Insuficiência renal (ajuda nos sintomas)

Plantas Relacionadas na Literatura : Bardana; orelha de gigante, Cavalinha , Conta-de-lágrimas , Mandacaru , Pororoca , Quebra-pedra  .
Sintomas e Causas : A insuficiência renal é a alteração da função dos rins na qual esses órgãos são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são muitas, algumas das quais acarretam uma diminuição rápida da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras acarretam uma diminuição gradual da função renal (insuficiênciacia renal crônica).
Insuficiência Renal Aguda A insuficiência renal aguda é a diminuição rá-pida da capacidade dos rins de eliminar as substâncias tóxicas presentes no sangue, acarretando um acúmulo de produtos da degradação metabólica (p.ex., uréia) no sangue. A insuficiência renal aguda pode ocorrer em decorrência de qualquer condição que diminua o suprimento sanguíneo aos rins, que obstrua o fluxo de urina após ela haver deixados os rins ou que lesa os rins. As substâncias tóxicas podem lesar os rins. Essas substâncias tóxicas podem ser me-dicamentos/drogas, venenos, cristais precipitados na urina e anticorpos que reagem contra os rins.
Sintomas e Diagnóstico Os sintomas dependem da gravidade da insuficiência renal, de sua velocidade de progressão e de sua causa básica. A condição que acarreta a lesão renal, freqüentemente produz sintomas graves não relacionados aos rins. Por exemplo, a febre alta, o choque, a in-suficiência cardíaca e a insuficiência hepática podem ocorrer antes da insuficiência renal e podem ser mais graves que qualquer um dos sintomas da insuficiência renal. Algumas das condições que causam insuficiência renal aguda também afetam outras partes do corpo. Por exemplo, a granulomatose de Wegener, a qual lesa os vasos sanguíneos renais, também pode lesar vasos sanguíneos pulmonares, acarretando a tosse com expectoração sanguinolenta. As erupções cutâneas são típicas de algumas causas de insuficiência renal aguda como, por exemplo, a poliarterite, o lúpus eritematoso sistêmico e algumas drogas tóxicas.hidronefrose pode causar insuficiência renal aguda em decorrência da obstrução do fluxo urinário. O refluxo da urina para o interior do rim faz com que a área coletora de urina (pelve renal) distenda, causando uma dor tipo cólica de intensidade variável (de leve a excruciante), normalmente localizada no flanco. Aproximadamente 10% dos indivíduos apresentam sangue na urina. O médico suspeita de uma insuficiência renal aguda quando o débito urinário diminui. A dosagem da concentração de creatinina e de ureia no sangue (produtos da degradação metabólica presentes no sangue que são normalmente eliminados pelos rins) ajudam a ratificar o diagnóstico. Um aumento progressivo da concentração de creatinina indica insuficiência renal aguda. Durante o exame físico, o médico avalia os rins para determinar se ocorreu um aumento no ta-manho desses órgãos ou se eles são dolorosos à palpação. A estenose (estreitamento) da artéria principal que irriga um rim pode produzir um ruído como de uma corrente (sopro), o qual pode ser auscultado com o auxílio de um estetoscópio colocado na altura dos rins. Quando é detectado um aumento da bexiga, o médico pode passar uma sonda para verificar se ela contém um excesso de urina. Sobretudo nos homens idosos, o fluxo urinário normalmente é obstruído ao nível da saída da bexiga (a abertura da bexiga para a uretra). Conseqüentemente, a bexiga dilata e a urina reflui, lesando os rins. Quando existe a suspeita de uma obstrução, o médico realiza um exame retal e um exame ginecológico para verificar se uma massa em uma dessas regiões pode estar causando a obstrução. Os exames laboratoriais podem ajudar a indicar com maior precisão a causa e o grau da insuficiência renal. Primeiramente, a urina é minuciosamente examinada. Quando a insuficiência