Abutúia

Nome cientifico: Cissampelos pareira L. Cissampelos glaberrim; C. vitis; Chondodendron platiphyllum

Sinonímia (NO BRASIL, PELAS DIMENÇÕES TERRITORIAIS DO NOSSO PAIS, É NORMAL A REPETIÇÃO DE NOMES COMUNS DE PLANTAS TOTALMENTE DIFERENTES EM DIFERENTES PARTES DO PAIS): Abutua, abútua, verbasco, butua, parreira-brava; parreira-do-mato; uva-do-rio-apa; bútua, abuta.

Composição Química:

Saponinas, esteróis, triterpenos, óleos etéreos, politerpenos, polifenóis, “tetrandrina”.


Dados para Cultivo

Propagação: Espécie nativa - provável semente.

Espaçamento: Cresce naturalmente - nativa - sem dados agronômico.

Época de Plantio: Nativa - nasce sozinha.

Época Colheita: Folhas, casca, raiz (ano todo, ver condições adequadas para cada órgão).


Uso Medicinal

Uso Principal:

Seu uso é muito antigo pelos indígenas, principalmente para problemas de mulheres. Usa-se folhas, cascas e raízes para problemas menstruais, dores pré e pós natal, para estancar hemorragias uterinas. Tem uma substância chamada “tetrandina” com comprovados efeitos analgésicos e anti-inflamatórios” e febrífugo.

Uso Normal:

Usa-se para diminuir as dores (analgésico oral), febres, diurética, expectorante, emenagogo, diminuir as febres, prevenir riscos de aborto, aliviar menorragia, estancar hemorragias uterinas, inflamações dos testículos, problemas renais menores, como broncodilatadora.
Segundo A. Balbachas: dispepsias; desopilação do fígado; hidropsia; reumatismo.

Características:

Planta dioica, trepadeira, de base lenhosa, com ramos de vários metros de comprimento, subindo até o topo de grandes árvores. Folhas simples, arredondadas, peltadas, glabras na face superior e revestidas por pelos sedosos na inferior, flores pequenas, amareladas, quando femininas com uma sépala e 1 pétala, e quando masculinas com 4 sépalas e 4 pétalas, frutos são drupas globosas, vermelhas de superfície híspida.
Nativa do Brasil, aonde ocorrem muitas espécies com usos semelhantes.

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