Açucena

Nome cientifico: Hippeastrum puniceum

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Açucena-laranja, amarilis, cebola-berrante.

Composição Química:

Hipagina ou pancracina (alcaloide fenatridínico), alcaloides: licorina, vittarina, possivelmente responsáveis por sua toxidade as vezes elevada. Herosídeo do campferol, xilose.


Dados para Cultivo

Propagação: Bulbos.

Espaçamento: 0,5 x 0,5 m (canteiros).

Época de Plantio: Primavera-verão - com chuvas.

Época Colheita: Ano todo nos plantios comerciais irrigados em estufas.


Informações Gerais

Contra Indicações:

Os alcaloides licorina e vittaria podem ser tóxicos quando em doses acima das convenientes.

Observações:

As espécies Hippeastrum estão ameaçadas de extinção, o que nos obriga a cultiva-las com critério.


Uso Medicinal

Uso Normal:

Uso externo, como cataplasma como emolientes para supuração de tumores. Na forma de óleo, emprega-se nas nevralgias e dores de ouvido (República Dominicana). A licorina tem propriedades analgésica, antitumoral, antifúngica, antiviral, emética, hipotensora e estimulante respiratório. A xilose das folhas mesmo em doses diminutas, age como hipotensora.

Características:

Planta herbácea bulbosa, decídua durante o inverno, acaule, de 30-40 cm de altura, nativa em quase todo Brasil. Folhas rosuladas basais, lanceoladas e canaliculadas, de cerca de 40 cm de comprimento, desaparecendo em todo inverno. Flores grandes, vermelho-alaranjadas, com a garganta branca em forma de estrela, reunidas em grupos de 2-4 na extremidade de uma haste floral oca de cerca de 30-40 cm de comprimento, surgida diretamente do bulbo. Os bulbos são semelhantes a uma cebola.

Foto:

Foto 2: