Nome cientifico: Vitex agnus-castus (fam: Verbenaceae)
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Pimenta-selvagem (piper-agreste); árvore da castidade.
Árvore-da-castidade ; tendo outros nomes populares: alecrim-de-angola, agno-casto, , cordeiro-casto, flor-da-castidade, pimenteiro-silvestre, Agnocasto (espanhol, italiano), Arbre au poivre (francês), Chaste tree (inglês), agnocasto, Ajerobo, casto, Jorobo, Gatillo e Sauzgatillo (castellano), Flor d’aloc e Simbla (catalán), Panjangusht (sánscrito), Ranukabija (hindu), Salitzuqui (vasco).
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Composição Química:
Flavonóides(casticina, homoorientina, isovitexina, campferol, luteolinas-4, artemetina, quercetagenina, penduletina, crisofanol D, 5-hidroxi-tetrametoxiflavona) Goma C S et al-1978), glucosídeos iridoidio (agno sídeo-marcador biológico para padronização do fitoterápico; aucubina e seu derivado p-hidroxiaucubina, outros aucubosídeos), óleo essencial (5 tipos de diterpenos, monoterpenóides-cineol, alfa-pineno, beta-pineno, limoneno, sabineno, eucaliptol, cardineno, farneseno, canfeno, cimeno, citronelol, linalol, mirceno)- nos frutos, taninos, princípios amargos(castina-sesquiterpenoides (Belc. et al, 1961), alcaloides (vitricina), minerais (cálcio, fosfato, nitrato de potássio, hidroxiprogesterona (só nas flores e folhas), testosterona-like e epistestosterona (só nas flores), androstenediona (só nas folhas), vite xina (glicosídeo corante, Padronização do extrato seco: 0,5% de agno sídeos ou de vitesicarpina a 5%.
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Constituintes químicos: 1,8-cineol, agnusídeo, alfa e beta-pineno, aucubino, bornil-acetato, casticana, eurostosídeo, isovitexina, limoneno, orientina, sabineno, viticineno.
– Sumidades floridas: flavonoides: casticina, homoorientina; glucsídos iridoídeos: aucubosídeo, agnosídeo; taninos, princípios amargos.
– Frutos: óleo essencial (0,5%) rico em cineol e pineno.http://nfp-brasil.forum-livre.com/t468-fitoterapico-regulador-hormonal-tpm
Dr A, C. indica >>cineol; casticina; ancubina; agnosídeo; eurostoside; diterpenos
Dados para Cultivo
Propagação: A forma mais eficiente é a estaquia, mas também são usadas sementes
Espaçamento: Espaçamentyos largos ( 5 X 4m) pelo fato de seer um arbusto de 3 m alt
Época de Plantio: Estaquia e sementes devem ser plantadas no verão chuvoso ou quando em outras épocas quentes com irrigação.
Época Colheita: Flores: primavera; Frutos maduros e secos: período de frutificação e pós-frutificação (verão); Casca da raiz: inverno seco.
Informações Gerais
Contra Indicações:
Mulheres em tratamento hormonal, ou com déficit de hormônio LH (Ver dados em Doenças: Prolactina, neste site.
Contra-indicações/cuidados: gestantes, lactantes, mulheres que fazem tratamento hormonal, para quem tem déficit metabólicos de FSH.
Efeitos colaterais: erupções cutâneas moderadas e desarranjo intestinal em menos de 2% das mulheres durante o uso do agnocasto [Vitex]. Pode aumentar o fluxo menstrual e cefaléias além de reduzir o libido das pacientes
Dr A.C> orienta >> excesso pode causar formigamento; não usar com anticoncepcional ou durante tratamento de infertilidade
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Alonso, Blumenthal, Brinker. (Pharmacia Brasileira – jun/jul 2002) : Ação: Emenagoga, ação hormonal,
Observações:
Como ação iatrogênica podemos citar: cefaléia em algumas mulheres, e possível diminuição do libido. Ver mais dados na Doença: Prolactina, neste site.