renal é causada por um suprimento sanguíneo inadequado ou por uma obstrução urinária, a urina geralmente parece normal. No entanto, quando a causa da insuficiência é um problema intrarenal, a urina pode conter sangue ou aglomerados de eritrócitos ou de leucócitos. Além disso, a urina pode conter grande quantidade de proteínas ou tipos de proteínas que não estão normalmente presentes. Comumente, os exames de sangue revelam concentrações anormalmente elevadas de uréia e de creatinina e desequilíbrios metabólicos como, por exemplo, uma acidez anormal (acidose), uma concentração elevada de potássio (hipercalemia) e uma concentração baixa de sódio (hiponatremia). Os exames de diagnóstico por imagem (p.ex., ultra-sonografia e a tomografia computado-rizada) dos rins são úteis. Radiografias das artérias ou veias renais (angiografias) podem ser realizadas quando a causa suspeita é a obstrução de vasos sanguíneos. A ressonância magné-tica (RM) pode ser realizada quando o uso de contraste (substância radiopaca) é muito perigoso. Quando esses estudos não revelam a causa da insuficiência renal, pode ser necessária a realização de uma biópsia. Principais Causas de Insuficiência Renal Aguda Problema Causas Possíveis Suprimento sanguíneo insuficiente aos rins • Sangue insuficiente devido a uma perda de sangue, à desidratação ou a uma lesão física que obstrui os vasos sanguíneos • O bombeamento cardíaco é muito fraco (insuficiência cardíaca) • Pressão arterial extremamente baixa (choque) • Insuficiência hepática (síndrome hepatorrenal) Obstrução do fluxo urinário • Próstata aumentada de tamanho • Tumor comprimindo o trato urinário Lesões no interior do rim • Reações alérgicas (p.ex., contrastes utilizados em estudos radiográficos) • Substâncias tóxicas • Distúrbios que afetam as unidades de filtração (néfrons) dos rins • Artérias ou veias obstruídas no interior dos rins • Cristais, proteínas ou outras substâncias nos rins
Tratamento A insuficiência renal aguda e suas complicações imediatas podem freqüentemente ser tratadas com sucesso. A taxa de sobrevida varia de menos de 50% para os indivíduos com falência de múltiplos órgãos a aproximadamente 90% dos indivíduos com diminuição do suprimento suprimento aos rins devido a uma perda líquida do organismo decorrente de um sangramento, de vômitos ou de uma diarreia. Freqüentemente, para permitir que os rins curem por si mesmos é apenas um tratamento simples mas meticuloso. O consumo de água deve ser limitado à reposição do volume perdido pelo organismo. O peso corpóreo é controlado diariamente, para monitorizar o consumo de água. Um ganho de peso de um dia para outro significa que o indivíduo está consumindo líquido em excesso Além dos nutrientes com glicose e com carboidratos altamente concentrados, certos aminoácidos (componentes constituintes das proteínas) são administrados pela via oral ou intravenosa para manutenção de concentrações adequadas de proteínas. O consumo de substâncias eliminadas pelos rins deve ser rigorosamente limitado, incluindo muitos medicamentos (p.ex., digoxina e certos antibióticos). Como os antiácidos que contêm alumínio ligam o fósforo nos intestinos, esses medicamentos podem ser administrados para evitar o aumento excessivo da concentração sérica de fósforo. Algumas ve-zes, o sulfonato de poliestireno sódico é administrado pela via oral ou retal para tratar a concentração elevada de potássio no sangue. A insuficiência renal pode ser tão grave a ponto de exigir a diálise, para evitar lesões graves de outros órgãos e para controlar os sintomas. Nesses casos, a diálise é iniciada assim que pos-sível após o estabelecimento do diagnóstico. A diálise pode ser necessária apenas temporariamente como ajuda até os rins recuperarem a sua função, o que normalmente pode levar alguns dias ou algumas semanas. Por outro lado, quando os rins encontram-se muito lesados e a sua recuperação é impossível, a diálise pode ser necessária indefinidamente, exceto se for realizado um transplante renal. Insuficiência Renal Crônica A insuficiência renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva da função renal que acarreta o acúmulo de produtos da degradação metabólica no sangue (azotemia). A lesão aos rins, causada por muitas doenças, pode levar a danos irreversíveis. Causas de Insuficiência Renal Crônica •Hipertensão arterial •Obstrução do trato urinário •Glomerulonefrite •Alterações renais (p.ex., rim policístico) •Diabetes mellitus •Distúrbios auto-imunes (p.ex., lúpus eritematoso sistêmico) A lesão renal, causada por muitas doenças, pode acarretar danos irreversíveis. Sintomas Na insuficiência renal crônica, os sintomas manifestam-se lentamente. Inicialmente, o indivíduo é assintomático. A função renal anormal pode ser detectada apenas através de exames laboratoriais. O indivíduo com uma insuficiência renal leve a moderada pode apresentar apenas sintomas leves, apesar do aumento de ureia, um produto da degradação metabólica, no sangue. Neste estágio, o indivíduo pode apresentar uma urgência miccional noturna, necessitando urinar várias vezes durante a noite (noctúria), pois os rins não conseguem absorver água da urina para concentrá-la do modo que eles normalmente fazem durante à noite. Conseqüente-mente, os volumes urinários são maiores. Freqüentemente, o indivíduo com insuficiência renal apresenta hipertensão arterial, pois os rins não conseguem eliminar o excesso de sal e água. A hipertensão arterial pode acarretar um acidente vascular cerebral (derrame cerebral) ou uma insuficiência cardíaca. À medida que a insuficiência renal progride e ocorre um acúmulo de substâncias tóxicas no sangue, o indivíduo pode apresentar fadiga, cansaço fácil e comprometimento do estado mental. À medida que aumenta o acúmulo de substâncias tóxicas, ele pode apresentar sintomas nervosos e musculares como, por exemplo, espasmos musculares, fraqueza muscular e câimbras. Além disso, o indivíduo também pode apresentar uma sensação de formigamento nas extremidades e perder a sensibilidade em certas áreas. Quando a hipertensão arterial ou as alterações químicas do sangue causam disfunção cerebral, o indivíduo pode apresentar crises convulsivas. O acúmulo de substâncias tóxicas também afeta o trato digestivo, causando perda do apetite, náusea, vômito, inflamação do revestimento da boca (estomatite) e um sabor desagradável na boca. Estes sintomas podem acarretar desnutrição e perda de peso. Os indivíduos com insuficiência renal avançada comumente apresentam úlceras e sangramento intestinais. A pele pode apresentar uma coloração amarelo-acastanhada e, ocasionalmente, a concentração de uréia encontra-se tão elevada a ponto de ocorrer a cristalização dessa substância do suor, formando um pó branco sobre a pele (geada de ureia, desidrose cristalina). Alguns indivíduos com insuficiência renal crônica apresentam um prurido generalizado muito desconfortável. Diagnóstico A insuficiência renal crônica é diagnosticada através de exames de sangue. Tipicamente, o sangue torna-se moderadamente ácido (acidose). Dois produtos da degradação metabólica, a ureia e a creatinina, as quais são normalmente filtradas pelos rins, acumulam-se no sangue. A concentração de cálcio diminui e a de fosfato aumenta. A concentração de potássio no sangue permanece normal ou aumenta discretamente. Contudo, ela pode tornar-se perigosamente elevada. O volume urinário tende a permanecer igual (geralmente, 1 a 4 litros por dia), independentemente da quantidade de líquido ingerida. Normalmente, o indivíduo apresenta uma anemia moderada. A uriná lise (análise da urina) pode detectar muitas alterações, incluindo células e concentrações de sais anormais.
Fonte: A insuficiência renal é a alteração da função dos rins na qual esses órgãos são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. As causas da insuficiência renal são muitas, algumas das quais acarretam uma diminuição rápida da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras acarretam uma diminuição gradual da função renal (insuficiência renal crônica). Insuficiência Renal Aguda A insuficiência renal aguda é a diminuição rá-pida da capacidade dos rins de eliminar as substâncias tóxicas presentes no sangue, acarretando um acúmulo de produtos da degradação metabólica (p.ex., ureia) no sangue. A insuficiência renal aguda pode ocorrer em de-corrência de qualquer condição que diminua o suprimento sangüíneo aos rins, que obstrua o flu-xo de urina após ela haver deixados os rins ou que lesa os rins. As substâncias tóxicas podem lesar os rins. Essas substâncias tóxicas podem ser me-dicamentos/drogas, venenos, cristais precipitados na urina e anticorpos que reagem contra os rins. Sintomas e Diagnóstico Os sintomas dependem da gravidade da insu-ficiência renal, de sua velocidade de progressão e de sua causa básica. A condição que acarreta a lesão renal, freqüen-temente produz sintomas graves não relacionados aos rins. Por exemplo, a febre alta, o choque, a in-suficiência cardíaca e a insuficiência hepática po-dem ocorrer antes da insuficiência renal e podem ser mais graves que qualquer um dos sintomas da insuficiência renal. Algumas das condições que causam insuficiência renal aguda também afetam outras partes do corpo. Por exemplo, a granulo-matose de Wegener, a qual lesa os vasos sangüíneos renais, também pode lesar vasos sangüíneos pul-monares, acarretando a tosse com expectoração sanguinolenta. As erupções cutâneas são típicas de algumas causas de insuficiência renal aguda como, por exemplo, a poliarterite, o lúpus eritematoso sistêmico e algumas drogas tóxicas. A hidronefrose pode causar insuficiência renal aguda em decorrência da obstrução do fluxo urinário. O refluxo da urina para o interior do rim faz com que a área coletora de urina (pelve renal) distenda, causando uma dor tipo cólica de inten-sidade variável (de leve a excruciante), normal-mente localizada no flanco. Aproximadamente 10% dos indivíduos apresentam sangue na urina. O médico suspeita de uma insuficiência renal aguda quando o débito urinário diminui. A dosa-gem da concentração de creatinina e de uréia no sangue (produtos da degradação metabólica presentes no sangue que são normalmente eli-minados pelos rins) ajudam a ratificar o diagnós-tico. Um aumento progressivo da concentração de creatinina indica insuficiência renal aguda. Durante o exame físico, o médico avalia os rins para determinar se ocorreu um aumento no ta-manho desses órgãos ou se eles são dolorosos à palpação. A estenose (estreitamento) da artéria principal que irriga um rim pode produzir um ruído como de uma corrente (sopro), o qual pode ser auscultado com o auxílio de um estetoscópio colocado na altura dos rins. Quando é detectado um aumento da bexiga, o médico pode passar uma sonda para verificar se ela contém um excesso de urina. Sobretudo nos homens idosos, o fluxo urinário normalmen-te é obstruído ao nível da saída da bexiga (a aber-tura da bexiga para a uretra). Conseqüentemen-te, a bexiga dilata e a urina reflui, lesando os rins. Quando existe a suspeita de uma obstrução, o médico realiza um exame retal e um exame gine-cológico para verificar se uma massa em uma dessas regiões pode estar causando a obstrução. Os exames laboratoriais podem ajudar a indicar com maior precisão a causa e o grau da insufi-ciência renal. Primeiramente, a urina é minucio-samente examinada. Quando a insuficiência renal é causada por um suprimento sangüíneo inadequa-do ou por uma obstrução urinária, a urina geral-mente parece normal. No entanto, quando a causa da insuficiência é um problema intra-renal, a urina pode conter sangue ou aglomerados de eritrócitos ou de leucócitos. Além disso, a urina pode conter grande quantidade de proteínas ou tipos de prote-ínas que não estão normalmente presentes. Comumente, os exames de sangue revelam concentrações anormalmente