Nome cientifico: Foenicullum vulgare[is] Gaetn/Mill ; Anetun vulgare
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Erva-doce-de cabeça, finochio, erva-doce, fiolho, fiolho-de-florena, fiolho-doce; anis-doce, anis, erva-doce-brasileira, falsa-erva-doce, falso-anis, funcho-bastardo, funcho-comum, funcho-doce, funcho-italiano, funcho-vulgar, pinochio.
Composição Química:
Óleo essencial – 1,5% a 6% ; Funchona – 20%; anetol – 50% a 87%; limoneno, foeculina, mucilagem, taninos, pectinas, flavonóides, tocoferois, cumarinas, metilchavicol, anisaldeido, linalol, ácidos málico, caféico e clorogênico, esteróides.
Dados para Cultivo
Propagação: semente (que na verdade são frutos)
Espaçamento: 40 x 50 cm
Época de Plantio: em canteiros irrigados e estufas: ano todo
Época Colheita: frutos conhecidos como "sementes": na frutificação
Informações Gerais
Contra Indicações:
A luz solar provoca a transformação do trans-anetol (não tóxico) em cis-anetol que é tóxico, com a formação de diamnetol e fotoanetol (atividade estrogênica). O anetol potencializa os barbitúricos, podendo diminuir o nível de consciência, em doses muito altas. (Dr. Ferro)
www.plantamed.com.br; não usar nas grávidas e nos asmáticos com forte tendência alérgica.
Valor Alimenticio:
Como aumenta a produção de leite, é recomendado seu uso para mulheres que amamentam.
Uso Medicinal
Uso Principal:
Usa-se seus frutos comumente denominados de “sementes”. Muito usado nas afeções dos olhos. Em laboratório comprovou-se suas propriedades: estimulante das funções digestivas, carminativo [gases intestinais], espasmolítico, espasmos estomacais e, em uso junto com substâncias anticancerígenas (quimioterapia) evitou o aparecimento de reações secundárias próprias desta técnica terapêutica, [principalmente náuseas]. As folhas quando em infusão tem efeito diurético mais forte (Débora Vandramini, CPQBA) do que quando o chá é preparado com os frutos (144% MAIOR EM RATOS DE LABORATÓRIO).
Como seu uso estimula a dilatação dos capilares, aumenta a circulação.
Uso Normal:
Uso interno, chá por infusão, dose: 1 colher de chá de sementes em 1 xícara de chá, esperar 10 minutos e coar; dose: 1 xícara nas principais refeições: atonia gástrica e intestinal, gases intestinais, espasmos, espasmos gástricos, vômitos, dispepsia putrefativa, dor de cabeça de origem digestiva, gastralgia nervosa, para aumentar a lactação, cólicas de recém-nascido. Fazer maceração de 2 colheres de sopa de frutos em 1 garrafa de vinho branco. Macerar por 8 dias, agitando de vez em quando. Tomar 1 cálice antes das refeições principais: digestivo. Fazer chá por infusão, 1 colher de chá do pó da raiz em 1 xícara de chá: 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia: diurético. Cólicas de recém-nascido, portanto colabora na qualidade do aleitamento. Pode ser usado a planta toda seca e moída. Vinho medicinal como tônico: macerar por 10 dias 30 g de sementes em 1 litro de vinho, coar, tomar 1 cálice antes de dormir.
Botsaris indica para: efeito anti-hipertensivo; efeito anti-fúngico [moderados efeitos em Microsporum gypseum e Trichophyton rubrum]; efeito hepato-regenerador; atividade anti-bacteriana, antiespasmódica, expectorante e causa leucocitose, todas estas atividade exercida pelo composto Aneto, que também potencializa os efeitos da estreptomicina contra micobactérias, também atuando reduzindo os efeitos da quimioterapia e radioterapia (uso normal na China).
Uso Normal:
Juntamente com Paratudo, goiabeira, Bardana, atuam na colite e colite ulcerativa.
Características:
Erva bienal ou anual, podendo atingir até 2 m de altura, caule estriado, do qual saem os ramos. As folhas saem da base da planta com bainhas muito entumecidas e largas, formando uma espécie de bulbo (como da cebola), mas que é comestível. As flores são de cor amarelo-esverdeadas, na forma de buquês com 10 a 30 hastes. Frutos pequenos, alongados, muito aromáticos. Raíz fusiforme, com grossura de um dedo, que devem ser colhidas com 1 ano, sem fibras. Dá-se bem em diversos climas, mas prefere os temperados, com bastante luz. No Brasil cultiva-se mais a variedade “dulce” cujas folhas são consumidas cruas, cozidas ou em saladas. Originária do Mediterrâneo.
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Foto 2:
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