Preparo e Conservação
Forma Conservação: Flores: seca leve à sombra; frutos maduros: refrigerador; frutos secos: frascos escuros fechados em ambiente seco; casca raiz: seca forte; em sacos de estopa limpos com baixa umidade (conservar abaixo de 11 % umidade para evitar fungos)
Forma Preparo: O uso mais recomendado e usual é na foram ade extrato seco, portanto uma forma laboratorial por exigir equipamento próprio e muito sofisticado (Sprey-dry)
Uso Medicinal
Uso Principal:
Os primeiros estudo foram feitos na Alemanha em 1930 na elucidação dos seu efeitos hormonais (Mills S et al. 2000. AÇÃO HORMONAL: regulador hipofisário pró-progestogênico, incrementa o L.h. e diminui a prolactina. Atua nos sistemas dopaminérgico, meso límbico, estimulando a produção de dopamina,que é um inibidor fisiológico dos níveis mais elevados da prolactina, através de um mecanismo estimulante sobre os receptores D2 das células lactrotrópicas da pituitária que produzem a prolactina, induzindo a diminuição secetória (Sliutz G et al. 1993).
Age especificamente no lobo anterior da hipófise, inibindo o hormônio folículo estimulante(FSH)e aumentando a secreção do hormônio luteinizante (LH) e inibindo a secreção da PROLACTINA. Portanto a sua ação PROGESTOGÊNICA é por via indireta, e não por estímulo hormonal direto, mas promovendo um equilíbrio ESTROGÊNIO-PROGESTERONA.
Altera a relação entre os hormônios femininos, corrigindo o desiquilíbrio.
Sua ação é lenta e gradual, necessitando de alguns meses (4a6) para atingir seu efeito máximo, devendo ser mantido por pelo menos 1 ano (Du Meee.C. 1993)
Uso como ANTI-SÉPTICA: ação anti-bacteriana contra Pseudomonas aeruginosa, Echerichia coli, Bacilis subtilis, Staphylocuccus aureos.
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL: Uma nova pesquisa clínica, publicada no conceituado British Medical Journal, aponta que a Vitex alivia sintomas patologia, com dores nas mamas e alterações do humor.
NÍVEIS DE PROLACTINA no soro: estudo com 56 mulheres com mastodinia, o uso de uma associação com Vitex por 3 ciclos seguidos reduziu significativamente os níveis de prolactina no soro, em comparação com o grupo placebo (Wuttkle et al. 1995). Mais um estudo com duplo-cego, agora na Alemanha evidenciou um alívio sintomatológico (mamas doloridas, retenção hídrica, cefaleias, obstipação intestinal, alterações de humor) com uso de Vitex extrato seco em 175 mulheres sendo este resultado melhor que o grupo com 200 mg de vit. B6/dia (Lauritzen C. 1997).
INSUFICIÊNCIA DO CORPO LÚTEO: Um estudo feito com 45 paciente, 32 delas mostraram normalização do quadro com Vitex (Theraewoche, 38, 1988). LACTAÇÃO: estudos clínicos multicêntricos com um grupo de mais de 1000 pacientes, na Europa, mostraram AÇÃO ESTIMULADORA DA LACTAÇÃO, em doses mais baixas, melhorando a quantidade e qualidade do leite produzido, sem qualquer alteração para o bebê.
O efeito regulador e não apenas inibidor, sobre a prolactina, foi evidenciado num estudo clínico, duplo-cego, com 712 pacientes em fase de lactação, com aumento da quantidade e qualidade do leite materno em relação ao grupo controle. (Dtsch. Med. Wschr 79, 1954).
TROPISMO: regulador do eixo hipófise-gonadal.
Principais Indicações do Vitex agnus-castus: acne, amenorreia, cistos, cistos ovarianos, depressão, dismenorreia, endometrite, enxaqueca, fibroide, herpes, infertilidade feminina, infertilidade masculina, menopausa, paralisia, polimenorreia, pós-operatório de histerectomia, tensão pré-menstrual (TPM). É considerado anafrodisíaco para homens.
[www.medicinaisplantas.com/plantas-medicinais-vitex-agnus-castus.html].
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Propriedades medicinais: antidisentérico, antiandrogênico, anti-inflamatório, anti-séptico, calmante, carminativo, diurético, emenagogo, espasmolítico, estimulante, estimulante da secreção de LH, expectorante, galactagogo, inibidor da secreção do hormônio FSH, inibidor da secreção de prolactina, sedante, vulnerário.
Indicações: acne associada à tensão pré-menstrual, alterações bruscas de humor, amenorreia, bronquite, cefaléia, dor de estômago, diabete, diarreia, diminuir a irritação, dismenorreia, distonias neurovegetativas (ansiedade, insônia, palpitações, taquicardia, vertigens), doenças fibrocísticas das mamas, ejaculação involuntária, erisipela, espasmos gastrointestinais, feridas, equilibrar a secreção de hormônios femininos, espasmo, gases, gripe, diminuir a testosterona nos homens, hematúria, hemorroidas, incrementar a produção de progesterona nas mulheres, infertilidade feminina, inibir a produção de prolactina, mesopausa, regular a produção de prolactina, regular a menstruação, reduzir os impulsos sexuais masculinos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, síndrome pré-menstrual, sintomas da menopausa e da TPM, transtornos de hiperfoliculinia ou hiperprolactinemia.
Parte utilizada: frutos secos, flores.
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Uso Normal:
Usada como INSETICIDA E REPELENTE: estudo feitos por Mehlron et al. (2005), mostram que extratos preparados com sementes de Vitex, são eficiente no combate de carrapatos Ixodes ricinus e Rhipicephalus sanguineus e também é excelente repelente de mosquitos.
ANTITÓXICA: contra aflo toxina produzida por Aspergilus paraditicus. ANTITUMORAL: por conter boas quantidades de flavonoides.
BACTERICIDA: tem atividade contra Candida albicans e aspergilose: anticéptica contra várias cepas bacterianas.
ADSTRINGENTE: tem ação suave (Peris J. et al. 1995). GERAL: atua como simpaticolítico e antiespasmódico.
REGULAÇÃO HORMONAL: estudos clínicos foram então desenvolvidos durante os anos 60 e 70, destacando sua notável ação sobre os hormônios femininos e sua consequente amplitude de indicações sobre problemas do CICLO MENSTRUAL, em doses mais baixas, melhorando a quantidade e qualidade do leite produzido, sem qualquer alteração no bebê.
O efeito regulador e não só inibidor sobre a prolactina, foi evidenciado num estudo clínico, duplo-cego, com 712 pacientes em fase de lactância, com aumento da quantidade e qualidade do leite materno para o grupo tratado, quando comparado ao controle. (Dtsch. Med. Wschr, 79, 1954).
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USO INTERNO:
– infusão: uma colher de sopa em 200 ml de água fervente. Deixar 15 minutos. Tomar 2 a 4 vezes ao dia: diurético, antidisentérico, expectorante, hematúria, hemorroidas, diabete, problemas menstruais e de menopausa, lactação deficiente, ejaculação involuntária, reumatismo, diarreia, gastralgia, amenorreia, bronquite;
USO EXTERNO:
– infusão acima: banho de erisipela;
– compressa em torno do pescoço das folhas frescas moídas, misturadas com gordura, até virar uma pasta: gripe e resfriado.
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Vitex_agnus-castus.htm
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Dr A.Chevalier completa indicações de uso para regular hormonios femininos [prolactina]; progestogenia; aumenta leite materno; melhora o sono; aumenta a produção de dopamina e melatonina; atua na TPM; na menstruação irregular; ajuda na dor nos seios; atua nos ovários policisticos; endometriose;
Características:
Arbusto aromático de até 3 m de altura, mas podendo, chegar até 5-6 metros; com folhas palmadas e compostas, opostas, com até 7 folíolos lanceolados, com até 10 cm de comprimento cada; flores em axilas terminais, labiadas e azuis (violáceas), hermafroditas; frutos em drupas arroxeadas e globosas de pericarpo estreito e epicarpo sem caroço, e de aroma picante. Prefere terrenos bem drenados, não tolerando solos encharcados, e se desenvolve melhor no verão. Nativa da Itália. Usada desde a antiguidade na Grécia e Itália, sendo diversas vezes mencionada por Hipócrates e Teofrasto, como útil nas inflamações, auxiliar na expulsão da placenta pós-parto, congestão do baço. Plínio no século I a.C. utilizou a Vitex como anafrodisíaco, diaforético, emenagogo e galacto gogo.
Foi considerado um símbolo da castidade, por suposta ação de supressão da libido, dai os nomes agno (puro:grego) e castus (puro: latim).
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