Nome cientifico: Rosmarinus officinalis L.
Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Alecrim-rosmarino, alecrim-da-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-de-cheiro, rosmarino, alecrim-do-campo, alecrim-da-horta, alecrim-de-casa, erva-cooada, erva-da-graça, flor-de-olimpo, rosa-marinha, rosmarinho, alecrim-comum, alecrim-de-jardim.
Composição Química:
Óleos essenciais que tem cheiro aromático canforáceo (cineol, borneol, pipeno, acetato de bornila, alfa-pineno, na primavera. No outono: dextrogira, canfeno, cânfora, eucaliptol). Saponina, ácidos orgânicos e flavonoides. Diterpenos amargos (rosmaricina); taninos; colina; saponina ácida; ácidos orgânicos- ácido cafeico; pigmentos, triterpenoides.
Dados para Cultivo
Propagação: Sementes, estacas das pontas dos ramos .
Espaçamento: 1 x 1m (efetuando-se podas para colheita ramos).
Época de Plantio: Prim-verão (condições de chuva-irrigação e calor).
Época Colheita: Folhas, ramos no início do aparecimento das flores, diversas épocas no ano.
Informações Gerais
Contra Indicações:
Quando usada em doses elevadas, por muito tempo, pode provocar gastroenterite ou nefrite (compromete estômago e rins). Não deve ser usada por mulheres grávidas (pode ser abortivo), homens com problema de próstata, e pessoas com diarreia. Seu uso durante a noite pode alterar o sono . Apesar de não ser fortemente tóxica, a ingestão de grandes quantidades pode provocar sono profundo, espasmos, gastroenterite, sangue na urina, irritação nervosa, e em doses muito grandes até a morte.
Segundo Dr. Brüning, é abortiva. Pode causar nefropatias em doses altas por tempo prolongado (Dr. Ferro)
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Dr A. C. orienta NÃO INGERIR O ÓLEO ESSENCIAL SEM ACOMPANHAMENTO MÉDICO
Valor Alimenticio:
Pode ser usada em temperos em carnes e saladas.
Observações:
É boa planta companheira para hortas e jardins por repelir pragas.
Uso Medicinal
Uso Principal:
Uso interno, tisana, infusão (uma colher de chá das folhas, cerca de 2 gramas em uma xícara média de água fervente sem cloro- dose 1 xícara, 3 vezes ao dia); ou tintura: atua fortemente no coração fortalecendo a musculatura cardíaca; hipertensão, dor de cabeça, dismenorreia, perda de apetite, antitumoral, cistite, diminui os gases intestinais; enterocolites, hemorroidas inflamadas, debela a febre do tifo, poderosa ação antisséptica, tônico do fígado e vesícula biliar. Uso externo, na forma de compressa: 3 xícaras de chá de folhas em 1 litro de água, ferver 5 minutos: cicatrizante, gota, reumatismo e abcessos, furúnculos, furunculose (ativa a circulação), antimicrobiana contra Staphylococus e Monilia , estimulante do couro cabeludo. Uso interno, infusão, dose normal: atua em diversas doenças nervosas; histeria; fortalece a memória fraca e eleva a moral dos deprimidos (esgotamento físico e mental). Por ser excitante o chá não deve ser tomado a noite para não comprometer o sono. Dose normal: folhas, 15 gramas por litro de água. Beber 4 a 5 xícaras ao dia. Para banho, recomenda-se 20 gotas da tintura para 1 litro de água (bom para fortalecer crianças). Para compressas ferve-se um litro de água com 3 raminhos até evaporar a metade. Molha-se um pano e coloca-se em cima do abcesso, trocando-o assim que esfriar. Pomadas são preparadas usando-se 10 partes de gordura vegetal e uma parte de suco de alecrim. O chá das folhas deve ser tomado na quantidade de duas colheres de sopa , de 10 em 10 minutos até o problema ser aliviado, colabora na digestão difícil; atua como vasodilatadora.
Uso Normal:
Uso interno, folhas, tisana, (5 a 10 g / litro): debela a febre do tifo e febres intermitentes; reumatismo; dor de cabeça (origem digestiva), enxaqueca, como digestivo, dores reumáticas, contusões, afecções hepáticas, afecções das vias respiratórias, sinusite, gripe, afonia, tosses, bronquites, asma, coqueluche, dismenorreia, diabete, pressão baixa, anemia, inapetência, cansaço físico e mental. Uso externo, decoto, banhos de corpo inteiro ou locais: reumatismo, feridas, úlceras. É emenagogo ou seja estimula a menstruação. Banha os pés dos romeiros em Santiago Compostela e que tomam seu chá para fortalecer. Os gregos antigos a colocavam atrás das orelhas para problemas de memória fraca pelos seus óleos aromáticos. Bom analgésico e alivia quadros de reumatismo, sem apresentar efeitos sedativos. Ajuda abaixar níveis de colesterol no sangue. Usado para risagem dos cabelos e massagem do couro cabelo nos casos de queda excessiva de cabelos (calvície precoce – medicina chinesa) . Atua no sistema nervoso central principalmente nos casos de redução de funções – perda de olfato, deficiência visual, comprometimento na fala, casos de paralisia temporária em que os nervos motores são afetados. Por ser excitante o chá não deve ser tomado a noite para não comprometer o sono. Externamente ajuda desinfetar feridas e ajuda na velocidade da cicatrização. Dose normal: folhas, 15 gramas por litro de água. Beber 4 a 5 xícaras ao dia. Para banho, recomenda-se 20 gotas da tintura para 1 litro de água (bom para fortalecer crianças). Para compressas ferve-se um litro de água com 3 raminhos até evaporar a metade. Molha-se um pano e coloca-se em cima do abcesso, trocando-o assim que esfriar. Pomadas são preparadas usando-se 10 partes de gordura vegetal e uma parte de suco de alecrim. O chá das folhas deve ser tomado na quantidade de duas colheres de sopa , de 10 em 10 minutos até o problema ser aliviado.
Na ilha grega de Icaria, é usado fartamente um chá composto da salvia, juntamente hortelã-rasteira e alecrim, adoçado com mel e com pequeno consumo de qualquer tipo de carne com muito uso de azeite de azeitona. Esta ilha é famosa por manter uma população bastante longeva e com boa saúde até idade avançada.
[fonte: TV Globo, julho de 2014]
Dr A.C. indica >>bons resultado em reparação de nervos; idem em atividade anticâncer ; melhora memória e concentração; idem na depressão leve e moderada;
Características:
As plantas cultivadas com muitos cuidados nos jardins tem menor valor medicinal que as espontâneas. Originária da Europa Central (Mediterrâneo) . Conhecida desde o século XVII. Arbusto perene com cerca de 0,5 a 2 metros, folhas opostas, sésseis, simples, lineares, coriáceas, cor esbranquiçada na parte inferior e cor verde escura na parte superior; flores hermafroditas azul-clara e esbranquiçadas, reunidas em inflorescência axilares, são procuradas pelas abelhas. Prefere climas quentes com dias longos, não tolera invernos rigorosos e longos e ventos fortes. Umidade elevada e frio diminuem a produção de aromáticos. Bom extrator de nutrientes, pode se dar bem em solos pobres e arenosos, nos quais produzem mais aromáticos, mas com pH ideal 6,5 (calagem anual). Pode florescer o ano inteiro, muito procuradas por abelhas. Planta pode viver até 10 anos.
Na antiguidade era associada com a amor e morte por isso era plantada nas soleiras das portas. A Igreja Católica as queimava junto com incenso. Cresce nativa em solos pedregosos do Mediterrâneo e norte da África. Prefere clima mais seco, ensolarado e fresco. Não gosta de locais com pouco sol, muita umidade e frio. Existem mais de 10 variedades desta planta sendo cultivados atualmente, para o mesmo uso mas com aromas diferentes.
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