorrendo a uma solução de permanganato de potássio. Além disso, é aconselhável a administração de um electrólito de reanimação e o tratamento da acidose com bicarbonato de sódio. Além disso, é necessário o controlo da função renal. Caso ocorram cólicas pode ser administrado um diazepam. Em caso de intoxicação grave é necessária a intubação e a ventilação mecânica.   https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllis_belladonna

 

Substância Tóxica:

Alcalóide: substâncias cáusticas e irritantes da mucosa gástrica

Lírios (Amaryllis) – Todos os lírios são tóxicos em maior ou menor medida. Podem causar falência renal em gatos, até mesmo quando pequenas porções são ingeridas. Donos de gatos fazem bem em evita-las, pois o perfume que exalam pode ser irresistível sobretudo para gatos muito jovens. As toxinas dos lírios estão presentes inclusive no pólen dessas flores, e por isso é preciso ter cuidado quando as levamos para dentro de casa. Alguns lírios são tóxicos também para os cães, e este é o caso da variedade Calla lilies. Melhor deixar os bichos longe delas.
https://www.brasil247.com/pt/saude247/saude247/270300/Belas-e-perigosas-Cuidado-com-as-flores-venenosas-elas-podem-matar.htm

 

Ação Tóxica:

Bulbos engolidos provoca vômitos, convulções, e às vezes hepatite.www.bhnet.com.br/~pziviani/plantas.htm

Foto:

Foto 2: