Alfavacão

Nome cientifico: Ocimmum gratissimum L.; Ocimum officinalis; O. guieneense.

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Alfavaca, alfavaca-cravo.

Composição Química:

Eugenol (77,3% do óleo essencial), 1-8-cineol (12,1%), b-cariofileno (2,3%), Z-ocimeno (2,1%), sucedâneo do óleo de cravo-da-índia.


Dados para Cultivo

Propagação: Sementes.

Espaçamento: 1,5x1,5 quando em canteiros irrigados.

Época de Plantio: Importada mas com adaptação de planta nativa.

Época Colheita: Folhas no início do florescimento, ano todo em canteiros irrigados.


Informações Gerais

Contra Indicações:

Na pesquisa feita não foi citada nenhuma contra indicação para seu uso.

Valor Alimenticio:

Por ter seu aroma muito parecido com cravo-da-índia, é muito usado como condimento substituto, e para preparar licores e para substituir o óleo do cravo-da-índia.

Observações:

O Eugenol tem maior concentração se a planta for colhida das 11 as 13 horas do dia
Fonte (Universidade do Ceará).


Uso Medicinal

Uso Principal:

Dirceu/Lorenzi/Degmar:
Medicina caseira usa folhas em banhos para: antigripal principalmente para crianças (é um poderoso balsâmico (na forma de banhos do infuso das folhas), expectorante e anti-séptico pulmonar, quando colhido no fim do dia), em casos de desequilíbrio emocional, nervosismo em crianças, paralisia por razões nervosas. Internamente na forma de chá de folhas para: sudorífero e diurético, como carminativo (eliminando gases). Seu óleo essencial age como bactericida e analgésico em odontologia (devido ao eugenol).

Uso Normal:

Mal hálito; bactericida bucal (Stafilococcus); como fungicida (Aspegillus).

Características:

Pequeno arbusto , aromático, com até 1 m altura, ereto, folhas ovalo-lanceoladas, com bordas dentadas, membranáceas, com flores pequenas, roxo-pálidas, colocadas em racemos paniculados eretos e em geral em grupos de 3. Fruto tipo cápsula, pequeno, com cerca de 4 sementes esféricas. Tem aroma forte que lembra o do cravo-da-índia. Originária do oriente mas tão bem adaptado no Brasil que aparece como espécie nativa.

Foto:

Foto 2: