Nome cientifico: Maytenus ilicifolia Martius(Reissek)
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Cancerosa, cancorosa, cancorosa-de-sete-espinho, cancrosa, congorça, coromilho-do-campo, espinheira-divina, espinho-de-Deus, maiteno, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancrosa, erva-santa, maiteno, espinho-de-deus, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa e espinheira-divina
fonte: UFLA-FAEPE- P.Pintp; Santiago; Lameira
Composição Química:
Tanino, óleo essencial, resina e antonociasídeos. Terpenos ( maitesinas ) , flavonóides, mucilagens, antocianos, Ácido tânico, sílico, sais de ferro, enxofre, sódio e cálcio, materiais resinososas e aromáticas.
www.plantamed.com.br: Constituintes químicos: ácidos tânico, clorogênico, maytenóico, salasperônico, salicílico, d-amirina, taninos (4-metil epigalocatequina e seu epímero 4-metil-ent-galocatequina), ansamacrólidos tipo maitanosídeos, glucosídeos, triterpenos quinóides e dímeros (maitensina, maitomprina, maitambutina, atropcangorosina A, pristimerina, isopristemerina III, tingenona, isotingenona III, congoaronina, congorosina A e B, friedooleanan-5-en-3, b-29-diol D, friedooleanan-29-ol-3-ona D, ilicifolina, maitenina maitambutina, maitolidina); diterpenos (dispermol, maitenoquinona), lactonas (maitanprina, maitansina), cafeína, polifenóis flavonóides (quercetínico e kaempferólico), substâncias nitrogenadas, carotenóides, óleo essencial, mucilagens, açúcares livres; sais minerais (ferro, enxofre, sódio, cálcio) e resinas; triterpernos friedelina, friedelanol, lupeol, lupenona, simiarenol, beta-amirina, beta-sitosterol, estigmasterol, campesterol, ergosterol, brassicasterol, a-tocofenol, esqualeno, ácido hexadecanóico, terpenóides (maitensina), maiteno, leucoantocianinas, proantocianinas. As sementes contém 10 a 12% de óleo fixo. O conteúdo de taninos pode chegar a 4,6%.
fonte: UFLA-FAEPE- P.Pintp; Santiago; Lameira
Dados para Cultivo
Propagação: planta nativa, sementes
Espaçamento: planta nativa, em canteiros: 3 X 3 m (fazer podas de colheita)
Época de Plantio: planta nativa
Época Colheita: em plantas adultas, folhas e ramos verdes: ano inteiro (melhor antes florescimento)
Informações Gerais
Contra Indicações:
Não tomar junto com antigripais e moderadores do apetite. Se houver perda de sono, reduzir a dose até desaparecer o sintoma. Pode reduzir o leite em mulheres que amamentam.
www.plantamed.com.br: Efeitos colaterais: pode provocar contrações uterinas e reduzir a produção de leite nas mulheres.
O extrato aquoso é abortifaciente em ratas grávidas (100mg/kg i.p.) e citotóxica em células Leuk-P 388, CA9kb e V79.
A administração por via oral de infusos e liofilizados de folhas, não mostrou qualquer efeito tóxico em doses de até 1.600 vezes superiores aquelas recomendadas.