elevadas de uréia e de creatinina e desequilíbrios metabólicos como, por exemplo, uma acidez anormal (acidose), uma concentração elevada de potás-sio (hipercalemia) e uma concentração baixa de sódio (hiponatremia). Os exames de diagnóstico por imagem (p.ex., ultra-sonografia e a tomografia computado-rizada) dos rins são úteis. Radiografias das arté-rias ou veias renais (angiografias) podem ser realizadas quando a causa suspeita é a obstru-ção de vasos sangüíneos. A ressonância magné-tica (RM) pode ser realizada quando o uso de contraste (substância radiopaca) é muito peri-goso. Quando esses estudos não revelam a cau-sa da insuficiência renal, pode ser necessária a realização de uma biópsia. Principais Causas de Insuficiência Renal Aguda Problema Causas Possíveis Suprimento sanguíneo insuficiente aos rins • Sangue insuficiente devido a uma perda de sangue, à desidratação ou a uma lesão física que obstrui os vasos sangüíneos • O bombeamento cardíaco é muito fraco (insuficiência cardíaca) • Pressão arterial extremamente baixa (choque) • Insuficiência hepática (síndrome hepatorrenal) Obstrução do fluxo urinário • Próstata aumentada de tamanho • Tumor comprimindo o trato urinário Lesões no interior do rim • Reações alérgicas (p.ex., contrastes utilizados em estudos radiográficos) • Substâncias tóxicas • Distúrbios que afetam as unidades de filtração (néfrons) dos rins • Artérias ou veias obstruídas no interior dos rins • Cristais, proteínas ou outras substâncias nos rins Tratamento A insuficiência renal aguda e suas complica-ções imediatas podem freqüentemente ser tra-tadas com sucesso. A taxa de sobrevida varia de menos de 50% para os indivíduos com falência de múltiplos órgãos a aproximadamente 90% dos indivíduos com diminuição do suprimento su-primento aos rins devido a uma perda líquida do organismo decorrente de um sangramento, de vômitos ou de uma diarréia. Freqüentemente, para permitir que os rins cu-rem por si mesmos é apenas um tratamento sim-ples mas meticuloso. O consumo de água deve ser limitado à reposição do volume perdido pelo organismo. O peso corpóreo é controlado diaria-mente, para monitorizar o consumo de água. Um ganho de peso de um dia para outro significa que o indivíduo está consumindo líquido em exces-so. Além dos nutrientes com glicose e com carboidratos altamente concentrados, certos aminoácidos (componentes constituintes das pro-teínas) são administrados pela via oral ou intravenosa para manutenção de concentrações adequadas de proteínas. O consumo de substân-cias eliminadas pelos rins deve ser rigorosamen-te limitado, incluindo muitos medicamentos (p.ex., digoxina e certos antibióticos). Como os antiácidos que contêm alumínio ligam o fósforo nos intestinos, esses medicamentos podem ser administrados para evitar o aumento excessivo da concentração sérica de fósforo. Algumas ve-zes, o sulfonato de poliestireno sódico é adminis-trado pela via oral ou retal para tratar a concen-tração elevada de potássio no sangue. A insuficiência renal pode ser tão grave a pon-to de exigir a diálise, para evitar lesões graves de outros órgãos e para controlar os sintomas. Nesses casos, a diálise é iniciada assim que pos-sível após o estabelecimento do diagnóstico. A diálise pode ser necessária apenas temporaria-mente como ajuda até os rins recuperarem a sua função, o que normalmente pode levar alguns dias ou algumas semanas. Por outro lado, quan-do os rins encontram-se muito lesados e a sua recuperação é impossível, a diálise pode ser ne-cessária indefinidamente, exceto se for realiza-do um transplante renal. Insuficiência Renal Crônica A insuficiência renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva da função renal que acarreta o acúmulo de produtos da degradação metabóli-ca no sangue (azotemia). A lesão aos rins, causada por muitas doenças, pode levar a danos irreversíveis. Causas de Insuficiência Renal Crônica •Hipertensão arterial •Obstrução do trato urinário •Glomerulonefrite •Alterações renais (p.ex., rim policístico) •Diabetes mellitus •Distúrbios auto-imunes (p.ex., lúpus eritematoso sistêmico) A lesão renal, causada por muitas doenças, pode acarretar danos irreversíveis. Sintomas