Nome cientifico: Bauhinia forticata, L.; B.aculeata; B. brasiliensis, Bauhinia variegata L
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Unha-de-vaca, pata-de-boi, unha-de-boi, unha-de-anta, mororó, bauínia, mirorá, casco de vaca, pata de burro, miroró, unha-de-anta, capa-bode, casco-de-burro, ceroula-de-homem, miriró, pata-de-veado, pé-de-boi, unha-de-veado.
Composição Química:
Glicosídeos, flavonoides (canfenol, rutina, quercitina), sais minerais, ácidos orgânicos, tanino, esteróis, pinitol, cumarinas, alcaloides, e recentemente bioquímicos identificaram nesta planta a insulina, que antes acreditava-se ser produzida apenas pelo pâncreas. Aminoácidos Hipoglicinas A e B [www.portaleducacao.com.br]
Dados para Cultivo
Propagação: planta nativa, sementes, mudas
Espaçamento: planta nativa, ornamental urbana
Época de Plantio: planta nativa, ornamental com irrigação: ano todo
Época Colheita: folhas, casca, raiz: ano todo; flores: verão/ outono, depende região
Informações Gerais
Contra Indicações:
Não interromper a dieta específica para diabetes até os exames provarem que as taxas glicêmicas estão adequadas.
Observações:
Adubação no plantio : 150 g de fosfato natural; 450 g de calcário; e 10 kg de esterco de curral.
Uso Medicinal
Uso Principal:
As folhas, cascas e flores são usadas como hipoglicemiante, ajudando a combater a diabete, (primeiro ensaio clínico em 1929). As folhas são as principais partes a serem usadas, e além da diabete, (para diabéticos mellitus II, fazendo que o pâncreas produza mais insulina, ajudando a normalizar a glicose do sangue), diminuem o colesterol, nas cistites, parasitoses intestinais, elefantíase, fazendo-se seu chá das folhas bem picadas fervendo-se por 3 minutos uma colher de sobremesa, para uma xícara de chá.
Uso Normal:
Folhas, cascas do tronco e/ou raízes: Uso interno, infusão 2 xícaras de café de material picado por 0,5 litro de água: redução do volume de urina, como anti-inflamatório, antialérgico, cicatrizante, corrimento vaginal, obesidade. Dose normal: 3 a 5 xícaras diárias; tomar o chá preparado no mesmo dia, evitando-se guarda-lo de um dia para outro; as dosagens para crianças devem ser a metade da dos adultos. Ver detalhes no Glossário. Uso externo, infusão ou decoto, dose normal: elefantíase também recomenda-se banhos com infusão). Usada como purgativa e diurética. Para problemas do aparelho urinário. Ajuda nos males do estômago. Pode-se usar um chá de 1 folhas picada em uma xícara de chá de água quente. Tomar 3 ao dia.
Características:
Nativa do Sudeste do Brasil, e regiões montanhosas do nordeste.
Árvore de pequeno porte, atinge até 9 m de altura, que possui pequenos ramos frágeis ou pendentes. Folhas alternas, compostas de dois folíolos unidos pela base, glabras e ovais de tamanho variado, dividida ao centro da metade para cima e providas de acúleos gêmeos na axila foliar. Suas belas flores róseas , vermelhas ou brancas, de dimensões variadas, são compostas de pétalas com comprimento semelhantes ou menor que o cálice . Árvore que requer solo fértil, bem drenado e profundo. Comercializa-se as folhas. A colheita das folhas é feita no fim da primavera e início do verão, ou início do outono.
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Foto 2:
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