Alfavaca (Manjericão-cheiro-de-anis) Atroverã

Nome cientifico: Ocimum selloi(Labiaceae).

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Atroverã, atroveran, remédio-do-vaqueiro, erva-real, manjericão-dos-cozinheiros, elexir-paregórico, segurelha. [Ufla-Faepe- Perreira Pinto; Lorenzi]

Composição Química:

Óleo essencial (anetol, que confere o cheiro de anis; estragol, linalol, lineol, alcanfor, eugenol, cineol, pineno, timol), taninos, saponinas, flavonóides, ácido cafeico e esculosídeo.
[Ufla-Faepe- Perreira Pinto; Lorenzi]


Dados para Cultivo

Propagação: Sementes e enraizamento de ramos herbáceos.

Espaçamento: 0,7X0,5 m canteiros.

Época de Plantio: Primavera-verão, depende de água e calor.

Época Colheita: No início do florescimento; inflorescências, folhas; raiz período pré-florescimento.


Informações Gerais

Contra Indicações:

Não deve ser usado durante a gestação.

Valor Alimenticio:

Cultivada em todo centro-sul como planta condimentar (tempero) e medicinal .


Uso Medicinal

Uso Principal:

Ação anti-espasmódica, tônica estomacal, carminativa, estimulante, galactógena, anti-séptica intestinal, diurética, emenagoga, estomáquica, anti-helmíntica. Combate as contrações musculares bruscas do estômago e os gases intestinais. É empregada nas afecções das vias respiratórias; na forma de gargarejos pode curar amigdalites, faringites, laringites e aftas. Usada também como antiasmático devido sua ação anti-espasmódica (diminui a atividade cérebro-espinhal após ter sido estimulada). Combate as ansiedades que se manifestam através de espasmos musculares, sendo assim utilizada no tratamento de insônias. Através da sua ação galactógeno, tem a propriedade de estimular fortemente a secreção láctea, podendo normalizar a lactação em nutrizes com problemas de aleitamento. É um tônico do sistema nervoso central e do córtex da supra renal.Uso de folhas flores e raiz.
[Ufla-Faepe- Perreira Pinto;
Lorenzi]

Uso Normal:

Dirceu/Lorenzi/Degmar:
Uso caseiro [folhas, flores e raízes] para tratar cólicas, má digestão, febre, tosse, digestivo-estomacais, hepato-biliares, nos gases intestinais, gastrite, infecções bacterianas e parasitas intestinais, vômitos, bronquite, gripe, febre, resfriado: uma colher de sobremesa de folhas e flores picadas em uma xícara de chá de água não clorada fervente. O cataplasma feito de folhas é utilizado para curar feridas em uso externo. O xarope é feito das raízes, folhas e flores preparando-se o infuso mais concentrado acrescido de açúcar cristal, na dose de 1 colher de sopa 3 vezes ao dia (crianças, usar metade) e é usado para ajudar na tuberculose (tosse), e as afecções respiratórias e pulmonares [xarope de raiz]. Para acalmar dores de ouvido, introduz-se uma folha jovem ou um algodão embebido no suco da planta no pavilhão do ouvido. Chá das folhas ou as sementes em maceração são usados para fazer compressas sobre o bico dos seios rachados durante a lactação.
[Ufla-Faepe- Perreira Pinto;
Lorenzi]

Uso Normal:

Com erva-de-santa-maria e MAIS VIDA [formula fitoterápica de Dirceu Abdala com as seguintes plantas: babaçu (folíolo), babosa (folha e goma), bardana (folha), espinheira-santa (folha), ipê-roxo (casca e folha), rosa – branca (pétalas), túia (folha e ramos verdes), boldo brasileiro (folha e ramo), é utilizada na tuberculose.

Características:

Aromático, perene, subarbusto ereto, ramificado, com cerca de 80 cm altura, nativo do sul do Brasil, folhas simples, opostas, membranáceas, com cheiro semelhante ao do anis, flores pequenas, brancas, em racemos terminais curtos, frutos são aquênios de cor escura, vivendo bem em solos bem drenados e a meia sombra.
[Ufla-Faepe- Perreira Pinto;
Lorenzi]

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