Nome cientifico: Dimorphandra gardneriana Tul.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Faveira, fava-danta, faveiro, farinha.
Composição Química:
Rutina, [também conhecido como vit. P ]; (flavonóide glicosado – 6-8% nas favas)
Dados para Cultivo
Propagação: planta nativa - semente (das favas)
Espaçamento: planta nativa
Época de Plantio: planta nativa
Época Colheita: favas maduras, maio-junho nas regiões de cerrado do Meio-Oeste.
Preparo e Conservação
Extrato Peso/Volume: 10
Uso Medicinal
Uso Principal:
Ensaios com animais em laboratórios com extratos das plantas mostraram: ação antiespasmódica em intestino de cobaia, útero de rata, ação hipotensora em cão, estimulante no coração fora do corpo de rãs, ações não ligadas as estimativas teóricas do uso da rutina.
Contudo a rutina é indicada para proteção contra hemorragias capilares em pessoas com hipertensão ou que tiveram acidentes com radiação; tendo ainda forte ação antioxidante, agindo retardando o envelhecimento pela sua ação destruindo radicais livres do organismo humano.
Uso doméstico: uma colher de café da planta seca e moída, em uma xícara de chá, colocando na mesma água mineral [ou sem cloro] em início de fervura. Aguardar 15 minutos esperando amornar, manter os depósitos no fundo [ou coar] e beber 2-3 xícaras por dia.
Uso Normal:
Contendo Rutina [vit. P], o Faveiro é indicado:
para: Potente ação antioxidante, e com capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica; aumento da tonicidade da parede dos capilares, melhorando sua permeabilidade; redução das taxas de colesterol e da formação das “células espumosas” ricas em gorduras, sendo isto preventivo da atero esclerose; ativa a recuperação dos tecidos ricos em colágeno, especialmente das paredes arteriais, melhorando a elasticidade e a consequente circulação periférica; prevenção de equimoses e rompimentos arteriais; redução da histamina; efeito protetor contra mutação celular. Indicado para o sistema cardio-circultório: prevenção da arteriosclerose, dos acidentes vasculares cerebrais, dos infartos, varizes, hemorroidas, dilatação venosa, sensação de peso nas pernas, equimoses. Sistema nervoso: prevenção de doenças degenerativas e envelhecimento precoce; déficit de memória, dificuldade de aprendizado, cansaço mental, anemia, letargia. Sistema osteoarticular: contusões musculares (e vasculares). Em geral: convalescenças de cirurgias diversas, estados de senilidade precoce, antioxidante, estimula as defesas imunológicas, como desintoxicante. Posologia: 30 a 150 mg/dia em média. Adulto: em geral 100 mg ao dia e crianças acima de 7 anos: 30 mg/dia. Sugestão de fórmulas: Rutina 50 mg; Aescullus hipocastanum extrato seco 400 mg-tomar 1 cps 3 vezes ao dia.
Características:
Árvores, existindo na vegetação de cerrado principalmente do centro-oeste. A Dimorphandra gardneriana, tem folhas bipinadas, compostas, com 5- 8 folíolos, ovalados, com cor ferrugínea na face inferior, flores sésseis, cor ferrugínea, colocadas em espigas corimbiformes, eretas. A espécie Dimorphandra mollis apresenta suas folhas compostas pinadas, com cerca de 12 folíolos menores, e com flores parecidas. Em ambas as espécies são vagens reminiscentes, achatadas, com cerca de 15 cm de comprimento, tendo mesocarpo farináceo adocicado , mas com sabor muito desagradável. Ambas as espécies destinam-se a produção de rutina que é quase toda exportada. As antas, burros e cavalos apreciam muito suas favas, devorando-as quando caem no solo.
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