Jatobá

Nome cientifico: Hypenaea courbaril L. (Hymenaria combaril L).

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Aboti-timbai; jatí; jataiba; jataiba-peba; jataiba-uva; jataúba; juteí; jatei; jati; jassai; jatobá-de-anta; jatobá-de-porco; jatabá-tapuca; jetaí; jetaiba; jupiti; jutaí-açú; árvore-copal-do-Brasil; aboti-timbaí; jataicí, jitaí, árvore-de-copal, burandã, farinheira, fava-doce, fava-do-pó, imbiúva, jataí, jataí-açú, jataí-amarelo, jataí-peba, jataí-vermelho, jataíba, jatobá-da-caatinga, jatobá-lágrima, jatobá-miúdo, jetaí, jutaí, jutaicí.

Composição Química:

Ésteres dos ácidos benzóicos e cinâmico, catequina e óleos essenciais, terpenos e fenólicos.


Dados para Cultivo

Propagação: planta nativa, sementes

Espaçamento: planta nativa

Época de Plantio: planta nativa

Época Colheita: casca, raiz, folhas, seiva: ano todo


Informações Gerais

Valor Alimenticio:

A seiva com água e açúcar é refrigerante. A polpa farinácea das sementes é comestível e rica em nutrientes. Tem gosto, cheiros inconfundíveis, e textura semelhante de pó muito típica.

Observações:

O tronco e os ramos exsudam uma resina de aroma parecido do incenso (fumaça odorizada) jutaicica utilizada na produção de verniz .


Uso Medicinal

Uso Principal:

Específico nas afecções da bexiga. Nos EUA, é usado como energético natural, nos problemas respiratórios, asma, laringite, bronquite, descongestionante, na bursite, hemorragias, infecções fúngicas, artrites, infecção da próstata. As folhas e a casca tem fitofármacos que atuam como: anti-microbiana, anti-bacteriana, moluscicida, comprovados em diversos ensaios.

Uso Normal:

Pode ser usado como auxiliar no tratamento da “urina solta” de adultos [juntamente com a planta do norte chamada Puxuri].
Na forma de decocto, usando-se a seiva e casca, como: balsâmico; na inapetência; na atonia gástrica, na inflamação da bexiga e próstata; na cistite crônica ou aguda; na coqueluche; nas blenorragias; como vermífugo; como hemostática; peitoral; adstringente; na disenteria; dispepsia; cólicas; escarros de sangue. Usando-se a raiz, em aplicações locais, nas úlceras bucais e dores localizadas

Uso Normal:

Usando-se a resina, com mel de abelhas, na: asma; tosse; laringite; afecções das vias respiratórias; como expectorante, como fortificante.

Características:

Árvore de grande porte, com tronco roliço, forte e retilíneo, com cerca de 20 m altura, nativo do Brasil central e floresta tropical amazônica. Folhas compostas, bilobadas, com folíolos coriáceos, com flores brancas, de porte grande, reunidas em pequenas inflorescências terminais, frutos tipo vagens curtas, de epiderme muito resistente, cor marrom, contendo 3-8 sementes, cobertas com uma substância farinácea de coloração amareladas-caramelo, com forte cheiro, e sabor característico. Existem várias variedades botânicas.

Foto:

Foto 2:

Foto 3:

Foto 4: