Fedegoso (Sene do campo); Manjerioba

Nome cientifico: Senna corymbosa (Lam.) H.S.Irwin & Barneby; Senna occidentalis (L) Irwin et Barn.

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Sene-do-mato, sene-do-campo, folha-de-sene.[Lorenzi]
Folha-do-pajé; lava-prato, manjerioba, mamangá, mata-pasto, pajamarioba, pererialba, taracurú, balambala, café-negro. [Ufla: Pereira et al].

Fedegoso; folha-do-pagé; lava-prato; manjerioba; mamangá; mata-pasto; pajamarioba; peneriaba; taracurú; balambala; café-de-gozo, café-de-negro, café-negro, erva-fedorenta, fedegosa, fedegoso, folha-de-pajé, ibixuma, lava-pratos, magirioba,maioba, mamangá, mamangaba, magerioba,masngerioba-comum, pajamarioba, paramarioba, peireiaba, sene, taracuu, tararaçu.
UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.

Composição Química:

Senosídios A e B, substâncias antraquinônicas (princípio ativo de laxantes).[Lorenzi]
Ácidos: cáprico, mirístico, esteárico e oleico; glicosídeo; sais de potássio e sódio, substâncias pépticas e mucilaginosas [Ufla: Pereira et al].
Ácidos cápricos, mirístico, esteárico e oléico; glucosídeo, sais de potássio e sódio, susbstâncias pépticas e mucilaginosas, compostos antraquinônicos livres e glicosados, lipídeos, carotenóides, tocoferóis, aminoácidos, caboidratos, flavonóides, antacênicos, crisofanol, emodina livres e glicosilados.
UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.


Dados para Cultivo

Propagação: planta nativa, semente

Espaçamento: planta nativa

Época de Plantio: planta nativa

Época Colheita: folhas, sendo o pecíolo das folhas mais ativo: ano todo (periodo vegetativo varia com a região)


Informações Gerais

Contra Indicações:

Os teores de antraquinona, nas doses elevadas, pode provocar efeitos nefrotóxicos (danos nos rins), principalmente em crianças, levando a crises de nefrite aguda o que pode levar à morte. Recomenda-se o uso de álcool para lavar as folhas para uso em doses maiores, pois o mesmo retira das superfície das folhas uma resina que é o maior responsável pelas cólicas que freqüentemente ocorrem com o consumo de doses elevadas. Ver dados do fedegoso-verdadeiro.
As mulheres grávidas não podem fazer uso desta planta, pois, pode provocar aborto, mesmo em doses baixas.

(Dr. Ferro e Ufla: Pereira et al )

Valor Alimenticio:

O povo costuma usar o café feito das sementes, atribuindo as mesmas propriedades da raiz, o que se conhece como “café-de-manjerioba“, substituto popular e barato do café comum (mas, medicinal)
UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.


Uso Medicinal

Uso Principal:

Internamente, fazendo-se chá por decoto como laxante. Pode substituir o uso da sene, como purgativo e regulador dos movimentos do intestinos (movimentos peristálticos), na prisão de ventre habitual (substituindo a planta sene verdadeira – Senna alexandrina Mill.). Seu uso é normalmente feito por chá das folhas, mas pode também ser usado na forma de pó das folhas, seco e finamente moído e encapsulado. A dose laxativa é por volta de 5 gramas do pó, ou seja uma colherinha de café. Para um efeito purgativo (mais drástico) precisamos usar cerca de 10-15 gramas do pó moído. Recomenda-se o uso de álcool para lavar as folhas para uso em doses maiores, pois o mesmo retira das superfície das folhas uma resina que é o maior responsável pelas cólicas que freqüentemente ocorrem com o consumo de doses elevadas. As plantas colhidas em outubro (início do verão), foram estudadas na UnB e deram bons resultados fazendo cobaias de laboratório eliminarem plasmódio (agente da malária) na cultura do sangue. Contudo as mesmas plantas colhidas em março não apresentaram o mesmo resultado. UFLA-FAEPE, P.Pinto et Al.

Cascas da raiz, na forma de infuso, tem forte ação diurética, e contra febres, tendo ainda (a raiz), compostos que em ensaios farmacológicos tem ação microbiana contra fungos e bactérias, em afecções cutâneas e mesmo psoríase.

UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.

Uso Normal:

Usar a casca da raiz: na forma de decoto; nas febres, malária, bronquite, complicações menstruais, suspensão das regras, afecções do fígado, hidropsia, anemia, dispepsia flatulenta. Tem ainda (na raiz), compostos que em ensaios farmacológicos tem ação microbiana contra fungos e bactérias, em afecções cutâneas e mesmo psoríase (ver uso principal). Na forma de cataplasma, folhas, uso local, nas feridas, impigens, contusões, erisipelas, dores de cabeça, cicatrização, pano-branco Usando-se o atrito de brotos recém colhidos nas partes afetadas, diariamente, por 1 semana). Na forma de sumo nas anemias. As folhas como emenagogos, purgativas,

UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.

Características:

Arbusto nativo do Brasil,desde São Paulo, Minas até Rio Grande,[outros autores dão sua origem: toda a Amazônia, Nordeste e Centro do Brasil] com até 2-3 m altura, folhas compostas, pinadas, alternas, com 2-3 pares de folíolos glabros, flores hermafroditas, cor amarelo-ouro, em inflorescências paniculado-corimbosas, frutos na forma de vagens cilíndricas, pêndulas com 9 cm de comprimento em média.
UFLA FAEPE P Pinto et al
Nativa da América tropical, e considerada erva-daninha no Brasil tamanha é sua disseminação pelo nosso território. Subarbusto com até 2-3 m de altura, folhas compostas, pinadas com até 6 pares, de folíolos com ponta aguda, tem flores amarelas (comum na espécie), com nervuras de cor laranja, dispostas em panículas, tem fruto na forma de vagem, com muitas sementes, pardo-escuras, que ficam salientes nas vagens.
UFLA-FAEPE- P Pinto et Al.

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