Nome cientifico: Gonphrena officinalis, Gomphrena arborescens L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Flôr-do-diabo, paratudinho, perpétua, raiz-do-padre-salerma, raiz-do-padre-sabino, perpétua-do-mato, panaceia.
Composição Química:
Encontrados nas suas raízes (xilopódios): saponinas, ecdisterona (também encontrada na Pffafia spp)
Dados para Cultivo
Propagação: Planta nativa, rizomas (muito difícil propagação).
Espaçamento: Planta nativa.
Época de Plantio: Planta nativa.
Época Colheita: Parte aérea: verão; flor: fevereiro-abril, rizoma: ano todo (melhor inverno seco).
Preparo e Conservação
Extrato Peso/Volume: 15
Uso Medicinal
Uso Principal:
Dr. Abdalla a recomenda, na forma de decoto das folhas e/ou raiz, como específica para cura da reto-colite crônica, e nas colites em geral.
Uso Normal:
A planta toda (folhas e raiz (rizoma)) é usada popularmente como: antitérmica, anti-diarreia, febrífuga, tônica amarga, aromática, eupéptica, emenagoga, sendo empregada contra dispepsia e envenenamentos em geral, colites, enterites, fraqueza geral e febres intermitentes. As inflorescência são usados na forma de chá por infusão internamente, na dismenorreia.
Uso Normal:
Paratudo pode ser substituído nas formulações pela planta: Pau-amargo (ver dados desta planta pois esta catalogada neste site).
Características:
Planta pequeno porte, secando quase completamente no período do inverno seco, bem adaptada no cerrado do Centro-oeste, com folhas cobertas com pelos avermelhados e suaves ao toque, cor verde, ramos avermelhados, flor de beleza deslumbrante, contendo inúmeros órgãos reprodutores e protetores, com diversas tonalidades do vermelho amarelado.
Raiz semelhante ao do ging-seng sendo provavelmente da família das fáfias. É uma planta muito importante e está em processo de extinção (já é muito difícil de ser encontrada, devendo portanto ser investido grandes esforços na sua domesticação.
Planta herbácea ou subarbustiva, ereta, pouco ramificada, com xilopódio basal, de 20-40 cm altura, nativa dos campos cerrados ou campos rupestres do Brasil Central, Minas Gerais e São Paulo, principalmente as regiões de altitude.
Folhas simples inteiras, densamente revestidas por pelos longos e amarelados, de 4-7 cm de comprimento, flores pequenas, de cor alaranjada dispostas em inflorescência globosa terminais semelhante a capítulos. Ocorre em cerrados altos a Gomphrema macrocephala que se diferencia pela coloração rósea avermelhada da sua inflorescência.
Foto:
Foto 2:
Anônimo