Ginkgo biloba

Nome cientifico: Ginkgo biloba L.

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Árvore-avenca, árvore-folha-de-avenca, ginkgo

Composição Química:

Os principais compostos não são encontrados em nenhuma outra planta, tais como: ginkgolidios A,B e C (trilactonas diterpênicas), bilabolídeos (trilactonas diterpênicas), bioflavonóides glicosilados da rutina e da isoramnetrina acoplados ao ácido cumárico e aos bioflavonóides ginkgonetina, isogikgonitrina, amentoflavona e bilobetina.
Também contém tirosina que é um L-triptofano fazendo parte da cadeia formadora de Dopamina[ver dados específicos deste composto neste site]


Dados para Cultivo

Propagação: mudas

Época Colheita: folhas; período vegetativo


Informações Gerais

Contra Indicações:

São raros os casos de efeitos colaterais advindos da ingestão de ginkgo, mas não se pode ignorá-los. O remédio possui tarja vermelha e só pode ser vendido com receita médica (a dose máxima recomendada é de 240 mg/dia). Esse cuidado existe porque, ao dilatar os vasos sanguíneos, a ginkgo pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele, causando alergias. Esse problema é maior nas cápsulas de pó macerado e nas folhas para chá, vendidas em lojas de produtos naturais. Além de ter a eficiência questionada (veja o quadro na próxima página), elas possuem grandes quantidades de um ácido capaz de irritar a pele. Ao afinar o sangue, a planta também pode causar sangramentos (antes de submeter um paciente a cirurgia, os médicos costumam pedir que cesse a ingestão do comprimido). Na bula do medicamento há ainda advertências com relação a distúrbios gastrointestinas e queda de pressão arterial. “A ginkgo é uma planta segura, mas deve ser usada com cautela”, resume o americano Daniel Cramer.
fonte: www.saude.abril.com.br

www.anaisdedermatologia.org.br/public/artigo.aspx?id=239:
O bilabol, extraído da planta Ginkgo biloba, bem como o ácido ginkgo, de composição química semelhante ao ácido salicílico, podem provocar reações alérgicas eczematosas com eritrodermia e também urticárias. O Tanakan® e outros medicamentos preparados com essa planta são utilizados em larga escala, atualmente. A ingestão de seu fruto pode provocar queilite, estomatite, proctite, prurido generalizado e eczemas. Essa planta é nativa nos locais de clima frio ou temperado, mas está sendo cultivada no Estado do Paraná, Brasil.


ATENÇÃO: uso da ginkgo biloba e o ácido acetil salicílico (Aspirina): no organismo, as ações anticoagulantes das substância se somam, aumentando os riscos de sangramentos internos. Só é seguro tomar ginkgo biloba depois de no mínimo dez dias do uso de Aspirina.
Fonte: abuchalla@abril.com.br VEJA ano 42, num. 19


Uso Medicinal

Uso Principal:

As folhas podem dilatar os brônquios pulmonares e os vasos sanguíneos, controlar respostas alérgicas e estimular a circulação sanguínea. Como é suplemento para produção de Dopamina, atua favoravelmente em patologias tais como: Hiperatividade, Depressão e Mal de Parkinson, [Mal de Alzheimer, em estudos], entre outros. Ver maiores dados neste Site.

Uso Normal:

Possui propriedades antifúngicas e antibacterianas. Internamente é usado na asma, reposta inflamatória alérgica, insuficiência cerebral em idosos, problemas de circulação, batimentos cardíacos irregulares, tosse. Dose: um comprimido ou uma colher de sobremesa de folhas secas e moídas todos os dias.
Entre todas as benesses creditadas à planta, uma passou a ser questionada recentemente. É a que se refere à contribuição da ginkgo aos pacientes com Alzheimer. “Possivelmente o benefício seja alcançado apenas se a droga for utilizada de forma preventiva, anos antes do início da doença”, diz Orestes Forlenza, psiquiatra e pesquisador do Laboratório de Neurociências da Universidade de São Paulo. “Os estudos clínicos da ginkgo para o tratamento de demências não demonstraram vantagens consistentes, possivelmente porque já era tarde demais e o tamanho do efeito era muito pequeno para modificar o curso clínico” fonte: www.saude.abril.com.br
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Cientistas do Instituto Politécnico Nacional (IPN) levam a cabo um estudo em ratos para determinar o efeito da planta medicinal Ginkgo biloba e o azeite de chía (Sálvia hispânica) contra a infertilidade causada por diabete e índices de colesterol elevados.

