Nome cientifico: Annona glabra L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Araticum, araticum-da-praia, articum-cortiça, araticum-de-boi, araticum-do-brejo, araticum-de-jangada, araticum-de-mangue, araticum- dágua, araticum-da-lagoa, araticupana, maçã-de-cobra, mulato , coarão, araticum-do-brejo.
Composição Química:
Óleo de pingue, diterpenos, açúcar.
Dados para Cultivo
Propagação: espécie nativa, propagação natural por sementes
Espaçamento: espécie nativa
Época de Plantio: espécie nativa
Época Colheita: folhas, ano todo, frutos (infrutescências), no verão-outono, espécie nativa
Informações Gerais
Contra Indicações:
A semente tem substancias tóxicas naturais, e podem ser usadas depois de moídas contra piolhos e o pó depois de fervido e o liquido coado se transforma num excelente “inseticida” para o uso em hortas orgânicas.
FONTE: hnjosue@ig.com.br
Uso Medicinal
Uso Normal:
Usar folhas e infrutescências; em infusão ou ao natural ou suco (uso externo); nas: verminoses para adultos (oxiúros e áscaris), reumatismo, inflamações, emoliente.
UFLA-Pereira Pinto -Compêndio de plantas medicinais.
Características:
Originária da Amazônia (manguezais da costa). Árvore pequena, de até 10 m de altura, raízes esponjosas, madeira pardo escura; folhas elíptico-ovadas ou elíptico-oblongas , cartáceas com 7-15 cm de comprimento e 3-5 cm de largura; flores secundárias, aromáticas amareladas com manchas avermelhadas; infrutescência globosa, ovoide com 6-14 cm de comprimento, 5-11 cm de diâmetro, lisa com auréolas proeminentes, semelhante a Graviola ou jaca do Pará, porém menor, comestível, cheiro forte, gosto de menta [típica], coloração pardacenta quando madura. A espécie A. sericea Dun conhecida como “araticum do Pará” tem o mesmo uso popular.
O araticum-do-brejo (Annona glabra) é uma árvore não-pioneira nativa das restingas brasileiras.
Está na lista oficial da flora ameaçada de extinção de São Paulo[1] e do Rio Grande do Sul como criticamente em perigo[2]
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Bráulio Fernandes de Carvalho