Preparo e Conservação
Extrato Peso/Volume: 15
Uso Medicinal
Uso Principal:
Empregado desde longa data em problemas estomacais (gastrites e úlceras estomacais) principalmente. As pesquisas com esta planta iniciaram-se em 1960 estimuladas pelos efeitos positivos que apresentava na cura das úlceras e mesmo câncer de estômago e outros. Estudos iniciais mostraram que esta planta, assim como outras do gênero Maytenus, continham compostos antibióticos que mostravam potente atividade anti-tumoral e anti-leucêmica mesmo em doses muito baixas. Na medicina tradicional é também usada como emplasto de chá de suas folhas, no tratamento de câncer de pele e problemas genéricos de pele, tais como acne, afecções cutâneas, como cicatrizante, como tônica, nas feridas, etc. Decoto de suas folhas é usado para o mesmo fim. Seu uso mais comum é no tratamento de úlceras (gástricas e duodenais) indigestão, gastrites, crônicas e agudas, infecções gástricas tais como dispepsia, atonia, hiperacidez. Para tanto é usado seu chá das folhas secas e moídas, na dose de 1 colher de sobremesa para 1 xícara de água fervente sem cloro, antes das principais refeições, 3 ao dia. Sua potente ação anti- ulcerogênica (formação de úlceras gástricas) foi demonstrado em uma pesquisa farmacológica de 1991, no qual se provou ser esta dosagem tão eficaz quanto o uso dos primeiros compostos holopáticas conhecidos para este fim (ranitidina e cimetidina) que acabaram apresentando inúmeros efeitos colaterais, tais como impotência em homens, etc. Em contra partida os estudos toxicológicos com plantas do gênero Maitenus demonstrou ser seu uso completamente seguro, mesmo em longos períodos, sem apresentar nenhum efeito colateral. Nos EUA atualmente, inúmeros trabalhos vem sendo conduzidos, e a Espinheira-santa vem sendo usada para úlceras, recomposição da flora intestinal, na inibição de bactérias patogênicas do trato digestivo, como laxante leve, para eliminar toxinas através dos rins e pele, para regular a produção de ácido clorídrico do estômago, e outros males.
fonte: UFLA-FAEPE- P.Pintp; Santiago; Lameira
Uso Normal:
Segundo Machadinho, uso na alergia provocada por plantas.
www.plantamed.com.br: Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiácida (poderosa), antiasmática, antiespasmódica, antidispéptica, anti-inflamatória, antiulcerogênica (casca em decoção), anti-séptica, antitumoral, aperiente, balsâmica, carminativa, cicatrizante, colagoga, contraceptiva, desinfetante, digestiva, diurética fraca, emenagoga, eupéptica, febrífuga, estomáquica, laxativa, reguladora da fertilidade, sialagogo, tônica, vulnerária.
Indicações: gastrite crônica, gases, fermentações gastrintestinal, doenças da pele (acne, eczema, eczemas, ulcerações, herpes, afecção pruriginosas), moléstias do estômago, úlceras pépticas; males hepáticos e renais; azia, vômitos e digestão, irritações estomacais, atonia gástrica, hiperacidez, gastralgias; inflamação, vômito.
Parte utilizada: folhas, cascas, raízes.
Uso Normal:
Uso externo, nas feridas como cicatrizante: juntar 10 folhas com 3 folhas de Confrei picadas e ferver por 5 minutos em um copo de água: coar, aplicar com algodão nas partes afetadas. Seu uso prolongado não trás inconveniente.
fonte: UFLA-FAEPE- P.Pintp; Santiago; Lameira
Características:
Originária da Mata atlântica na região do Paraná.
www.plantamed.com.br: Origem: América do Sul; no Brasil desde os estados de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. E encontrando ao longo do Rio Paraná, e nas pastagens. A ocorrência é mais generalizada em sub-bosques úmidos, beiradas de matas de araucária, capões e em matas ciliares onde o solo é rico em matéria orgânica, com umidade de média à alta. Em Santa Catarina é encontrada principalmente no Planalto e na mata Atlântica de altitude.
www.asnovidades.com.br: Originária do Brasil, é um arbusto de grande porte, 2 a 3 metros de altura, cresce espontaneamente desde Minas Gerais até ao Rio Grande do Sul, sendo também cultivada, apesar de seu lento crescimento. Conhecida popularmente como: maiteno, espinho-de-deus, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa e espinheira-divina. Suas folhas são inteiriças e apresentam espinhos nas bordas, enquanto que as flores axilares apresentam coloração amarelo-esverdeada. A planta produz frutos pequenos e vermelhos.
As primeiras pesquisas científicas foram realizadas por volta de 1922, pelo Dr. Aluizio França, da Faculdade de Medicina do Paraná, porém, no começo do século, os índios já a usavam para tratamento de tumores, e a planta já era conhecida empiricamente (uso popular) por suas propriedades curativas, principalmente nos males do sistema digestório, apesar de ser utilizada também para problemas de afecções hepáticas, renais e afecções de pele de origem intestinal.
fonte: UFLA-FAEPE- P.Pinto; Santiago; Lameira
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