Nome cientifico: Silybum marianum L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Cardo-santo, cardo-benedito, cardo-bento, acardo-asnal, cardo-de-nossa-senhora, cardo-branco, serralha-de-folhas-pintadas.
Composição Química:
Estudos estão sendo levados para validar componentes contraceptivos. Silimarinas existentes apenas nas sementes, esteroides, ácido fumárico, óleo fixo.
Dados para Cultivo
Propagação: sementes
Espaçamento: 0,4x0,3 m
Época de Plantio: maio-agosto (com irrigação)
Época Colheita: parte aérea quando se inicia o florescimento
Informações Gerais
Contra Indicações:
O uso das tinturas alcoólicas das sementes somente pode ser usado com acompanhamento médico. Contra-indicado nos casos de obstrução biliar; pode provocar diarreia. (Dr. Ferro).
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Contra-indicações/cuidados: em doses excessivas, o chá pode causar queimaduras nas mucosas das vias digestivas, vômitos e diarreias. Não se deve utilizar quando de problemas renais, úlcera, gastrite e pessoas hipertensas. Não é recomendado o uso por crianças. As sementes só podem ser utilizadas segundo prescrição médica. Pode acumular muito nitrato nas folhas, podendo então ser tóxica
Efeitos colaterais: as sementes não devem ser ingeridas em grandes quantidades. Pode elevar a pressão arterial. Seus efeitos colaterais são: náuseas, problemas estomacais e diarreias leves em aproximadamente 1% dos usuários.
Uso Medicinal
Uso Principal:
Ensaios farmacológicos indicam bons resultados, usando-se a parte aérea, visando o aparelho cardiovascular, forte ação hepatoprotetora, usando-se tintura alcoólicas das sementes com acompanhamento médico, (provável ação das silibinina), atuando principalmente na limpeza de “gordura do fígado”, fluxo biliar, regeneradora das células biliares (do fígado), espasmolítica
Uso Normal:
É usada como erva amarga, aperiente, diurética, tônica e regeneradora de tecidos hepáticos, estimulante do fluxo biliar, e espasmolítica. A tintura de suas sementes (ver contra-indicação) é usada para cólicas, problemas urinários, biliares e uterinos, mas seu emprego deve sempre ser feito com recomendação médica. Uso oral, para: doenças do fígado, vesícula, icterícia, cirrose, hepatite, e intoxicações por ingestão de cogumelos venenosos, excesso de álcool, drogas diversas e substâncias tóxicas.
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Propriedades medicinais: anti-séptico, aperiente, anticolesterolêmica, antiinflamatória, antioxidante, colagoga, colerética, depurativa, digestiva, diurética, estomacal, hepatoprotetora, hipertensora, má digestão, regeneradora, tônico amargo.
Indicações: cálculos biliares, febre, distúrbios cardiovasculares e hepáticos, doenças do fígado induzidas por álcool, drogas, e toxinas, cirrose e inflamações, icterícia.
A silimarina (principal princípio ativo) é eficaz na hipercolesterolemia (elevadas taxas de colesterol sérico) e como protetor contra fotocarcinogênese (câncer de pele).
Parte utilizada: folhas, flores, raízes, frutos.
Características:
Planta herbácea, bianual, com produção de látex, ereta, com bastante espinhos, folhas simples, cor verde acizentada, com manchas brancas nas nervuras e ao longo das mesmas (conta a lenda que esta planta recebeu o leite maternal da Virgem Maria, mãe de Jesus, enquanto este era por ela amamentado, e portanto ficou manchada como se tivesse sobre si, sempre leite derramado), bordas com espinhos e cílios, flores de cor púrpura, reunidas em capítulos terminais e únicos, com brácteas dotadas de espinhos. Nativa da região do Mediterrâneo, Ásia, mas muito bem adaptada no sul do Brasil.
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