Nome cientifico: Elephantopus mollis H.B.K./ Solanum mauritianum [ ??]
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Erva-grossa, língua-de-vaca, erva-de-colégio, fumo-da-mata, erva-do-diabo, pé-de-elefante, erva-de-veado, suçuaia, suaçu-caá.
Composição Química:
Estudos fitoquímicos indicaram a presença de flavonoides, triterpenoides e lactonas sesquiterpênicas (Banerjee et al., 1986; But et al., 1996; Lorenzi & Matos, 2002), algumas das quais com propriedades antitumoral (Lee et al., 1975, 1980) e leishmanicida (Fuchino et al., 2001). O extrato bruto revelou efeitos hepatoprotetor (Lin et al., 1991; Lin et al.1995) e antiinflamatório contra artrite aguda e crônica (Tsai & Lin, 1999).
Dados para Cultivo
Propagação: sementes
Espaçamento: planta expontânea
Época de Plantio: planta expontânea
Época Colheita: raiz: ano todo; folhas: período vegetativo (varia)
Uso Medicinal
Uso Principal:
Na medicina popular, as folhas são usadas como emoliente, resolutivo, sudorífico, no combate aos cálculos urinários e para tratar bronquite, tosse e gripe, principalmente na forma de chá por infusão ou decoção (Cabrera & Klein, 1980; Corrêa, 1984; Takeda & Farago, 2001; Lorenzi & Matos, 2002; Biavatti et al., 2007).
Uso Normal:
Folhas , uso interno, infusão ou decoto, dose normal: bronquite catarral, catarros pulmonares, gripes fortes, reumatismos, elefantíase, sífilis. Suco de folhas frescas, dose normal: cálculos urinários (dos rins). Uso externo, cataplasma de folhas frescas: úlceras, feridas. Raízes, uso interno, dose normal, decoto: febres intermitentes. (Cabrera & Klein, 1980; Corrêa, 1984; Takeda & Farago, 2001; Lorenzi & Matos, 2002; Biavatti et al., 2007).
Características:
E. mollis é conhecida comumente como erva-de-colégio, erva-grossa, fumo-bravo, língua-de-vaca, pé-de-elefante e sussuaiá (Cabrera & Klein, 1980; Corrêa, 1984; Brüning, 2000; Takeda & Farago, 2001; Lorenzi & Matos, 2002). Em razão da escassez de estudos morfológicos sobre essa espécie medicinal, este trabalho teve como objetivo estudar a anatomia foliar e caulinar de Elephantopus mollis Kunth (Asteraceae), a fim de fornecer informações anatômicas para a identificação da mesma.
Fonte:
Cláudia Bonissoni Empinotti; Márcia do Rocio Duarte*
Laboratório de Farmacognosia, Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Paraná, Av. Pref. Lothário Meissner 632, 80210-170 Curitiba-PR,
Foto:
Foto 2:
Helio Rodrigues da Rocha