Algodão-de-seda

Nome cientifico: Calotropis procera (Aiton).

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Seda (PE), hortência, ciume, flor-de-seda (CE), ciumeira, leiteiro(SP,MG), paininha-de-seda (SP), queimadeira (NE), janaúba.

Composição Química:

Glicosídeos cardioativos (calotropina) (Índia e África tropical),


Dados para Cultivo

Propagação: Sementes (na natureza esparramadas pelo vento).

Espaçamento: 3 X 3 m.

Época de Plantio: Primavera-verão (depende de água e calor).

Época Colheita: Ano todo dependendo umidade, antes florescimento, folhas, raiz, látex.


Informações Gerais

Contra Indicações:

Existem indicações de sua toxidez. Ver dados em Algodoeiro. As mulheres grávidas devem evita-la por ser abortiva


Uso Medicinal

Uso Normal:

Decoção de suas folhas possuem propriedades anti-reumáticas e tranquilizante (uso popular). Na África seu uso inclui epilepsia, histeria, câimbra, câncer, feridas, lepra (hanseníase), elefantíase, febre, gota, picada de cobra.
Estudo recentes indicam em animais de laboratório potencialidade de uso do látex para atividade proteolítica e extrato de suas raízes como anti-inflamatória e ação analgésica.

Características:

Arbusto perene, ereto, pouco ramificado, fortemente lactescente, com casca esponjosa, com 1,5 a 3 m altura, provavelmente nativa da Índia e bem instalada no Brasil e regiões semi-áridas da América . Folhas grandes, subcoriáceas, com tomento esbranquiçado na face inferior, medindo 15 a 30 cm comprimento, flores arroxeadas, dispostas em inflorescências fasciculadas terminais. Os frutos são cápsulas infladas, globosas, grandes, com sementes sendo disseminadas pelos ventos.

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