Na insuficiência renal crônica, os sintomas manifestam-se lentamente. Inicialmente, o indi-víduo é assintomático. A função renal anormal pode ser detectada apenas através de exames laboratoriais. O indivíduo com uma insuficiên-cia renal leve a moderada pode apresentar ape-nas sintomas leves, apesar do aumento de uréia, um produto da degradação metabólica, no san-gue. Neste estágio, o indivíduo pode apresentar uma urgência miccional noturna, necessitando urinar várias vezes durante a noite (noctúria), pois os rins não conseguem absorver água da urina para concentrá-la do modo que eles nor-malmente fazem durante à noite. Conseqüente-mente, os volumes urinários são maiores. Fre-qüentemente, o indivíduo com insuficiência renal apresenta hipertensão arterial, pois os rins não conseguem eliminar o excesso de sal e água. A hipertensão arterial pode acarretar um aciden-te vascular cerebral (derrame cerebral) ou uma insuficiência cardíaca. À medida que a insuficiência renal progride e ocorre um acúmulo de substâncias tóxicas no sangue, o indivíduo pode apresentar fadiga, cansaço fácil e comprometimento do estado mental. À medida que aumenta o acúmulo de substâncias tóxicas, ele pode apresentar sintomas nervosos e musculares como, por exemplo, espasmos muculares, fraqueza muscular e câimbras. Além disso, o indivíduo também pode apresentar uma sensação de formigamento nas extremidades e perder a sensibilidade em certas áreas. Quando a hipertensão arterial ou as alterações químicas do sangue causam disfunção cerebral, o indivíduo pode apresentar crises convulsivas. O acúmulo de substâncias tóxicas também afeta o trato digestivo, causando perda do apetite, náusea, vômito, inflamação do revestimento da boca (estomatite) e um sabor desagradável na boca. Estes sintomas podem acarretar desnutrição e perda de peso. Os indivíduos com insuficiência renal avançada comumente apresentam úlceras e sangramento intestinais. A pele pode apresentar uma coloração amarelo-acastanhada e, ocasionalmente, a concentração de uréia encontra-se tão elevada a ponto de ocorrer a cris-talização dessa substância do suor, formando um pó branco sobre a pele (geada de uréia, uridrose cristalina). Alguns indivíduos com insuficiência renal crônica apresentam um prurido generalizado muito desconfortável. Diagnóstico A insuficiência renal crônica é diagnosticada através de exames de sangue. Tipicamente, o sangue torna-se moderadamente ácido (acidose). Dois produtos da degradação metabólica, a uréia e a creatinina, as quais são normalmente filtradas pelos rins, acumulam-se no sangue. A concentração de cálcio diminui e a de fosfato aumenta. A concentração de potássio no sangue permanece normal ou aumenta discretamente. Contudo, ela pode tornar-se perigosamente elevada. O volume urinário tende a permanecer igual (geralmente, 1 a 4 litros por dia), independentemente da quantidade de líquido ingerida. Normalmente, o indivíduo apresenta uma anemia moderada. A urinálise (análise da urina) pode detectar muitas alterações, incluindo células e concentrações de sais anormais.
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Tratamentos Fitoterápicos Propostos

Tratamentos Propostos : Segundo Dirceu (dirceu@paz.org.br), tomar a fórmula Insuficiência Renal , ou as plantas: mandacarú, pororoca, conta-de-lágrimas, bardana, quebra-pedra, cavalinha. No caso de preparados na forma aquosa usar: até 2 anos: 1 gota/kg; de 3 anos à 7 anos: uma colher de café; de 7 até 12 anos: uma colher de chá; mais de 12 anos : uma colher de sobremesa. Em todas as idades, usar 3 vezes ao dia. No caso de usar na forma de cápsulas contendo pó seco e moído da mistura de plantas indicadas ou de uma planta, tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, 15 minutos antes das refeições,”em estado de fome”, [prática que pode ser usada nas formulações aquosas] ou quando se fizer necessário

Dieta e Cuidados Recomendados : Dieta recomendada durante o tratamento: cortar margarinas, manteigas, carne vermelha, frituras gerais, refrigerantes (mesmo diet e tipo cola), todo tipo de gordura mesmo chocolates, usar leite desnatado com aveia fina (Oat brean), 2 vezes ao dia.