Erva-cidreira-de-rama (FALSA MELISSA); erva-cidreira-brasileira; erva cidreira-de-arbusto

Nome cientifico: Lippia alba

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Erva-cidreira, erva-cidreira-de rama; melissa,falsa-melissa, falsa-melífera, citronela-menor, limonete, erva-cidreira-verdadeira, melitéia, cidrilha, melissa-romana, chá-da-frança , citronela, erva-cidreira-européia, cidreira, melitéia, limonete, citronela-menor, citronela-menor, erva-luísa, salva-do-brasil, chá-de-tabuleiro, alecrim-do-campo, alecrim-selvagem, alecrim, cidreira-brava, capitão-do-mato, salva-limão, sálvia-da-gripe.

Composição Química:

Ácidos rosmarínico, caféico, clorogênico, tanino (4%), glicosídeos flavônicos, matérias resinosas, citranelol (6 a 8%), linalol (12 a 14%), geraniol (12 a 20%), óleo essencial: citral 4 a 5% e citronelal 3 a 4%, limoneno, linalol, taninos, ácidos triterpenóides,terpenóides [ácido carnósico, ac. ursólico, ac. oleanólico]; fenilpropanóide [ác. caféico] flavonóides [luteolina], mucilagens, resinas, substâncias amargas, glicosídeos.
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Dra Ligia M. Sena -Portal educação.
Estudos recentes tem mostrado potente atividade antioxidante e afinidade tanto por receptores muscicapídeos como nicotínicos de tecido cortical. Estas ações relacionados a função acetilcolina cerebral [estudado na Melissa officinalis], atenta para uma das doenças neurológicas mais frequentes: Doença de Alzheimer.
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O material botânico coletado (raiz, caule e folha), após a extração mostrou que a raiz de L. alba teve o melhor rendimento de extratos brutos, em relação ao caule e a folha. Considerando-se os solventes utilizados nas extrações das folhas e dos caules, extrato metanólico apresentou o melhor rendimento que os extratos acetônico, clorofórmico, etanólico e hexânico e para as raízes o extrato etanólico apresentou o melhor rendimento que os extratos acetônico, clorofórmico, metanólico e hexânico.
Extratos hexânicos, etanólicos e metanólicos das folhas de L. alba apresentaram atividade frente a S. aureus, M. luteus, B. subtilis, M. smegmatis e M. sitophila, sendo os melhores resultados observados para os extratos hexânico, etanólico e metanólico frente a M. luteus (20,7 ± 0,6 mm, 24,0 ± 1,0 mm e 25,0 ± 0,0 mm respectivamente) e extrato metanólico frente a M. sitophila (12,0 ± 0,0 mm.
A atividade antimicrobiana observada para os extratos das raízes e das folhas de L. alba incentivam novas pesquisas com substâncias isoladas com o intuito de estabelecer o constituinte ou os constituintes químicos responsáveis por tal atividade.
fonte: www.scielo.br
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Dr A.C. >> óleo volàtil {citral;cineol; limoneno; geraniol}; mucilagem; tanino; flavonoides.


Dados para Cultivo

Propagação: enrraizamento de ramos, multiplicação assexuada

Espaçamento: ornamental: em canteiros se propaga por divisão de touceira

Época de Plantio: planta expontânea (ou nativa) : com irrigação: ano todo; ornamental

Época Colheita: folhas: ano todo; flores: primavera, verão


Informações Gerais

Valor Alimenticio:

É usado como aromatizante na culinária e na produção de licores.

Observações:

Todas as espécies assemelhadas tem as mesmas propriedades podendo ser usadas igualmente


Preparo e Conservação

Extrato Peso/Volume: 15


Uso Medicinal

Uso Principal:

Uso interno, folhas e flores, melhor quando usada fresca, decocto de 20%, com fervura de 5 minutos, dose normal: doenças nervosas, ansiedade, insônia, dispepsia, ataxia, afecções cardíacas, pressão alta (hipertensão), auxiliar nas paralisias, doenças circulatórias, cachumba. Ver uso associado. Os taninos encontrados nesta planta são diferentes dos das outras plantas, sendo indicados para ação virustática (contra vírus), inclusive no Vírus Herpes Simplex, que causa o herpes labial.
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Uso Normal:

Uso interno, folhas e flores, melhor quando usada fresca, decocto de 20%, de 5 minutos, dose normal: estados gripais, bronquite crônica (fundo nervoso), cefaléia, enxaqueca, dores de origem reumática, normalizador de funções gastrintestinais. Banhos repousantes e relaxantes de imersão durante 15 minutos, problemas emocionais e nervosos.
Na antiguidade era recomendado para atenuar sintomas de picada de cobra e escorpião [matéria médica de 50 a 80 a.C.], assim como estados melancólicos e no rejuvencimento de mulheres. Paracelso [1493 a 1541] recomendava-a como bálsamo para o homem, assim como para qualquer caso de estado desordenado do sistema nervoso e melhorar a memória; nos gases intestinais, nas febres, como diurético, como antiespasmódico e antimicrobiano, nos resfriados, secreção das vias aéreas superiores, na hipertensão, angústia e insônia, e como anti-reumático.
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Dr A.C. >>nos gases e distenção  abdominal 


 

Uso Normal:

Uso interno, decocto de 4 colheres de sopa (ou 20 gramas) de inflorescência e 2 cravos-da-índia em 0,5 litros de vinho branco; após 3 minutos de fervura, cobrir e deixar esfriar; tomar 1 cálice antes das refeições: nas paralisias, nas doenças circulatórias, na insônia, na ansiedade, nervosismo, auxiliar na digestão.
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Dr A.  C. >>> erva-doce-dos astecas [L.dulcis] -demulcentes e expectorantes; L. adoensis ; 

Características:

Lorenzi: planta provavelmente européia que foi trazida pelos colonizadores; sub arbusto de morfologia variável,alcançando até um metro e meio de altura, nativa de quase todo território brasileiro. Seus ramos são finos, esbranquiçados, arqueados, longos e quebradiços. Folhas são inteiras, opostas, de bordos serreados, com ápice agudo, com 3-6 cm comprimento. Flores azul-arroxeadas, reunidas em inflorescências axilares, capituliformes, de eixo curto e tamanho variável. Os frutos são drupas bolbosas de cor róseo-arroxeadas. Teles: suas flores atraem muitas abelhas melíferas, recebendo a planta então, como um dos seus nomes populares: falsa-melissa; e também por sua semelhança com a planta Melissa officinalis.

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