A manchete do projeto de investigação que se realiza na Escola Nacional de Ciências Biológicas (ENCB) Unidade Zacatenco, Leticia Garduño Siciliano assinalou que nos últimos anos se incrementaram em México os índices de infertilidade masculina, em grande parte pelos altos níveis de colesterol que influem na produção de espermatozóides, bem como na qualidade e movimento adequado dos mesmos.

Indicou que os especialistas da ENCB estudaram com anterioridade os efeitos de uma planta de origem yucateco denominada Elemuy (Yumel), bem como os do alga Spirulina. “Tivemos muito bons resultados, sobretudo com o alga Spirulina, e isso motivou a continuar com a avaliação de outras plantas para encontrar as mais aptas para o tratamento da infertilidade”.

“Até o momento tivemos bons resultados com o extrato de Ginkgo biloba, particularmente, e o azeite de chía”, mencionou. Indicou que os espermatozóides são células com uma grande quantidade de mitocondrias e, portanto, precisam importantes quantidades de energia para manter suas condições anatômico-funcionais de forma ótima, pelo que se requer um limite na quantidade de substâncias oxidantes para que realizem suas funções adequadamente.

“Uma pessoa diabética ou com altos níveis lipídicos produz excesso de substâncias oxidantes que repercutem na morfologia dos espermatozóides e, por isso, eleva-se o número de células defeituosas e inviáveis para a fertilização, assim mesmo, modifica-se o líquido seminal e provoca que não tenham o movimento nem a velocidade adequados que se requerem para a fecundação”, afirmou.

Detalhou que pelo momento os estudos se centraram em ratos machos porque sua variação hormonal não é tão heterogênea como a das fêmeas. “Ao administrar o extrato de Ginkgo biloba aos animais comprovamos que esta planta, além de diminuir o nível de lípidos, permitiu melhorar a mobilidade dos espermatozóides”.

Fonte: Con información de El Punto Crítico y El Heraldo de Chihuahua

 

Dr Andreews Cavalliere apresenta outros usos fitoterápicos para esta planta:
circulação sanguínea normal no cérebro; antiespasmódica; glaucoma; doença arterial periférica; esclerose múltipla; chiado no peito ; corrimento vaginal; prolapso da bexiga; incontinência urinária; reduzir possibilidade de AVC e pós AVC; falta de memória; hipertensão; arteriosclerose;
NORMALISA A CIRCULAÇÃO SANGUINEA  NO CÉREBRO


Uso Normal:

ATENÇÃO: uso da ginkgo biloba e ácido acetil salicílico (Aspirina): no organismo, as ações anticoagulantes das substância se somam, aumentando os riscos de sangramentos internos. Só é seguro tomar ginkgo biloba depois de no mínimo dez dias do uso de Aspirina.
Fonte: abuchalla@abril.com.br VEJA ano 42, num. 19

Características:

Árvore primitiva, decídua de 6-10 m altura, folhas semelhantes a da avenca, de consistência coriácea, 4-7 cm comprimento, irregularmente lobadas, com nervuras lineares saindo do ponto de fixação com o pecíolo e daí irradiando como um leque. É reconhecida como um verdadeiro fóssil vivo pois é praticamente idêntica as estruturas encontradas nos fósseis vegetais. Floresce e frutifica apenas nas regiões de altitude, no sul do Brasil, onde é mais cultivada. Originária do Japão e da China.

Foto:

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